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Coringa Narrando:

Depois que ela saiu do quarto aumentei a temperatura do ar e tentei dormir. Virei pra um lado, virei pro outro e nada. Levantei, bebi água, fui ao banheiro, voltei pra cama e nada. Ainda faltava alguma coisa. Tomar no cu, passei um mês naquela merda de hospital desejando minha cama e quando chego não consigo dormir. Mais vacilão que eu só dois de mim.

Desisti e peguei meu celular pra mexer. Rolei pelo face, instagram e por fim meu whats, vi uns números que não tavam salvos dizendo que queriam repetir "nossa noite", gargalhei, mais da metade daquelas garotas eu nem sabia quem era. Acabei ficando com tédio de novo, nada de interessante em nenhuma rede social. Entrei na minha galeria e um sorriso bobo invadiu meu rosto automaticamente, várias fotos da Ana com o Noah, praticamente só tinha os dois. Algumas eram engraçadas e outras fofas mas todas eram perfeitas, mó pureza amor de mãe e filho. Fiquei quase uma hora vendo foto deles e depois decidi ver como eles tavam. Abri a porta devagar e coloquei só a cabeça pra dentro. Puta que pariu, vou trancar aqueles dois num quarto e nunca vou soltar. Pareciam tão tranquilos dormindo, coisa que não posso me dar ao luxo, vida de bandido não é fácil como todo mundo pensa, bagulho de ficar 24 horas ligadão em tudo que acontece.

Fiquei um tempo babando naquela cena até resolver me juntar a eles. Cheguei perto da cama e não tinha espaço perto do Noah. Deus, o senhor tá vendo que queria deitar perto do meu filho. Fui pra o lado da Ana e puxei o lençol, não resisti e olhei pra baixo. A polpinha da bunda dela tava saindo no shortinho que era bem curto. Que raba, irmãos. Deitei ao lado dela tentando não encostar muito, só Deus pra me ajudar nessas horas. Não pisquei cinco vezes e já apaguei. Acordei no outro dia com ela se mexendo.

Ana: Como caralhos tu veio parar aqui, garoto?- coçou os olhos.

Eu: Sou sujeito homem, moça. Garoto não, aí você me quebra, pô.- ri e expliquei tudo a ela.

Ana: É porque a gente dormia junto antes - levantou.

Eu: E por que você não ficou lá?- perguntei óbvio.

Ana: Porque eu não podia seguir minha vida como se nada tivesse acontecido.- falou também em tom óbvio.

Eu: E o que a gente tinha mesmo antes? perguntei pra gastar ela porque já tinha falado sobre isso com o Menor, ela ficou vermelha e se enrolou pra responder, fiquei duro só com aquele jeitinho dela.

Ana Narrando:

Eu: Ah, a gente era amigo.- desconversei.

Coringa: Então a gente só transou uma vez? que menino indelicado.

Eu: Não.

Coringa: Então a gente ainda se pegava? - sorriu de lado, ele ficava tão gostoso com aquela cara de safado. - De vez em quando ou de vez em sempre? - cadê o buraco que ainda não apareceu pra eu me enfiar?

Ia responder mas o noah chorou. Coisa linda da mamãe, ainda nem falou e já tá me salvando de cada situação, nunca critiquei. Peguei ele no colo e fiquei balançando. Depois de uns minutos ele parou de chorar e começou a se jogar pro pai, tava demorando.

Coringa: Bom dia, menor.- pegou ele do meu colo e ficou brincando. Aproveitei pra ir no banheiro, escovar, lavar o rosto e fazer xixi.

Coringa: Acho que ele quer mamar, tá chupando meu dedo. - mostrou o noah quase engolindo o dedo dele. - Aí, porra. - começou a balançar a mão. Ele suga teu peito desse jeito? Puta que pariu.

Eu: Sabe de nada inocente.- ri.

Sentei na cama, coloquei uma fralda sobre o meu peito e o enfiei na boca do Noah que sugou como se não mamasse há dias. Na mesma hora o celular do Coringa começou a tocar, ele olhou a tela e saiu pra atender. Apurei meus ouvidos tentando ouvir alguma coisa mas não consegui nada de interessante só a risada dele, que riu demais pro meu gosto.

complexo do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora