Boa leitura!
Puxo uma cadeira para me sentar, assim como os meninos também. O escritório está iluminado pelas luminárias nas extremidades, enquanto isso a figura séria e pensativa de Lee Jooheon desliza de um lado para o outro na frente da televisão desligada. Estico os antebraços sobre a mesa larga e fico esperando alguma palavra de explicação ou, quem sabe, uma desculpa para nos enganar.
— Que vocês estão fazendo aqui? — Lee finalmente pergunta, após um suspiro.
— Eu vim te chamar para um happy hour — Minhyuk se explica. — Eu super estava com vontade de ir a uma balada hoje.
— Você já sabe porque estou aqui — Hyungwon diz, inclinando o corpo sobre a mesa. Eu fiz o favor de mandá-lo voltar, mesmo que já estivesse de saída.
— Eu e Changkyun viemos falar com você — minha vez de explicar. — Sobre... Bem, você sabe o quê...
— Então querem ter essa conversa agora mesmo? — Jooh pergunta.
— Bem... Acho que seria muito mais esclarecedor se... — sou interrompido pelo chorar do seu celular numa chamada feita na hora errada.
Num gesto, Lee pede licença e afasta-se de nós para atender o telefonema. Solto um suspiro. Eu espero que as coisas se resolvam logo.
— Que você estava fazendo aqui? — viro-me para Hyungwon. — Disse que ia aprender a fazer hambúrguer vegano.
— Precisei falar com Jooheon — Chae me fala bem de qualquer jeito, como se pudesse me deixar menos interessado.
— Eu vou ao banheiro — Changkyun levanta-se ao meu lado e sai pela porta, deixando-me com Minhyuk e o mentiroso do Hyungwon.
Sem sucesso com Hyungwon, volto-me para Minhyuk e digo que ele já pode ir embora, porque hoje não vai ter happy hour algum. Ele diz que não se importa com o que eu digo, já que aparentemente o que será disto nessa sala é muito mais interessante que os bêbados de Hongdae.
— Mas vem cá, Kihyun... — Minhyuk apoia o cotovelo direito na mesa e gira o corpo na minha direção. — Qual o seu problema comigo mesmo?
— Começou... — solto um suspiro e fico a girar meu anel.
— É sério — reforça. — Porque você não assume o garoto e ainda fica chateado se eu chego perto...
— Ah, então você está mesmo com o Changkyun de novo? — Hyungwon se mete na conversa.
Eu decido ignorar ambos, tento prestar atenção na conversa de Honey ao telefone, mas é difícil quando se tem duas pessoas no seu pé lhe entupindo de perguntas.
— Você tem que chegar nele, convidar a criatura para ser seu namorado real oficial... Não um casinho que você tá porque o fogo está aceso — Minhyuk vai me instruindo como se fosse o velho sábio ou coisa do tipo. — E depois você diz que vai levar ele à Hongkong e... Pronto! Já conquistou Changkyun.
Hyungwon segura a risada e eu não sei porque. Minhyuk ri também, mas bem baixinho, querendo manter ainda a pose de conselheiro.
— Estão rindo de quê? — quero saber.
— Minhyuk, você é bem idiota... — Hyungwon ainda ri.
— Quê? — ainda pergunto.
— Você não entendeu? — Hyungwon me pergunta, ainda rindo.
— Não entendi o motivo da graça — encolho os ombros.
— Ele mandou você falar para o Changkyun que vai levar ele a Hongkong — Hyungwon me olha fixamente, agora mais controlado.
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Thé et fleurs ┊Changki
أدب الهواةʿʿKihyun sempre preferiu fugir a se entregar ao egoísmo do amor. Changkyun é só o florista que bebe chá exageradamente e não larga o seu bullet journal." 𓏲 ֶָ֢ adaptação 𓏲 ֶָ֢ continuação de Café Et Cigarettes 𓏲 ֶָ֢ capa por AyaWestmacott22. ©T...