Addison pov
Parei o beijo, deixando minha testa encostada na de Meredith, pensei por um segundo na loucura que estava me metendo, mas os sentimentos que eu tinha desenvolvido por ela, eram bem mais fortes do que o medo.
Coloca o sinto.- Ela disse e eu me afastei. Fiz o que ela mandou e alguns segundos depois estávamos saindo do estacionamento.
Podemos ir para minha casa?- Ela falou entrando na rodovia.
Sim, podemos.- Falei e coloquei a mão sobre a perna dela. Ambas já não escondíamos mais a vontade de ter a outra.
Meredith morava perto do hospital, então logo chegamos lá, fizemos o caminho da garagem para sala, o qual eu já sabia qual era, quando o meu celular tocou dentro da bolsa, peguei e vi a notificação de mensagem do Derek "onde você está?", vi também a hora e notei que já eram quase 21hrs. Pensei bem e abri a mensagem, respondi apenas "vou dormir fora hoje". Eu já não me reconhecia mais, imagina o Derek como deveria está, no mínimo furioso, mas depois do que ele fez comigo mais cedo, era merecido. Desliguei o celular e coloquei na bolsa novamente, soltando a bolsa sobre o sofá.
Tudo bem? - Meredith perguntou notando minha cara de preocupada.
Está tudo ótimo.- Falei indo ao encontro dela. Segurei em sua cintura e a trouxe até sentir seu corpo se chocando levemente contra o meu.
Tudo bem se eu dormir aqui hoje?- Ela não respondeu, esboçou apenas um sorriso animado e me deu um selinho, balançando que sim com a cabeça.
Empurrei ela devagar, até ela se encontrar contra a parede, ela sorriu satisfeita, debrucei o rosto no pescoço dela, deixando alguns beijos demorados, senti sua pele arrepiar e um pequeno gemido saindo da sua boca.
Se quiser que eu pare, é só falar.- Falei baixo com os lábios ainda tocando a pele dela.
Ela murmurou alguma coisa que eu quase não entendi, mas definitivamente ela não parecia querer que eu parasse. Dei uma pequena mordida, chupando logo em seguida no mesmo lugar, com certeza iria ficar marcado, mas nós não estávamos nos importando.
Subi a boca até encontrar a dela, ela entre abriu os lábios e eu a beijei sentindo o delicioso e já conhecido gosto da sua boca. Me afastei um pouco e desci uma das mãos até o zíper da calça dela, eu estava desesperada para senti-la, e pelas reações dela, ela também estava. Abri a calça dela apenas com uma mão, parei o beijo e abaixei sua calça, me abaixando junto, deixando na altura dos pés, me levantei e ela terminou de tirar. Pousei o olhar na parte do seu corpo que estava sem roupa, ela ficou vermelha e parecia envergonhada, virei de costas e sinalizei para que ela abrisse o zíper da minha saia, ela assim fez, fazendo com que ela vagarosamente caísse no chão. Voltei a ficar de frente para ela, devagar comecei a abrir botão por botão da minha blusa social, e ela imóvel, observando atentamente cada passo que eu fazia, como se fosse uma obra de arte ali na sua frente. Ela se ergueu, assim que eu terminei e começou a me beijar, o beijo era quente e eu podia sentir o quão quente estava pelo molhado que eu sentia na minha calcinha. Ela me empurrou e começou a tirar a blusa, enquanto andávamos desastradamente pela casa, eu prontamente a ajudei, aproveitei e abri o sutiã, ela terminou de tirar os dois juntos.
Subimos até seu quarto, e ela me deitou na cama, deitando por cima de mim, passei a perna lentamente entre as delas e pude sentir que ela estava tão molhada quanto eu, ela arfou de prazer, e eu quase gozei só de presenciar aquilo. Ela parou o beijo, ficando com as pernas cada uma do lado do meu corpo, e foi descendo a boca pela minha barriga, deslizando a língua por onde passava, passou a ponta da língua por cima da minha calcinha, me fazendo contorcer.
Meredith, por favor. - Eu implorei olhando para ela semi nua em cima de mim.
Ela entendeu o que eu estava pedindo e logo colocou minha calcinha para o lado, ficando perfeitamente encaixada entre minhas pernas, ela introduziu sua língua quente dentro de mim, nesse momento meus gemidos já ecoavam pelo quarto, ela fazia movimentos rápidos, e eu já estava quase enlouquecendo, quando ela levantou e começou a me beijar, passando o meu gosto que estava em sua boca, também para a minha, quase implorei novamente, quando senti seus dedos tateando pela minha perna, até encontrar com meu sexo molhado e latejando, passou o polegar devagar por cima do meu clitóris e eu arqueei as costas, ela sorriu com satisfação entre o beijo. Ela colocou uma das pernas entre as minhas, e as afastou, deixando espaço suficiente para ela fazer o que bem entendesse. Deslizando a mão mais para baixo, ela introduziu dois dedos, e eu gritei de prazer. Conforme ela movimentava os dedos, eu rebolava, sentindo cada vez mais prazer. Eu só conseguia pensar em como aquela era a melhor sensação que eu já tinha sentido na vida. Ela começou a tirar e colocar os dedos dentro de mim, de maneira rápida e habilidosa, quando eu senti minha paredes internas se fechando, fechei um pouco as pernas e ela provavelmente entendeu que eu ia gozar, ela chupou minha língua com força, o que me fez sentir um pouco de dor, no mesmo momento enfiou mais um dedo, e eu não aguentei, em segundos senti o líquido quente escorrendo entre seus dedos e um pouco sobre minha pernas.
Minha respiração estava ofegante, meu cabelo todo bagunçado, quase todo grudado no meu rosto que estava cobertor de suor. Meredith nem parecia a mesma pessoa, ela tomou posse da situação e eu estava adorando cada sensação que ela estava me fazendo ter.
Ela estava com os cabelos desgrenhados, não tanto quanto o meu, já que os dela estavam presos. Eu mal conseguia mexer as pernas, de tão extasiada que estava.
Ela deitou ao me lado, juntando nossas respirações descompassadas, eu virei meu rosto buscando a visão do dela, encarei o fundo dos seus olhos verdes, e naquele instante, tive uma certeza: eu estava fudidamente apaixonada.
Alguns segundos olhando para ela, e eu já estava prontamente recuperada, abastecida de desejo de tê-la novamente.
Alcancei sua boca e comecei a beija-la, meu sangue fervia, ela parecia uma droga, e quanto mais eu tinha, mais eu queria. Fiquei por cima dela, deixando seu corpo entre minhas pernas. Me afastei, situando-me sobre os joelhos. Sai de cima dela apenas para tirar a calcinha, ficando enfim sem nada cobrindo minha pele, logo em seguida fiz o mesmo com ela, joguei sua calcinha para fora da cama e admirei seu corpo despido.
Me encaixei entre suas pernas, roçando lentamente meu sexo contra o dela, ela gemia baixo, e isso me deixava com mais tesão, ela começou a rebolar e eu segui seu ritmo sentindo o calor que ela exalava se encontrando com o meu, eu delirava de satisfação, de olhos fechados e cada vez rebolando mais rápido, cada atrito entre nós, era como ir ao paraíso e voltar, eu nunca tinha sentido tanto prazer antes. Ela deitou a mão sobre a minha perna e lentamente deslizou as unhas, deixando um caminho vermelho por onde elas passavam, até a dor física que ela me provocava era gostosa. Senti ela gozar e segundos depois gozei novamente, soltando um gemido alto ao finalizar. Ela me puxou pelos cabelos e me beijou, quase sem ar, a gente se beijava pausando o beijo a cada fração de segundo, tentando controlar a respiração, continuamos assim por uns longos minutos, Meredith estava totalmente suada e extasiada, essa era a visão que eu tinha dela, mas eu não queria parar.
Desci beijando sua barriga, até chegar perto do seu umbigo, olhei para ela e ela estava sorrindo, aquilo me deu toda a motivação que eu nem sabia que precisava, fazer ela sentir prazer, era tão prazeroso quanto eu mesma sentindo. Passei a língua por todo seu sexo, sugando um pouco de líquido que ainda residia por ali, comecei a chupar sei clitóris delicadamente, e ela se contorcia, enquanto gemia chamando pelo meu nome, comecei a chupa-la com toda vontade que existia dentro de mim, ela mal conseguia sibilar as letras do meu nome, falando pausadamente e até gaguejando algumas vezes, eu deslizei a língua devagar até enfia-la por completo dentro dela, ela arqueou as costas e colocou as duas mãos sobre a minha cabeça, empurrando para baixo, fazendo meu rosto afundar mais contra ela, entendi como uma súplica para que eu fizesse mais do que estava fazendo, imediatamente desci a mão até seu sexo e penetrei com cuidado dois dedos, subi a boca até seu clitóris e o chupei enquanto estocava meus dedos rapidamente, enfiando e tirando o mais rápido que conseguia. Ela rebolava o quadril, fazendo meus dedos se encaixarem perfeitamente dentro dela, levantei a cabeça e ela logo tirou as mãos dos meus cabelos, ela estava de olhos fechados, e as mãos que agora estavam livres, se agarravam ao lençol da cama. Ela soltou o peso das pernas sobre a cama, e começou a gozar, sujando meus dedos que eu seguidamente retirei de dentro dela.
Ambas estávamos exaustas, as bochechas dela estavam vermelha como sangue, os cabelos um pouco mais desarrumados do que antes, e os olhos continuavam fechados. Me deitei ao seu lado, puxando um travesseiro que coloquei sob minha cabeça, ela deitou sobre o meu peito e eu a envolvi nos meus braços. Não falamos nada, ficamos ali deitadas, sem roupa, enquanto eu subia e descia a mão pelo braço dela, fazendo carinho. Aparentemente já era tarde, meus olhos estavam pesando, ela puxou um lençol e nos cobriu, eu beijei a testa dela, e adormecemos rapidamente.
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Slow and Steady
RomanceMeredith está no último ano da faculdade de enfermagem, nessa última etapa do curso se inicia os estágios que irão ser feitos no maior hospital da sua cidade, pensando que o nervosismo de em fim colocar em prática tudo que tinha passado os derradeir...