Capítulo 19

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Poder, amor e vingança, essas três insignificantes palavras mudaram o rumo da nossa história

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Poder, amor e vingança, essas três insignificantes palavras mudaram o rumo da nossa história.

Gavião: manipulou todos e tudo para obter poder, e para isso traiu um de seus melhores amigos.

Dragão vermelho: Fez de tudo para o bem das suas criaturas, mesmo que para isso ele tenha tido que isolar seu irmão.

Dragão branco: Usou seus poderes para se aproximar de uma pessoa, que mais tarde se tornaria alguém importante para si.

Cavaleira Branca: Se arriscou em terras perigosas, em busca de vingança e acabou conhecendo alguém que mudou sua vida.

Quatro seres, quatro vidas diferentes, que foram ligadas por um plano egoísta, que destruiu uma relação entre irmãos e uma relação entre dois amantes.

Mas a vida gosta pregar peças nas pessoas, e colocou os quatro envolvidos cara a cara novamente, com novas formas, novas vidas e novas identidades, agora eles terão que lidar com erros e escolhas feitas por outras pessoas.

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Bruna e Ynná enfrentavam  dois guardas, as duas estavam lutando bem, mas sentiam algo estranho dentro delas, como se algo queimasse dentro delas.

— Ynná, você também está se sentindo estranha? - Bruna perguntou, derrubando o guarda.

— Sim. - Ynná disse.

— Tenha alguma errada com a gente. - Bruna disse.

Ynná não notou quando um guarda se aproximou dela, Bruna apontou a mão na direção do guarda e para a surpresa da ruiva, chamas saíram de suas mãos, queimando o homem que planejava atacar Ynná.

— Você e a cachinhos são umas caixinhas de surpresas , hein? - Ynná disse, se aproximando de Bruna.

— Não me diga, faz muito tempo que eu não faço isso. - Bruna disse.

— Você é engraçada, ruiva. - Ynná disse.

Bruna revirou os olhos com a fala de Ynná, a morena saiba ser irritante quando queria.

As duas resolveram voltar para ajudar Melissa e Leonardo, já que eles haviam se separado.

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Melissa enfrentava Clarisse, mas era uma batalha complicada, já que a Garcia tinha que evitar as mãos de Clarisse, afim de não ser contaminada com o veneno.

— Por que lutar uma batalha sem futuro? - Clarisse perguntou. - Por que uma garotinha mimada como você, que sempre teve tudo o que quis, tá lutando por um mundo, onde você não pertence?

— Porque eu gosto de me meter nos assuntos dos outros. - Melissa disse e acertou a mão de Clarisse, fazendo a mesma derrubar a espada. - Acho que isso acaba aqui.

Clarisse alternava o olhar entre a ponta da espada e os olhos escuros de Melissa, e foi olhando para a morena, que a loira teve uma idéia perversa.

— Você é poderosa, tem muito poder e vive em um mundo onde não é valorizada. - Clarisse disse.

— Você está mesmo tentando me convencer? - Melissa perguntou.

— Não seja teimosa, sabe que eu estou certa, será que você não cansa das pessoas mentindo pra você? todos aqueles em que você depositou sua confiança, mentem pra você. - Clarisse disse.

No mesmo momento em que Clarisse terminava a sua frase, Bruna, Ynná, Leonardo e um grupo de pessoas encontraram as duas.

— Você é um gavião ou uma cobra? - Melissa perguntou.

— Sua irmã e seu amado, prometeram cuidar de você e na primeira oportunidade julgaram você, e será Ynná contou toda a verdade? - Clarisse disse e viu que Melissa parecia exitar em suas ações. - Você é dona de um poder enorme, não precisa de nenhum desses mentirosos.

— Tem razão, eles podem ter mentido pra mim, mas foi graças a essas mentiras que eu percebi quem eu sou de verdade e assim como você disse, eu tenho um grande poder - Melissa disse, retirando a espada de perto de Clarisse. - Se isso tivesse acontecido a uns dias atrás, eu confiaria em você, mas eu não sou boba.

Um vento frio entrou pela caverna, arrepiando todos os presentes, gelo cobriu o chão, os cabelos de Melissa ganharam algumas mechas em azul e a mulher enfiou a espada no chão com força, quebrando o gelo e fazendo a parte onde ela e Clarisse estava afundar.

— O que você fez? - Clarisse perguntou assombrada.

— A mesma coisa que o gavião fez com o dragão anos atrás, hora de devolver o passeio. - Melissa disse.

Uma enorme poeira cobriu todo o local, o barulho que ecou depois foi ensurdecedor, deixando Bruna e Ynná paralisadas.

Leonardo se sentia arrepiado, como nunca havia se sentido, não tinha como ela estar viva.

A poeira estava baixando, mas todos presentes ali sabiam que as chances delas estarem vivas eram mínimas.

— Como eu vou contar pra minha mãe, que ela morreu? - Bruna perguntou.

— Ela pode estar viva, não pode? -  Ynná disse.

— Espero que sim. - Leonardo disse.

— Baby boy? Tomate? Bruxinha? - Uma voz feminina e cansada chamou.

O trio sabia quem era, só uma pessoa no mundo chamava eles assim, ela estava viva.

Eles se aproximaram do buraco e viram que Melissa estava pendurada em uma barra de ferro.

— Você ainda vai matar a gente do coração. - Ynná disse.

— Briguem comigo depois. - Melissa disse.

Leonardo abaixou, estendeu a mão para Melissa, que segurou com força e ajudou ela a subir.

— Se fizer isso novamente, eu mato você. - Bruna disse e puxou a irmã para um abraço.

— Eu ajudo. - Ynná disse e se meteu no abraço.

—E eu também. - Leonardo disse e abraçou as três mulheres.

O grupo de pessoas que assistiam tudo de longe, estavam aliviados por verem a morena bem.

Quando o quarteto se separou, as mulheres resolveram se aproximar deles.

— Pelo visto Clarisse havia mesmo sequestrado os reis. - Bruna disse.

— Eu encontrei eles em umas celas e achei isso aqui. - Leonardo disse e levantou o a espada.

—  Vocês são corajosos. - Sirena disse.

— A gente na verdade não tem é vergonha na cara, isso sim. - Melissa disse.

— Ninguém nunca chegou tão longe. - Débora disse.

— Sinal de que se a gente não morrer agora, a gente não tão cedo. -  Bruna disse.

— Talvez tenha algo que possamos fazer para recompensar pela ajuda. - Carla disse.

— E o que seria? - Leonardo perguntou.

— O resto das pedras que faltam em suas pulseiras. - Sirena disse.

— Mas calma aí, a gente não tinha que passar por uns testes? - Ynná perguntou.

— Vocês arriscaram suas vidas até aqui, Clarisse podia ter matado vocês, mas mesmo assim vocês continuaram a batalha. - Débora disse.

Antes que qualquer um deles pudesse se manifestar, um vulto saiu dos escombros e foi na direção do quarteto, era Clarisse em sua forma híbrido.

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