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Coringa Narrando:

Eu: Vai, Ana, senta gostoso.- dei um tapão na bunda dela.

Já nem me mexia mais, só ela que dava aquela sentada que fazia eu ir na lua. A gente passou a tarde toda transando. Só foi eu dar a última garfada na janta que ela subiu em cima de mim de novo. Antes de parir ela vai esfolar meu pau, certeza. Nunca vi uma pessoa com tanto fogo, meu Deus. Gemi alto quando senti meu orgasmo vindo pela quarta vez na noite.

Ana: Goza pra mim, amor.- aumentou a velocidade e eu fechei os olhos com força.

Pensei que ia desmaiar naquela hora, nunca tinha feito tanto sexo em um só dia na minha vida.

Fiquei passando a mão no rosto tentando voltar a minha consciência.

Eu: Você vai me matar ainda.- suspirei.

Ana: Eu vou mesmo, Henrique.- ela disse com raiva e encarei ela sem entender.

Ela apontou pra baixo e vi que tinha ficado mole. Começou a passar a mão nele o punhetando mas eu não conseguia, na verdade tava começando a doer.

Eu: Para, Ana.- afastei a mão dela.

Ana:Eu não acredito nisso.- pronto, vai começar o surto.- Quando eu tiro um dia inteiro pra gente aproveitar você faz isso. Limpei a casa todinha um dia antes, mandei o Noah pra Gaby e fiz a janta de manhã pra gente não perder tempo. Por que, Henrique? Eu não te dou mais tesão?- baixou a cabeça.

Eu: Não é isso, cara. Tu tá ligada que a gente fudeu o dia todo, Ana? A porra do dia todo, nunca tinha feito isso. Eu tenho direito de ficar cansado também.

Ana: Cansado de mim, se fosse alguma da rua você teria passado até a madrugada toda em pé. Qual a necessidade de trair se eu já te dou tudo?- essa mulher fumou apagado, certeza. - Você é puto mesmo, não sei pra que fui me envolver.

Eu: ANA, CALA A BOCA, CARALHO.-gritei altão mesmo, as vezes ela dava uma viajada que nem crackudo conseguia dar.

Os olhos dela se encheram de lágrima na hora e ela baixou a cabeça. Merda, fiz merda. Levantei da cama e fui pro banheiro. Fiquei em baixo do chuveiro um bom tempo tenta esfriar a cabeça. Eu tentava ser a pessoa mais paciente do mundo pra Ana mas as vezes eu perdia a cabeça. O pior de tudo é que mesmo ela tendo me atentado, eu me sentia culpado. Desliguei o chuveiro e enrolei a toalha na minha cintura. Abri a porta, vi ela toda encolhida na cama chorando. O cabelo tava molhado e ela vestia uma camisa minha, deve ter tomado banho no banheiro do Noah. Soltei a toalha, vesti uma cueca box e penteei o cabelo. Fui me aproximando dela devagarzinho. "Volta o cão arrependido com o rabo entre as pernas."

Eu: Ana...- ela não me deixou continuar.

Ana: Você vai me deixar, né? Eu sei, também não tô me aguentando. Desculpa, Henrique. Eu tô um porre, só brigo com você. Desculpa mesmo, não faço por mal. Você é tão bom pra mim. - começou a chorar desesperadamente, a cada soluço que dava o corpo tremia.

Eu: Amor, olha pra mim.- coloquei minhas duas mãos em seu rosto.- Vai precisar de muito mais pra me tirar da sua vida. Eu te amo demais e não vou te deixar. Tá, você tá chata pra caralho mas daqui a pouquinho a Sininho nasce e você volta ao normal.

Ana: Sininho?- voltou a chorar.

A gente tinha conversado sobre nomes e ela disse que sempre sonhou em colocar o nome da filha de Sina porque tem um significado lindo.

Eu: Sim, nossa princesinha, né?- ela assentiu e me abraçou forte.

Ana: Obrigada por tudo, você é o amor da minha vida todinha.- apertei ela mais nos meus braços, quero mais nada da vida.

complexo do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora