DOIS MESES DEPOIS
Pov Rafaella
Acordei na cama sozinha, por um motivo óbvio, Gizelly dormiu no sofá ontem, discutimos por coisa boba, mais como estou de tpm eu acabei exagerando, e pra evitar mais brigas ela pegou sua coberta e desceu.
O sol já estava presente pela janela do meu quarto, fui ao banheiro fazer minha higiene matinal, passei no quarto dos meninos, estava vazio, desci e vi os dois deitados debaixo da coberta com a Gi, aproximei desejando bom dia e beijando a testa dos pestinhas.
Aproximei meu rosto da boca da Gizelly
- Me desculpa por ontem (Ela inclinou a cabeça me dando um selinho)
- Já acostumei, você nesses dias é insuportável, eu que lute
Sorri e dei outro selinho nela
- Já tomaram café?
- Os meninos já tomaram o leite com toddy deles, eu estava te esperando (Gizelly disse e se levantou)
Ela cobriu os meninos novamente e fomos pra cozinha.
Tomamos nosso café tranquilamente, a paz reinava em nossas vidas.
Como era sábado pretendíamos ficar maratonando séries o dia inteiro, o que não foi possível.
O telefone fixo de casa tocou, eu atendi
- Rafa (Era minha mãe, ela estava chorando)
- Mãe, calma. O que aconteceu? (Meu coração disparou ouvindo o choro dela)
- Mãe, a senhora tá bem? Fala alguma coisa
Gizelly se aproximou ficando do meu lado perguntando o que estava acontecendo
- Me leva no hospital Rafa
Ela continuava chorando, eu já estava nervosa
- A senhora tá passando mal? Mãe por favor calma, respira, me fala o que tá acontecendo
Ela segurou o choro por um tempo
- Me ligaram do hospital, sua irmã tá lá
- Daqui a pouco a Gizelly vai te buscar, fica calma por favor, se não a senhora vai passar mal
- Vem logo filha
Desliguei o telefone e pedi a Gi pra ir levar ela até o hospital, eu tinha que ficar com nossos filhos, dona Marlene estava na missa e eu não podia deixar eles sozinhos.
Pov Gizelly
Troquei de roupa rápido e escovei meus dentes, em menos de meia hora eu estava na porta da minha sogra, ela já estava me esperando no passeio
Fiquei com dó de ver ela em desespero, tentei deixar ela mais calma
- Sogrinha não vai ser nada, seja o que tiver acontecido ela vai está bem, Rayssa é muito forte
Levei a mão até seu ombro
- Eu pedi ela pra não sair ontem, eu tava com pressentimento ruim
- Te ligaram e falaram o que? (Eu puxava papo com ela pra ver se ela parava de chorar um pouco)
- Um homem ligou, falou que era da emergência do hospital, perguntou o que eu era da Rayssa Kalimann, aí falou que eu precisa comparecer ao hospital urgente, que essa madrugada ela sofreu um acidente de carro
Eu nada disse, apenas concentrei na estrada a minha frente, tentei ir o mais rápido possível.
Mal estacionei o carro e dona Genilda já abriu a porta correndo, desci as pressas e ativei o alarme do carro, fomos até a recepção nos identificando, a moça fez uma ligação e liberou nossa entrada pedindo pra irmos até o corredor três sala trezentos e sete.
