Não sei vocês, mas eu quero muito saber o que acontece agora, por isso voltei a escrever. Kkk
Ainda tem algumas pessoas que continuam lendo, favoritando e votando na minha história, a quem continua lendo, queria pedir pra comentar também, isso me anima mais a escrever, no mais, vamos ao último dia de estágio, a primeira parte pelo menos.Meredith pov
Sem dificuldade, apesar das turbulências consegui fazer meu relatório rapidamente, Cristina como sempre, terminou antes, se não terminasse não seria a Cristina, desconheço alguém mais competitiva e aplicada em tudo que faz.
Estou curiosa para saber o que a sua namorada vai fazer agora. - Cristina falou e eu a olhei, também estava curiosa.
Ela não é minha namorada. - Falei olhando o celular.
Ainda. - Ela completou e eu fiquei em silêncio pensando em ter Addison Montgomery como namorada, era assustador e empolgante.
Ela disse que te amava. - Cristina continuou.
Sim, mas ela é casada. - Aquele velho pensamento que me desnorteava.
Por enquanto... - Cristina do nada começou a ser positiva, era estranho ela assim, depois de tudo que aconteceu.
Nossa conversa foi interrompida por Alex, que chegou com o caderno na mão e o lápis atrás da orelha.
Sabe, Semente do mal, o lápis aí não serve nada. - Cristina falou e eu ri espantando os pensamentos sobre o casamento de Addison.
Queria ajuda. - Ele falou com cara de confuso.- Não consegui fazer mais do que duas folhas.
Cristina olhou pra ele com cara de julgamento, é mais uma vez eu ri.
Izzie que estava relativamente perto se aproximou mais e falou que ajudava ele, eles dois saíram e foram sentar um pouco na nossa frente.
Continuamos jogando conversa fora, eu mexia no celular e Cristina batia na tecla do mesmo assunto, eu não sabia o que falar, não tinha ideia de como iria ser as coisas, Addison voltou a ser minha professora de usando chegamos no hospital e aparentemente só isso, temia muito que tivesse sido igual a outra vez.
Vou dar uma volta. - Falei e levantei já indo em direção à porta, sem dar espaço pra Cristina me acompanhar, precisava ficar sozinha com meus pensamentos.
Andei pelos corredores do hospital, por onde o movimento era bem pequeno, quando avistei a ruiva mais estonteante que existia no mundo, vi também que ela falando no celular, com cara de preocupada, pela distância eu não conseguia ouvir o que era, continuei andando e pretendia passar direto por ela, meu coração tava acelerado, e eu mal conseguia andar. Conforme ia me aproximando, mais minhas pernas me traiam, ela virou de frente para o lado que eu ia vindo e abriu um sorriso, não pude evitar retribuir, mesmo assim pretendia continuar andando, quando ela segurou no meu braço e fez menção para que eu esperasse, eu balancei com a cabeça que sim.
Sim, doutor, mais tarde eu entro em contato novamente e resolvemos todo o restante. - Ela falou ao telefone, e repetiu alguns "sim" até se despedir e sair da ligação.
Senhorita, Grey. - Ela falou com mais pose de professora do que como a pessoa que falou que me amava a menos de 24 horas atrás.
Doutora Montgomery. - Retribui a cordialidade.
Preciso que a senhora me acompanhe. - Só então ela tirou a mão que estava segurando meu braço e seguiu andando na mesma direção que eu vinha, e eu a segui, ao lado dela e em silêncio, ela também não falou nada.
Eu conhecia um pouco do hospital, sabia bem onde ficava a sala dos atendentes, apesar de nunca ter entrado lá, seguimos no corredor que levava a tal sala, achei que iríamos entrar lá, mas ela passou direto, não entendi muito mas continuei a seguindo, me assustei quando ela me puxou em um movimento rápido para o banheiro, assim que estávamos nós duas lá dentro, ela trancou a porta do banheiro.
Eu pareço uma adolescente desobedecendo as regras. - Ela riu, e me segurou pela cintura.
Onde já se viu, a professora tentando agarrar a aluna em um banheiro do hospital? - Eu ri fazendo pouco caso da situação.
É aí que você se engana. - Ela tinha um sorriso lindo no rosto.
É? - Questionei.
Sim, não vou tentar, eu vou agarrar minha aluna preferida aqui mesmo, e algo me diz que ela quer ser agarrada também. - No mesmo instante eu a beijei, desesperadamente, com desejo, saudade e medo, medo de ser a última vez que iria beija-la.
Nos beijamos por alguns bons minutos até que alguém bateu na porta. - Eu ria enquanto ela colocava a mão na minha boca, evitando assim que eu fizesse barulho.
Está ocupado. - Ela falou sucinta e seria, não sei como conseguia dado a situação.
Ela continuava com a mão na minha boca e eu rindo.
Não espere, irei demorar, meu estômago não está legal. - Aí ficou mais difícil de segurar meu riso depois disso.
Notamos que a pessoa do outro lado da porta saiu.
Olha a situação que a senhorita me coloca.
Eu? - Falei indignada.- Lembro bem quem puxou quem para o banheiro.
A culpa foi sua. - Ela me virou de costas para ela, encaixando bem nossos corpos, enquanto deixava beijos lentos no meu pescoço, eu admirava nosso reflexo no espelho.
Minha? - Indaguei.
Todinha sua, a partir do momento que você me olhou pela primeira vez, tudo começou ser culpa sua. Tudo que eu sinto. - Ela continuava.
Addison. - Chamei pelo seu nome e ela ficou me olhando através do espelho, esperando que eu continuasse a falar.
Eu acabei com a sua vida? - Falei de cabeça baixa.
Ela me virou mais uma vez. Segurou minha mão e a levou até seu peito.Tá sentindo? - Eu sentia o coração dela batendo de forma acelerada contra minha mão.
Balancei a cabeça afirmando.
Como uma pessoa que faz meu coração bater assim, de amor, poderia acabar com a minha vida? - Seus olhos brilhavam, meu estado era de choque, como em todos os momentos e sensações que tive com ela.
Você ainda me ama hoje? - Perguntei baixo.
Ela segurou meu rosto com a outra mão, me fazendo olhá-la.
Com toda certeza que eu já tive na vida, assim como sei que vou te amar amanhã.
Eu também amo você. - Repousei meu rosto no seu ombro e ela me abraçou.
Continua...
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Slow and Steady
RomanceMeredith está no último ano da faculdade de enfermagem, nessa última etapa do curso se inicia os estágios que irão ser feitos no maior hospital da sua cidade, pensando que o nervosismo de em fim colocar em prática tudo que tinha passado os derradeir...