Barry *
Kara e eu decidimos ir até a praça de alimentação pra comer um hambúrguer, eu estava faminto, não tinha conseguido comer nada desde o acidente.
Kara - Barry, eu já vou indo
Barry - o que? - eu não queria que ela fosse - por que?
Kara - eu te disse, eu não posso pagar por isso
Barry - e eu já disse que pago
Kara - eu não quero que gaste seu dinheiro comigo
Barry - acredite em mim Kara, não vai me fazer falta
Kara - eu não duvido disso. Mas é sério, eu não quero abusar, eu já vou - ela se afasta devagar mas eu seguro sua mão.
Barry - fica - quase imploro.
Quando nossas mãos se tocam eu sinto meu coração disparar, sentia uma eletricidade estranha percorrer o meu corpo, nunca tinha sentido isso antes, e por um momento eu senti vontade de beija-la. Ela volta a se aproximar de mim ainda segurando a minha mão, tenho certeza que ela notou minha respiração irregular. Sua mão soa mas não me importo, ela logo tira a mão e da um paço pra trás.
Kara - eu não posso fazer isso - ela diz pra mim mas acho que estava falando pra ela mesma.
Barry - fazer o que? - fico confuso com a situação, ainda estou atordoado com o efeito que o toque da sua mão me causou.
Kara - gostar de você
Barry - de mim? - o que isso significa? Ela gosta de mim? Mas gosta como amigo ou algo mais? O que ela quis dizer com isso?
Kara - não só de você, de ninguém. Eu sou uma bagunça Barry - ela parece decidida a se manter afastada de mim.
Barry - mas... - eu não consigo formar uma frase, eu não entendia o que estava acontecendo, não queria que ela fosse embora e uma parte minha quer que ela goste de mim, mais que amigos.
Kara - eu preciso ir embora - ela diz decidida e dessa vez caminha em direção a porta principal do shopping.
Eu estava inquieto, parado, vendo ela ir embora, queria fazer alguma coisa mas não sabia o que. Na verdade sabia, mas meu racional insistia em prender meus pés no chão me implorando pra não me mexer, que talvez seja melhor assim. Mas a medida que ela ia se aproximando da porta o meu corpo todo pedia pra que eu corra até ela e a impeça, e eu o faço. Corro tão rápido como se minha vida dependesse disso, me desviando das pessoas que passavam no meu caminho, muitas vezes elas me xingavam mas eu não me importava, quando chego até a Kara eu paro na sua frente e travo. Era como se eu estivesse esquecido o que eu ia fazer, não conseguia formular uma frase e eu a olhava tentado lhe dizer algo com os olhos. Ela me olhava também, parecia entender o que eu estava tentando lhe dizer, hesitando. Ela alternava seus olhares dos meus olhos a minha boca e em um reflexo rápido ela puxa minha cabeça contra a dela selando nossos lábios. Eu assusto no início, mas percebo que era isso que eu tentava lhe dizer o tempo todo. Eu a beijo de volta, segurando sua cintura e trazendo-a mais perto de mim. O beijo começa simples e delicado, mas a medida que ela se aproximava de mim ela tentava intensificar, ela pediu passagem com a língua e eu cedi, assustado, pois nunca tinha beijado ninguém de língua antes. Sua língua entra na minha boca e começa a massagear a minha, a sensação era boa, mas separo o beijo por dois problemas, o primeiro era a falta de ar, estava sem fôlego, e o segundo era o meu amiguinho de baixo querendo despertar pela primeira vez. Ver sua boca sutilmente avermelhada pelo beijo, e toda aquela situação proibida me excitava.
Kara - me desculpa - ela olha pra baixo e limpa os lábios.
Barry - não se desculpe
Kara - a culpa é minha, você tem namorada. Eu tenho que ir - e eu finalmente a deixo ir.
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Do outro lado da cidade - Karry
Fiksi PenggemarBarry Allen é filho de um dos maiores empresários do país e da melhor médica da cidade, sempre estudou em escola particular, nunca passou necessidade e tudo o que quer ele tem. Vive em um condomínio de luxo, em uma casa enorme e estuda na melhor esc...