🔴 HISTÓRIA EM ANDAMENTO
Após um acidente, Henry perde sua memória e com ela todo o seu amor por Sarah, porém Sarah não desistirá de seu amor por Henry.
Será que o amor será capaz de enfrentar essa barreira?
" O Amor, Tudo sofre, tudo crê, tudo e...
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Uma semana antes...
Ao ver Sarah sair pela porta e não olhar para trás, confesso que eu senti um sentimento de... perda? Eu não sei explicar exatamente o que eu senti.
Volto para o quarto e ao ver que algumas das coisas dela não estavam mais lá, eu senti um completo vazio em meu peito.
Pra falar a verdade, a casa fica completamente vazia sem ela e sem o nosso pequeno aqui. Mesmo que eu não consigo me lembrar dela, eu já havia me acostumado a tê-la por perto.
Mas eu esperava que ela fizesse oque já que foi quem pediu o divórcio? Que ela ficasse sobre o mesmo o teto que eu mesmo estando separados? Claro que ela não faria isso né seu idiota!
Deito - me sobre a cama enorme e vazia, e espero para que eu possa pegar no sono.
Acordo com o despertador berrando, hoje eu decidi tirar o dia de folga e resolvi ficar o dia inteiro dentro de casa.
Após o almoço, ouço tocarem a campainha e assim que abro a porta, sem ao menos ter a chance de cumprimentar, sou recebido com um belo de um soco.
— Como você teve coragem? — pergunta John e ao me levantar novamente sou recebido por outro soco. — Eu não falo nem pelo divórcio, porque eu sei muito bem que pra um casamento dar certo ambos precisam se amar e ambos precisam querer fazer dar certo. — diz se aproximando de mim. — Mas como você teve coragem de trazer outra mulher para o mesmo teto que sua esposa e seu filho e partir o coração de minha irmã? — questiona e eu realmente mereci levar essas porradas.
— Eu não sei John! Eu só... — me levanto e paro de frente a ele. — ... sinto muito pelo o que fiz a ela. — digo com sinceridade.
— Sente muito? — pergunta rindo de nervoso. — Você sente muito? Como se isso resolvesse o que você fez a ela. — diz serrando os punhos e levantando a mão para me bater novamente, mas não o impeço, porque eu sei que mereço.
Fico esperando pela outra porrada, mas não a recebo.
— Ela te amava Henry, na verdade ela ainda te ama, mas você não merece o amor dela. — John me olha com total desprezo. — Te espero no carro Nicholas. — diz e sai de casa batendo a porta com toda força possível.
Nicholas me olha com um olhar de desapontamento.
— É... eu sei, eu sou um completo imbecil. — digo limpando o sangue que escorre pelo meu nariz.
Sou recebido por uma porrada de Nicholas e abado caindo sentado em uma das poltronas que eu nem lembrava que existia na sala.
— Antes de você ser o meu amigo, ela é minha família. — diz me encarando com raiva.
Novamente limpo o sangue que jorra pelo mesmo meu nariz.
— Como você teve coragem de fazer isso com ela Henry? — me questiona. — Como você teve coragem de trair a mulher que sempre esteve ao seu lado mesmo você não se lembrando dela? — pergunta com o mesmo olhar de antes de me dar a porrada.
— Eu não sei Nicholas. — respondo e me levanto novamente.
— Eu só espero que quando você se arrepender, que não seja tarde demais. — diz e também sai de casa batendo a porta em seguida.
Dias atuais...
Sarah resolveu pedir mais quinze dias de férias e confesso que me senti completamente perdido sem ela aqui.
Ouço baterem na porta e peço para que entre.
— Com licença! — assim que olho para ver quem é, dou de cara com Sarah.
— Oh! Sarah como você está? Já acabou os seus dias de férias? — pergunto super feliz em vê-la.
— Sim! Eu estou bem e só passei aqui para te entregar isso. — ela me entrega um pequeno envelope branco.
— E o que é isso? — pergunto curioso.
— Minha carta de demissão! — responde e acho que não entendi muito bem.
— O QUÊ? — elevo um pouco a minha voz e me levanto sem acreditar no que acabei de escutar. — Mas por quê? Por quê você esta fazendo isso? É por causa do que aconteceu entre nós dois? — questiono-a.
— Sim! É por causa disso sim, creio que será melhor para nós dois se eu sair. — responde e sinto um aperto no peito só de imaginar em não tê-la por perto.
— Mas não é necessário você se demitir. Se você quiser, eu posso só te transferir para outro departamento, desse jeito a gente não terá contato direto um com outro. — digo me aproximando da mesma.
— Não há necessidade, eu prefiro pedir demissão. — diz e por reflexo acabo segurando sua mão.
— Sarah, por favor! — imploro na tentativa de fazê-la mudar de ideia.
— Henry... — diz puxando suas mãos das minhas. — ... eu já tomei a minha decisão e espero que você aceite.
— Eu não posso aceitar! — digo sentindo um nó na garganta.
— Sim, você pode! — diz.
— Por quê você está fazendo isso? — pergunto. — Você está saindo com outra pessoa e ele não mais que você trabalhe com o seu ex marido? — sinto raiva só de imaginá-la com outro cara. — Como você teve coragem de sair com outro em menos de um mês que nos divorciamos?
— Henry pense o que quiser! Eu sei o que eu fiz e o que não fiz. — diz.
— Eu jamais imaginei que você seria esse tipo de mulher! Estou completamente desapontado com você.
— Primeiro: foi você quem me pediu o divórcio; Segundo: se estou saindo ou não com outra pessoa, isso não lhe diz respeito pois não somos mais casados e Terceiro: quem é você para dizer que está desapontado comigo, quando foi você que mesmo quando eu ainda estava morando na sua casa levou uma mulher e ficou se agarrando com ela debaixo do mesmo que eu e o nosso filho? — pergunta elevando a voz e percebo o quão idiota eu fui ao falar isso dela.
— Minha vida não lhe diz mais respeito e queira você ou não, eu me demito.
— Mas... — começo a falar, mas a mesma me corta abrindo a porta.
— Tenha um ótimo dia, senhor Henry! — ela sai da minha sala batendo a porta em seguida.
— Mas que droga Henry! Que merda! — digo dando um tapa na minha cabeça.
E agora? O que que eu vou fazer sem ela ao meu lado?
