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Coringa Narrando:

Eu: VOCÊ VAI AGORA PEGAR SUAS COISAS E DAR O FORA DA MINHA CASA.- deixei aquele talarico no chão e saí andando.

Menor: Você tá louco? Quase mato o mano.- já veio piar no meu ouvido.

Eu: Mano é meu pau, aquele ali não vale porra nenhuma.- comprei um copão de whisky com energético.

Menor: Vai com calma, tá ligado?- se referiu a bebida.

Eu: Me deixa, cacete - virei pra frente ao mesmo tempo em que uma menina fingiu que tropeçou e caiu em cima de mim.

Xxx: Aí, desculpa, moço. Eu sou meio lerda. sorriu.

Eu: Nada.- desencostei dela.

Xxx: Qual seu nome

Eu: Tenho mulher.- saí deixando ela falar sozinha.

Não via graça em ficar com ninguém, só quando era pra pirraçar a Ana. Aquela demônia, ficou com o maluco que eu odeio debaixo do meu teto e a galera toda viu. Fiquei com vontade de dar um tiro nos dois, nada que se compare à vontade de hoje. Mas mesmo assim não consigo tirar ela da cabeça. Todo passo que ela dá na casa eu fico de olho. Já tô mortão de saudade dela e a filha da puta ainda fica pra lá e pra cá com aquele biquíni minúsculo, aí fode o batalhão. Ontem fui dormir com ela porque não sei mais ficar na cama sem ela e o pivete, rotina é um cu mesmo.

Depois de mais dois copões comprei uma catuaba, dei o primeiro gole e tudo girou. Sentei na calçada sentindo minha sobrancelha arder, passei a mão e vi sangue. Praguejei baixo.

Menor: Bora pra casa, mano.- tentou me puxar mas me soltei dele.

Eu: Vou dormir na rua hoje.- dei outro gole na minha catuaba.

Léo: Pegar um violão, um copo, uma cerveja, um whisky, um cigarro

Eu não tô nada bem

Vi minha ex beijando

Outro na minha frente.- o parceiro mudou a letra da música me gastando.

Eu: Tomar no cú ninguém foi hoje.- dei o dedo pra ele.

Peguei meu celular no bolso do short e liguei pra ela. Caiu na caixa de mensagens mas essa porra vai atender minha ligação sim, tentei de novo e ela atendeu. Cantei um trecho da música que resumia tudo que eu queria dizer e desliguei. O Léo se acabou de rir enquanto

o Menor negava com a cabeça, vi ele pegando o celular e não escutei o que disse. Caí de costas me deitando na calçada.

Menor: Pô, levanta meu mano.- me puxou e eu ri. Fiquei dando goles enquanto os dois conversavam.- Aleluia.

Olhei pra frente e encontrei ela com suas fiéis escudeiras do lado.

Eu: Quem chamou essa menina? Agora que não vou mesmo. - falei encarando o Menor, fingi que ela não tava ali. A Gaby agarrou o Menor que não me respondeu. A diaba veio pra minha frente, cruzou os braços e ficou me encarando. Me dava mó tesão essa carinha de braba dela. - Para de me olhar assim. - reclamei.

Sina: Paro quando você for pra casa.- bateu o pé, eu mereço mesmo.

Eu: Eu que vou dirigindo meu carro.- levantei.

Menor: Nem fudendo, me dá a chave que eu guio. estendeu o braço e entreguei a chave porque confio nele.

Fui o caminho todo até o carro esbarrando em geral e a Ana pedindo desculpa. Entrei por uma porta de trás e ela pela outra. Paramos num sinal e olhei pra ela, toda encolhida com a cabeça encostada na janela. Puxei ela pelo braço, a coloquei no meu colo e dei um beijo naquela boca gostosa. Como eu senti saudade dela.

complexo do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora