Haechan sorriu largamente assim que o maior terminou de falar. Ele não estava acreditando que havia recebido uma confissão, ainda mais de Mark. Em toda a sua vida ele sempre desejou por um momento como aquele, nunca namorou, nunca recebeu uma confissão linda como aquela, e agora tudo estava acontecendo.
– Me desculpe por não ser um lugar romântico ou por não falar tão bem...– O menor o calou com um beijo, Mark Lee era ridículo.
Ambos sorriram entre o ósculo, as mãos do maior foram até a cintura de Haechan, enquanto as deles se enroscaram nos fios escuros de Mark. Seus corações batiam tão fortemente, era uma mistura de emoções boas que faziam questão de demonstrar naquele beijo.
– Eu também te amo. – Haechan disse, sem fôlego, assim que o beijo se desfez. – Eu te amo, Mark! – Sorriu largo.
– Ah, você...– Jogou a cabeça para trás com um sorriso enorme no rosto, completamente molinho e apaixonado.
Haechan riu com a reação do outro, Mark era fofo quando estava vulnerável. Aproveitando aquilo voltou a beijá-lo de forma calorosa, descendo suas mãos até o peito do maior. Continuaram deslizando até encontrar a barra da camiseta que Mark usava. Ele a tirou com a ajuda do moreno e encarou o tronco nu, logo em seguida desfivelou o cinto e tirou a calça fazendo ela descer por suas pernas, ficando apenas com a box preta. Mark era lindo e Haechan faria questão de amar cada pedacinho seu.
Trancou a porta e levou a mão até o peito do mais alto. Começou a empurrá-lo até a cama fazendo o mesmo cair sentado na ponta, tudo isso sem desviar os olhares. Haechan sorriu de lado e começou a se despir na frente dele. Apesar do coração estar a mil e se sentir inseguro em relação ao seu corpo ele tentaria ao máximo levar prazer ao maior. Quando ficou completamente nu, Mark soltou um suspiro contemplando a maravilha que tinha na sua frente. Cada curva e cada detalhe daquele homem fazia sua mente rodar.
Haechan se aproximou e apoiou o joelho esquerdo na cama, levou a mão até o peito de Mark novamente e o fez deitar na cama. Viu que o maior estava mais nervoso que si, seu peito subia e descia de forma rápida enquanto suas mãos inquietas seguravam o lençol da cama.
– Tudo bem? – Sussurrou com um sorriso nos lábios.
– Sim...– Sorriu de forma tímida. – Eu estou parecendo um virgem agora, não é? – Mordeu o lábio inferior. – É que eu nunca fiz com um homem.
Haechan sorriu mais uma vez e ficou por cima do maior. Levou seus lábios até o lóbulo de Mark e o sugou. Em seguida desceu sua boca até o pescoço e começou a marcá-lo enquanto rebolava em seu colo. Mark não disfarçou a satisfação ao sentir a bunda do menor esmagar seu íntimo a cada rebolada, o que o deixava cada vez mais animado. Haechan passou a marcar todo o seu peitoral até o começo do abdômen, depois disso fez com que as bocas se encontrassem mais uma vez e um ósculo cheio de luxúria começar.
Durante o beijo Haechan desceu a destra pelo corpo do maior e encontrou o cós da box, adentrou ela e segurou o íntimo quente e semidesperto de Mark. Passou a estimula-lo enquanto ouvia murmúrios do mais velho que começou a trabalhar com as suas mãos, passando-as pelas coxas grossas indo até o sexo do mais novo. Timidamente começou a estimula-lo também, fazendo com que o cômodo ficasse cada vez mais quente.
Quando se deram conta Haechan já estava cavalgando em cima de Mark. O ritmo era sensual, perfeito para o prazer de ambos. Os gemidos eram inevitáveis, ter Haechan em cima de si enquanto subia e descia com um olhar safado era o ápice. O suor fazia a pele morena brilhar, as bochechas coradas e a franja grudada na testa o deixava mais atraente ainda. Na posição que estava, tendo a completa visão de Haechan o engolindo por completo, enquanto gemia seu nome e fechava os olhos com força por causa do tesão era a oitava maravilha do mundo.
A visão do mais jovem também era maravilhosa. A boquinha de Mark estava entreaberta e fazia um círculo perfeito. O peito que brilhava, subia e descia enquanto seu íntimo era acolhido por si, aquele Mark Lee nunca sairia da sua cabeça. E se aquele momento os dois se achavam perfeitos, no momento final ambos se olhavam com os olhos brilhando. Descabelados, suados e com as respirações irreguladas.
Foi o melhor momento das suas vidas.
...
– Quero te levar em um encontro. – Disse tirando os fios da testa do menor.
Estavam deitados na cama, Haechan com a cabeça apoiada no peito do maior, sua mão acariciava o abdômen bonito e as pernas grossas estavam entrelaçadas com as do pálido. Ele sorriu com aquilo desviando o olhar para o rosto do maior. O rosto de Mark estava vermelho, sua testa ainda brilhava por causa do suor, seus cabelos mais bagunçados que o normal o davam um ar sexy.
Fizeram uma baita bagunça no seu quarto, por sorte não tinha ninguém nos quartos ao lado porque o barulho foi um pouco mais alto do que planejaram. Porém, foi incrível. Haechan nunca fora admirado daquele jeito, nunca foi tocado com tanto carinho e cuidado, e nunca fez, como é que se diz, amor daquela forma. Ah sim, o que eles dois fizeram ali foi amor. Seu coração estava quentinho, as borboletas em sua barriga rodopiavam incansavelmente. Se sentia incrível, maravilhoso, cheio de autoestima e principalmente, se sentia seguro e amado.
– Não precisa me levar em um encontro, Mark. – Beijou o peito do maior.
– Preciso sim, quero que tenha um momento romântico comigo. – Encarou o teto.
Bom, um encontro romântico também fazia parte da sua lista de sonhos. Não se incomodaria mas também não queria forçar Mark a nada, se ele queria fazer aquilo para Haechan, ótimo.
– Tanto faz, você estando comigo...– Fechou os olhos e se aconchegou mais no maior.
...
– Papai? – Lay adentrou o quarto encontrando o mais velho sentado na cama.
– Filho? Aconteceu algo? – Encarou o mais novo, que tinha seu rosto todo ferido.
Havia voltado para casa naquela noite. Encontrou Haechan preparando o jantar na cozinha, acabou decidindo que levaria a refeição para o pai. Precisava botar algumas coisas em ordem, precisava resolver tudo aquilo.
– Não, isso aqui foi só um babaca que encontrei no bar. – Mentiu, colocando a bandeja na cômoda, em seguida puxou um banco de madeira se sentando de frente para pai.
– Você cuidou disso? – Analisou os cortes, tinha alguns lugares que ainda estavam inchados.
– Sim...– Puxou um pano e colocou no colo do pai. – Esta na hora do jantar. – Pegou a tigela de sopa e encheu a colher com o alimento.
Wei não disse nada, apenas aceitou o que lhe era oferecido. É claro que estava estranhando, seu filho não era de agir daquela forma. Na terceira colher já estava suando, de nervosismo talvez? Não sabia, mas tinha alguma coisa errada ali.
– O seu irmão está bem? – Indagou sentindo sua boca começar a amargar.
Lay parou de repente e o encarou. Parecia uma sombra, parecia algo ruim que estava prestes a devorar Wei.
– Sim, ele está. – Voltou a pegar o conteúdo da tigela. – Haechan está cuidando dele.
– Como assim? – Franziu o cenho. – Lay...tem alguma coisa errada com essa sopa...– Levou a mão até o peito, que queimava muito. – Filho, eu preciso de água...– Encarou o mais novo que chorava em silêncio. – Lay...chame o doutor Lee...Lay...– A boca e o nariz de Wei começaram a sangrar.
– Eu sinto muito, pai. – Disse, vendo o mais velho chorar também. – Eu prometo que vou cuidar do pessoal e do Mark...– Fungou.
– Não...– Wei estendeu o braço para tocar o mais novo.
Seu coração batia muito forte, tudo doía. O maldito havia o envenenado. A última coisa que conseguiu fazer foi derramar uma lágrima de dor e tristeza, em seguida já não sentia mais nada. Lay assistiu o pai cair para o lado, Wei estava morto.
– Eu vou cuidar deles. – Secou o rosto e se levantou.
Deixou a tigela na cômoda e voltou a observar o progenitor, agora sem vida.
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𝚋𝚊𝚍 𝚋𝚕𝚘𝚘𝚍
FanfictionMark Lee, filho da máfia, é conhecido como sangue ruim por vários motivos, mas um deles é por seu passado obscuro. Assim que Haechan, um garoto da noite, entra em sua vida as coisas passam a mudar e Mark se vê disposto a mostrar que aquele apelido n...