Capítulo 7

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Por quê diacho eu estou questionando ela? Ou melhor, por quê eu estou com raiva por aquele cara ter dado um beijo no rosto dela?

— A gente não tem nada Henry, coloque isso nessa sua cabeça. — digo batendo em minha cabeça.

Aí que ódio de mim mesmo, eu estou parecendo uma criança birrenta.

Desço as escadas depressa e vou em direção a cozinha tomar água.

— Por quê isso está me incomodando tanto? — pergunto a mim mesmo segurando o copo com água em minha mão. — Ah qual é Henry, vê se para de ser um idiota! — coloco o copo na pia e ouço passos em direção a cozinha.

— Falando sozinho? — Sarah aparece enfrente a bancada.

Eu não sei porquê, mas por algum motivo inexplicável, sempre que Sarah se aproxima de mim meu coração acelera. Mas tudo nela me irrita.

— Você está mais calmo? — questiona.

— Nunca estive estressado. — digo e vejo a mesma esconder um sorriso e meu coração se aquece. Que ódio!

O que está acontecendo comigo hein? Por quê eu estou agindo feito um idiota apaixonado, sendo que eu não sinto nada por ela?

— Olha, você não precisa se preocupar porque eu não sinto nada por ninguém, só por você. — diz e meu coração acelera ainda mais.

Aí que vontade de socar meu coração agora pra ver se ele para de sambar dentro do meu peito.

— Mesmo você sendo um completo babaca comigo, você é meu esposo e eu ainda amo e respeito você. Eu jamais faria algo que te deixasse na dúvida e que te desrespeitasse. — ela me olha com um olhar sereno e respiro fundo.

Olhando para o meu estado agora e a minha atitude, então foi assim que ela se sentiu quando eu trouxe aquela mulher para debaixo de nosso teto, feito um lixo e olha que ela nem me desrespeitou, ao contrário do que eu fiz com ela.

— Me desculpa por agir feito um idiota e me perdoa por ter trazido aquela mulher naquele dia pra casa. — digo com sinceridade.

— Está tudo bem! Me desculpa também pela forma que agi mais cedo no quarto.— Diz.

— Está tudo bem! — repito oque ela disse.

— Será que podemos dormir agora? —pergunta e sorrio sem mostrar os dentes.

— Claro! Vai indo na frente. — digo, a mesma sorri como resposta e sobe de volta para o quarto.

Por algum motivo inexplicável quando Sarah sorri para mim antes de ir para o quarto, o meu colação acelera.

— Meu Deus! Não é possível que eu esteja gostando dela, isso jamais poderá acontecer coração idiota. Até porque você tem que fazer com que ela assine o papel de divórcio. — digo com a mão no coração e respiro fundo, bem fundo.

Subo para o quarto e a vejo adormecida. Tão linda e tão...

— Henry para de ser um idiota! — sussurro comigo mesmo balançando a cabeça para afastar esse pensamento inútil.

Pego meu travesseiro e um edredom no closet e vou para o quarto de hóspede. Ajeito-me na cama e logo adormeço.

...

Acordo com o despertador do celular berrando na minha orelha, me levanto, arrumo a cama e vou para o meu quarto me arrumar para o serviço.

Já pronto, pego minhas coisas e saio de casa. Entro no meu carro e dou partida para a empresa. No meio do caminho a bonita da Eliza me liga.



— Chora! — digo e posso ver ela revirando os olhos do outro lado da tela.

— É assim que você atende uma velha amiga? — pergunta.

— Coloca velha nisso hein! — digo zoando com a sua cara.

— Ah! Vai te catar Henry. — grita e sorrio.

— O que tu quer Eliza? Eu estou dirigindo. — pergunto.

— Só liguei para me despedir, estou voltando para o Brasil e não sei quando eu volto pra cá novamente. — diz. 

— Graças a Deus! Assim não terei mais que vem a tua cara. — zombo com a sua cara mas estou entristecido por ela ter que ir embora. 

— Eu já te mandei ir a merda hoje? — pergunta e sorrio.

— Você precisa mesmo ir? — pergunto.

— Eu sei que você irá morrer de saudades minha, mas sim, eu preciso ir. — responde. — Mas Henry! — me chama.

Digas! 

— Eu espero de todo o meu coração que você se recorde logo de Sarah e do quanto você a ama e também espero que você tire essa ideia idiota da sua cabeça de pedir o divórcio a ela. — diz e sinto o tom sério em sua voz. 

— Quem foi o bocó que te contou sobre o divórcio? — pergunto.

— Não te interessa! — responde. — Mas eu espero que quando eu voltar que vocês estejam bem e felizes juntamente com o pequeno Matthew.

— Ok Eliza, eu já entendi! — reviro meus olhos.

Fica bem viu. — diz.

Você também! — digo e a mesma desliga a ligação. 



Quando eu acordei naquela cama de hospital, a primeira pessoa que veio na minha cabeça foi Eliza. Somos amigos a anos, sempre soube dos sentimentos dela por mim mas eu nunca consegui retribuí-los e eu sempre me senti mal por isso. Mas o carinho que tenho por ela, sempre irá existir.

Logo chego na empresa e já me preparo para mais um dia de luta e correria.


Planos de Deus  (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora