Capítulo 17

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A miniatura de dragão no ombro da minha  irmã olhou para as imagens na parede, podem me chamar de louca, mas parecia relembrar um passado distante

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A miniatura de dragão no ombro da minha  irmã olhou para as imagens na parede, podem me chamar de louca, mas parecia relembrar um passado distante.

- _Tudo começou a milênios atrás, quando meu irmão achou que seria divertido gastar energia e poder para criar um mundo, claro que eu fui contra a toda essa ideia, mas ele não me ouviu e continuou com essa ideia maluca, um tempo depois a ideia dele deu certo e o lugar foi construído e estava perfeito, todos os seres viviam bem, com tudo as coisas ficaram meio estranhas logo após a declaração de quem eram os todos poderosos,  uma figura diferente apareceu aqui, ela usava uma armadura branca e todos pensavam que era uma nova especie de criatura, todos tinham medo de se aproximar dele, mas eu não, então eu me aproximei da caverna onde a criatura morava e descobrir se tratar de uma mulher, que me odiava e queria minha cabeça em uma bandeja de prata, e como o ser difícil que eu sou, resolvi usar meus poderes, me transformar em humano, me aproximar dela e tentar descobrir o motivo de todo o ódio dela_ - El disse.

- Em outras palavras, você se meteu na vida alheia . - Melissa disse.

- _Chame como quiser, mas voltando a historia eu conseguir me aproximar dela, viramos amigos, eu só não contava com os intrometidos do meu irmão e do gavião, que descobririam  tudo, armariam a maior confusão, o que acabou resultando em uma briga entre eu, meu irmão e a cavaleira, eu acabei cometendo um enorme erro aquele dia_. - El disse.

todos podíamos notar a feição triste do dragão, e eu que pensava que eles não tinham sentimento.

- O que aconteceu aquele dia? - Melissa perguntou.

- _Eu acabei ferido a única pessoa que viu bondade em mim... Eu passei uma de minhas patas nas costas dela, o que causou um ferimento horrivel_. - El falou.

Quando El completou a fala, Ynná e eu notamos que Melissa e Leonardo se encarava de forma estranha, como se conversassem pelo olhar, o que era estranho.

- Será que vocês dois podem para com isso e contarem o que estão pensando?- Falei

- Se a marca que o El estiver falando for a que estamos pensando, acho que não foi apenas os híbridos lendários que reencarnaram. - Leonardo disse

- Do que você esta falando? - Ynná perguntou.

Leonardo respirou fundo, olhou para Melissa, que olhou para ele como se transmitisse confiança.

- Alguns anos atrás, eu sofri um acidente durante uma corrida de motocros, durante o percurso tinha uma curva perigosa, os freios da minha moto estavam cortados e eu não sabia. - Leonardo disse, virando de costa para Ynná e eu, ficando de frente para Melissa e levantando a camisa, deixando a mostra uma enorme cicatriz. - Como resultado, eu  bati de frente no paredão de segurança, passei quase um mês em coma, quando acordei descobri que tinha essa cicatriz enorme no meio das costas e que nada resolveria.

- A gente só ligou  a cicatriz a cavaleira gora, claro que sempre suspeitamos de termos algum tipo de ligação, ja que no dia do acidente eu me senti muito estranha, como se estivesse lá. - Melissa disse.

- Acham que a cavaleira também voltou? - Perguntei.

- Nunca pensei que isso fosse ajudar, mas uma vez o Alberto disse que quando as pessoas tem assuntos pendentes umas com as outras, elas reencarnam próximas umas das outras e tendem a se encontrar, para que esse problema seja resolvido. - Melissa disse.

Até que fazia sentido, os dois dragões eram irmãos, eles tem um assunto pendente, mas morrem antes disso, então eles reencarnam como Melissa e eu, a cavaleira também tem um assunto pendente com o El, ai ela voltou como o Leonardo, que namorou a Melissa e os dois brigaram por causa das mentiras contadas.

- El, você disse que era a verdadeira história Ilíria ou melhor de Lótus o que isso quer dizer? - Perguntei.

- _O lugar que hoje vocês conhecem como Ilíria foi originalmente nomeado de Lótus, mas com a briga meu irmão me isolou nessa parte do mundo.                                                          Logo após a morte dele, os humanos apareceram, começando a destruir tudo, então fazendo talvez a única coisa boa que na minha vida, eu conseguir trazer todos para cá e esconder essa parte do mundo dos humanos, salvando assim muitas vidas, mas diferente do meu irmão, quando eu morri o feitiço usado para proteger a última parte mágica do mundo continuou_. - El disse.

- Novamente a sociedade destruiu algo que não era dela. - Ynná disse.

- Bem vinda ao mundo em que vivemos, bruxinha. - Melissa disse.

- Talvez seja melhor sairmos daqui, tipo agora. - Falei.

Nenhum deles entendeu, mas também não questionaram, assim como eu eles sabiam que se ficassemos muito tempo parados no mesmo lugar seríamos alvos fácies, se não ja fossemos.

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Estávamos andando a um bom tempo, mas não havíamos conseguido chegar a lugar nenhum, o que nos deixava preocupados, isso e a falta de guardas, Clarisse não seria burra o suficiente para deixar esse lugar sem nenhuma vigilância, sabendo que estamos por perto ou que podemos encontrá-la a qualquer momento, isso era estranho.

- Tem alguma coisa errada aqui. - Melissa disse. 

- Também acho, esse lugar ta muito quieto. - Leonardo disse.

- Aquela ave assassina já deve saber que estamos aqui, não faz sentido ela não der dado as caras ainda ou mandado alguém. - Ynná disse.

- Ou isso tá fácil demais ou a gente vi se meter em uma enorme confusão, que vamos ter muitos problemas pra sair. - Falei.

O chão tá tremendo ou é impressão minha?

- Mais alguém tá sentindo isso? - Questionei.

- O chão tremer? - Leonardo perguntou.

- Isso. - Respondi.

- Não é por nada não, mas eu acho melhor a gente  sair daqui ou seja lá o que estiver vindo vai pegar a gente. - Ynná disse.

Resolvemos andar mais rápido, mas em determinado momento Ynná virou e viu que uma enorme pedra vinha na nossa direção.

AH FALA Sério UNIVERSO!

- A GENTE VAI VIRAR PIZZA, SE NÃO ACHARMOS UMA Saída LOGO. - Melissa gritou.

- ACHO QUE TIVE UMA IDEIA. - Ynná gritou.

- SUAS IDÉIAS SÃO MAIS MALUCAS QUE AS MINHAS, YNNÁ. - Melissa disse.

- CALA A BOCA, MELISSA.  CONTA A IDÉIA, YNNÁ. - Foi minha vez de gritar.

Que eu não me arrependa de dizer isso.

Fire On IceOnde histórias criam vida. Descubra agora