Pov Rafaella
Eu estava encantada com a pousada que a Gi escolheu, tudo muito bem arquitetado, o lugar tinha cara de lua de mel.
Chegamos um pouco depois das oito da noite, o bom era que ficava à apenas trinta quilômetros da nossa casa.
Só deixamos as malas no quarto e descemos pra jantar, comi tanto que precisei desabotoar minha calça, Gizelly me olhou repreendendo, apenas dei de ombros.
Andamos um pouco pelo local, a maioria das pessoas por aqui são casais homossexuais, e o bom é que eu andava de mãos dadas com minha mulher e ninguém olhava estranho.
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Gizelly colocou a banheira pra encher enquanto eu conversava por vídeo com a Manu, Gabriel estava na casa dela, nem ideia ele deu, era apaixonado com a madrinha dele, depois que encerrei a ligação liguei pra casa, minha sogra atendeu e disse que Samuel já tinha dormido, conversei um pouco com ela.
Carolina iria passar o final de semana por lá pra cuidar do Samuelzinho, acabei pegando uma confiança absurda na mulher.
Tirei minha roupa e fui até a banheira, Gizelly já estava dentro dela encostada na borda de olhos fechados, entrei sentando no meio das suas pernas, levei meu corpo pra trás, minhas costas encostada em seus peitos
- Estava precisando tanto disso amor (Suspirei satisfeita)
Ela levou suas mãos até meus ombros massageando
- Eu sei que não tá fácil com os meninos, sei que anda trabalhando muito, não precisa ficar na correria môzin, sabe que o dinheiro que temos da pra viver bem até o resto de nossas vidas
- Não é questão de dinheiro Gi, eu não gosto de ficar atoa, gosto do que faço
Ela beijou minha cabeça
- Tenta trabalhar menos então bebê
Virei meu pescoço olhando pra ela
- Bebê?
Ela desceu suas mãos pela lateral dos meus braços
- Sim, minha bebê mais linda do mundo
Levei minha boca até a dela puxando seus lábios, ela pediu passagem com a língua e logo iniciamos um beijo.
Fizemos amor na banheira, quando o cansaço chegou passamos uma água debaixo do chuveiro e deitamos pra dormir.
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O sábado foi tranquilo na parte da manhã, a Gi cismou de querer pescar, fiquei de baixo de um quiosque observando ela na Lagoa com a varinha na mão, quando o peixe puxava seu anzol ela dava uma pressa de puxar a vara, mais o peixe nunca vinha.
Um casal de gay se aproximou de mim perguntando se podiam se sentar comigo, claro que disse que podia, se apresentaram como Rodrigo e Tiago, os dois usavam a mesma aliança de compromisso, entre uma conversa e outra me contaram que estão a dez anos juntos, tem um casal de filhos que adotaram, e hoje estariam comemorando ano de casamento. Os dois se olhavam tão apaixonados.
Gi voltou até onde estávamos com a cara fechada, reclamando
- Os peixes correram de mim
Eu ri, ela olhou pros rapazes e estendeu a mão se apresentando, sentou e pediu uma cerveja.
Rapidamente fizemos amizade com o casal, hoje a noite teria uma festinha na pousada, estilo boate gay, combinamos com eles de irmos juntos.
Após algum tempo eles se despediram, Gi ainda bebeu mais três cervejas e eu mais uma taça de Gin.
Pov Gizelly
Cheguei no quarto meio tonta, deitei na cama e apaguei, tinha que descansar pra mais tarde.
