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Pov Catarina:

Eu e Arthur não podíamos estar mais felizes, a notícia de minha gravidez correu por toda corte.
Chamamos uma das melhores parteiras da Inglaterra, Segundo ela estava tudo bem comigo e com o bebê, Estávamos ambos saudáveis e fortes.

Eu estava no meu terceiro mês de gravidez, e tudo até agora estava bem. Lina falava que cada dia que se passava, eu parecia cada vez mais radiante.

Eu e Lina caminhamos pelo grande jardim de Westminster. Lina havia se casado com Oviedo no mês passado, em uma pequena e privada cerimônia, feita no catolicismo e no mulçumano que era a religião de ambos.
Eu e Arthur fizemos questão em estar presentes na cerimônia.

Lina não era somente minha dama de companhia mas era também minha amiga.

--- Já escolheu os nomes?

Ela pergunta sorrindo.

--- Já, se for menino se chamara Arthur igual o pai, se for menina se chamara Mary.

Eu falo abaixando meu olhar e sorrindo.

--- Estou feliz por você.

Fala Lina sorrindo, somos interrompidas por Harry o irmão de Arthur ele estava acompanhado de seu fiel amigo, Charlie Brandon ambos fazem uma reverência.

Mantenho minha expressão séria e fechada, Harry me olha com um sorriso em seus lábios.

--- Fico feliz por receber a notícia que serei finalmente Tio.

Posso sentir sua voz ficar sarcástica e ríspida
No "Finalmente" como pretendesse insinuar algo, abro um rápido sorriso não dando atenção as suas provocações. Mesmo após esses dois anos e meio e a coroação do irmão mais velho, Harry permanência sendo o jovem inconsequente e imaturo de sempre.

Que fazia de tudo para se achar superior e irritar o irmão.

Balanço levemente minha cabeça em uma resposta silenciosa de sim, mantendo meu olhar duro em sua direção, Harry por fim faz uma reverência e se retira em seguida.

--- Ele não mudou nada.

Fala Lina, com reprovação em sua voz.

--- Ele deseja provocar a mim e o Arthur.

Eu falo ríspida.

--- Por quanto tempo ele ainda permanecerá por aqui?

Pergunta Lina enquanto me olhava.

--- Até encontrarmos algo para ele, até agora não houve propostas de casamentos para ele.

Eu falo enquanto eu e Lina voltamos a caminhar pelo Jardim.

(...)

Naquela mesma tarde recebo uma carta de Margaret Pole.
Ela falava estar feliz por mim e pelo Arthur, e que viria assim que pudesse para nos visitar em Westminster.

Fico feliz pela carta, Lady Margaret Pole tinha se tornado uma verdadeira amiga para mim, eu confiava plenamente nela.

Eu estava fazendo cálculos sobre as despesas mensais do Reino. os pagamentos dos serviços dos criados, e sobre os gastos de cada departamento da corte.

Até que sinto uma pequena pontada em meu ventre mas logo passa, decido ignorar isso e contínuo meus afazeres.

(...)

Naquela noite eu sonhava estar em Alhambra. caminhando pelo seu  enorme Jardim, paro em frente ao enorme lago e me vejo refletida na água.

Toco levemente meus dedos na água Cristalina, enquanto olhava meu reflexo nela.
Percebo então que a água se transformava lentamente em sangue, até o enorme lago estar cheio de sangue.
Me afasto do lago aterrorizada.

Acordo com uma forte dor em meu ventre, me levanto da cama e sinto o desespero me tomar ao ver minha camisola branca. Cheia de sangue junto com os lençóis da cama, minhas mãos começam a tremer.

--- Não, Não, Não.

Eu falo sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto, Arthur que dormia ao meu lado acorda. Ele parecia tão aterrorizado com o que via quanto eu.

--- Temos que chamar a parteira.

Ele fala começando a caminhar até às portas do aposentos.

--- Não, Ainda não está na hora.

Eu falo um pouco mais alto do que pretendia, e sinto uma forte dor novamente. Arthur corre até mim e me segura em seus braços, me impedindo de cair no chão.

Ele me senta com cuidado na cama, as lágrimas ainda desciam pelo meu rosto enquanto mais sangue saía de dentro de mim.
Eu sabia que naquele momento estava perdendo o meu bebê, Arthur ordena que os guardas chamem a parteira E vem até mim ficando do meu lado.

Ele me abraça com cuidado enquanto eu chorava em seu peito.

(...)

As criadas trocaram os lençóis da cama que estavam sujos de sangue e minhas damas de companhia trocaram minha camisola suja de sangue, me vestindo com uma limpa depois que me banharam.

A parteira falou que eu havia perdido meu bebê, e nada poderia ser feito, e me receitou chá de folhas de morango.

Arthur me abraçava estávamos sozinhos em nossos aposentos agora, eu ainda chorava baixinho em seu peito. Ele passava seus dedos com carinho, em meus cabelos E dava beijos no topo de minha cabeça.

Eu permanência em silêncio com meus braços ao redor de Arthur, me perguntando o por que disso ter acontecido por que eu havia perdido meu bebê.













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