21. Loucura

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– Fique aqui. – Hajoon empurrou o moreno para dentro do quarto.

– Não! Eu quero ir embora! Hajoon! – Bateu na porta que fora trancada. – Maldito! Eu odeio vocês! Eu odeio esse lugar! – Continuou batendo na porta.

– Haechan? – Se virou encontrando a figura magra de Jaemin. – Haechan?!

– Jaemin! – Sorriu largo e correu para abraçar o amigo. – Jaemin! Eu não acredito! Eu senti tanta a sua falta! – Apertou mais o moreno no abraço.

– Eu também senti a sua falta, meu sol. – Sorriu. – Você está bem? Machucaram você durante esses dias? Eles...– Jaemin parou de falar assim que viu o olhar cheio de dor do amigo. – O que aconteceu?

– Ah, Nana. – Fungou. – Foi incrível...– Sorriu. – A melhor coisa que me aconteceu. – Jaemin sorriu aliviado. – Eu conheci pessoas incríveis. Fui ao centro, à praia...Eu conheci Mark Lee e a gente se apaixonou. – Desmanchou o sorriso. – Mas o Hei estragou tudo.

– O que? Como assim? – Puxou o amigo para se sentar na cama.

– O pai do Mark foi assassinado e jogaram a culpa em mim. – Suspirou. – Mark não confia mais em mim, Nana. Ele me odeia agora. – Voltou a chorar.

– Haechanie...– Lamentou. – Sinto muito.

– Eu o amo tanto. – Escondeu o rosto com as mãos. – Preciso voltar para a mansão Wei.

– Mas como? – Franziu o cenho. – Estamos trancados.

– Vamos dar um jeito e...– Encarou o amigo. – Espera, o que você esta fazendo aqui? – Semicerrou os olhos observando melhor Jaemin.

Seu coração se quebrou quando viu que ele estava cheio de hematomas, seus olhos estavam roxos e a lateral do seu rosto também. Jaemin estava muito magro e pálido.

– Nana, o que houve?! – Segurou o rosto do mais novo.

– Durante todos esses dias que você estava fora eu acabei virando o favorito. Tentei fugir para ir atrás de você, fiquei com medo que eles te machucassem mas não consegui. – Suspirou. – Sinto muito, sol.

– Jaemin...– Puxou o maior para um abraço. – Eu te amo tanto.

– Também te amo. – Sorriu.

– Vou achar um jeito de sair daqui e vou te levar junto comigo. – Ditou com firmeza.

...

– Mark? – Jeno bateu na porta e a abriu encontrando o mais velho sentado na cama olhando para o nada.

Já fazia horas que Mark havia se trancado no quarto, ele não falou nada, não comeu e não dormiu. O corpo de Lay foi levado e o desespero se instalou pela casa. Quase não tinham homens, se fossem atacados todos morreriam.

– Mark? Você está bem? – Se aproximou.

– Não, Jeno. Eu não estou bem. – Limpou o rosto totalmente esgotado.

– Nós precisamos de você. – Se sentou na frente do outro. – Todos nós.

– Eu vou apoiar vocês, mas quem vai me apoiar? – Ditou irônico. – Todos que eu amava se foram...

– Você ainda tem a gente. – Suspirou. – E quem garante que Haechan realmente nos traiu. O Lay estava muito estranho e ele simplesmente ficou lá...

– Está dizendo que o meu irmão morto nos traiu?! – Mark elevou a voz. – Que merda, Jeno! Haechan é um maldito! Fez até a sua cabeça!

– Mark, não creio que ele...– Jeno arregalou os olhos quando o maior se levantou e segurou a gola do seu moletom o puxando até a porta.

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