07 - A RESPOSTA

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POV DULCE

Cheguei na empresa apreensiva. Eu tinha que dizer o que eu queria fazer dali em diante. Anahí percebeu que eu estava pálida e caminhou comigo até o banheiro.

(...)

— Dulce você está passando bem? Que cara é essa? — ela arregala seus grandes olhos azuis.

— Ta... é claro. Eu só tô nervosa. Uckermann me fez uma proposta muito boa de outro cargo. E estou com medo do que dizer. Desde ontem eu estou em dúvida na decisão. — desvio o olhar.

— Sério? Eu percebi mesmo que ele não tava deixando você trabalhar na sua função mesmo. E deixa eu adivinhar, ele quer que você seja sua assistente e outras cositas mas?

— É... eu gosto de ajudar e pra mim tudo o que ele tem exigido não é um esforço. E fora que o salário está incrível.

— Amiga, então porque tá com medo? Você já é contratada, se não se adaptar você só volta ao antigo cargo. Fala com ele e deixa de bobagem.

— Argh... eu... eu vou aceitar então. — sorrio de canto.

— Isso. Vai dar certo. Você mesma sabe que é capaz. — ela sorri.  — Quer um café? Eu vou buscar.

— Quero... será que ele já chegou?

— Não. Ah, ele acabou de passar pra lá. Não parece muito contente.

— Será que foi comigo? — fico apreensiva novamente.

— porque? Ele nem te viu. — ela ri.

— Sei la.

— Vamos pegar o café, depois de alguns minutos você procura  ele.

— Tá certo.

Dito e feito. Fiquei em minha sala esperando um pouco e respondendo e-mails. Fui até a sala dele e primeiro chequei com sua secretária se eu poderia entrar.

— Oi Gabi. Eu preciso falar com o seu chefe, será que ele pode me atender? Vi quando ele chegou com uma cara de poucos amigos...

— Pode, não tem ninguém lá. Eu só vou dar um toque a ele. Ah, e essa cara tem nome.

— como assim?

— Camila, a noiva dele.

— Ah... claro. — a encaro

— Sr Uckermann, a Sra Saviñon deseja falar com o Sr. — ela faz uma pausa ouvindo ele responder — Dulce.. Pode entrar. — ela responde

— Ok. — sorrio de lado.

Abro a porta e vejo sua cadeira virada de costas pra porta.

— Atrapalho? — pergunto.

— Não, claro que não. — ele gira com a cadeira e me encara. — sente-se

— Obrigada. — Cruzo as pernas e vejo seu olhar rápido em mim. Mal dos homens.

— E então... o que decidiu? — ele encosta os cotovelos sobre a mesa e me encara.

— Eu vou aceitar. — sorrio.

— Ótima escolha — ele sorri. —
LVocê vai ser muito feliz fazendo outras coisas agora, vai ser sucesso. — ele sorri e aperta minha mão.

— Obrigada, tenho certeza que sim. Claro que fiquei com medo, mas... você me tranquilizou quando me deu espaço pra fazer o que gosto.

— porque você é capaz. — ele sorri. — parabéns.

Casamento em Risco | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora