20- a gente não vai voltar

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Nós fizemos o jantar e enquanto estávamos comendo conversamos sobre coisas aleatórias.

- Gato... - falo enquanto ele come me preparando pra falar - hoje no trabalho o chefe do DELM veio falar comigo junto com o meu mentor.

- Aconteceu alguma coisa?

- É que... Eles me ofereceram uma oportunidade de trabalho no Brasil. - Ele para de comer olhando para mim.

- Que bom, gata fico feliz por você. - Ele sorri - por quanto tempo?

- Tempo indeterminado. - O sorriso em seu desaparece aos poucos.

- Você já aceitou? - nego com a cabeça - e vai aceitar?
- Eu... Eu não sei. - Ele quebra contato visual comigo voltando a olha para seu prato enquanto come.

Se eu ler a mente dele vai ser muito invasivo?

Olho para seu rosto tentando decidir se leio a mente dele enquanto o mesmo olhava para o prato enquanto comia.

- Tá lendo a minha mente? - ele pergunta sem tirar a atenção de seu prato.

- Não, mas queria. - ele olha pra mim sorrindo fraco.

- Não precisa ler minha mente. - George pega minha mãe dando a um beijo - estou inseguro sobre "deixar" você ir. Pois sei que um relacionamento a distância não ia durar, mas também não posso te prender aqui. É uma oportunidade pra sua vida e séria ótimo se você fosse. - George olha no fundo dos meu olhos e respira fundo - eu estou realmente muito feliz que tenha recebido essa proposta de viagem isso te daria oportunidades que jamais alguém imaginou, mas não quero te perder. - balando a cabeça positivamente com um sorriso e ele sorri beijando minha mão varias vezes.

Terminamos de jantar e com magia arrumamos a cozinha, nos preparamos para dormir e logo fizemos isso.

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No dia seguinte, eu acordei e acordei George, nós nos arrumamos e fomos para o trabalho.

- O que temos que fazer hoje é bem fácil. - Teodoro diz entrando sem ao menos bater na porta e deixando vários papéis em minha mesa.

- Se não aprender a bater antes de entrar, eu vou ser obrigada a arrancar a sua mão. Assim você não vai bater em nenhuma porta e também não vai trabalhar. O que acha? - Sorri gentilmente para ele que me olhou apreensivo.

- O que você acha de respeitar o seu mentor? Eu acho uma boa ideia. - Ele diz irônico.

- Se você fosse um velho de... Sei lá trinta anos, talvez?

- Tô quase chegando lá.

- É só três anos mais velho que eu. - pego a pilha de papéis a deixando perto de mim - O que aliás me deixa confusa como conseguiu o título de maior auror de Londres tendo só vinte e três anos? - ele se senta na poltrona em em frente a mesa principal.

- Talento, poder de persuasão, trabalho bem feito... Você escolhe. - ele diz sorrindo enquanto roda na cadeira - enfim hoje você do vai acompanhar alguns novos prisioneiro até Askaban.

- Acho que você quis dizer nós. - ele balança o dedo indicador de um lado para outro, dando a entender que não.

- O chefe pediu pra te preparar para quando for pro Brasil, eu não vou poder ir com você então... - ele se levanta e vai até a porta - aliás já aceitou? - Eu nego e ele continua saindo da sala.

- Téo espera!

- Ui, Téo... Desde quando viramos próximos? - ele sorri.

- Desculpe Teodoro. - falo irônica.

Por Que Ele? ~ George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora