Ana Narrando:
Hoje é sexta e tem baile. Desde aquele dia o Coringa fica mais em casa e vive brincando com o Noah pra me passar a "imagem" certa dele.
Depois de tanto a Gaby encher meu saco, aceitei ir pro baile. Também iria pra ficar de olho nela porque a gente tava desconfiando que ela tá grávida, vamos amanhã em uma clínica fazer o exame. Já tinha deixado meu neném na mãe do Menor e tava terminando de me arrumar. Coloquei um body branco rendado e um short jeans desfiado pra ficar confortável. Pedi pra Gaby fazer um olho mais caprichado porque euzinha só sei fazer o básico. Coloquei um salto, tiramos fotinhas e partiu bailão. Fui com ela e o Menor já que o Coringa tinha ido pra um baile do aliado dele.
Gaby: Aproveita que o Coringa não tá aqui, arrasta a raba no chão e passa o rodo.- disse assim que descemos do carro.
Menor: Como se ele não fosse ficar sabendo depois.- segurou a mão dela.
Gaby: Como se ele não fosse fazer a mesma coisa onde ele tá.- imitou a voz dele.- E fica na tua, fazendo favor.- deu um beijo na bochecha dele.
Quando chegamos perto da muvuca ela agarrou minha mão até o camarote. Menor foi falar com umas pessoas e ela me arrastou até a barraquinha de bebidas.
Gaby: Tio faz uma batida de morango com vodka extra.
Eu: Nem pense em beber, Gabrielly, dou na sua cara.- a cortei.
Gaby: Segura teu momento aí, é pra você. virou pro tio.- E uma batida de morango também só que sem álcool.- fez careta pra mim, depois de uns 5 minutos pegamos nossas batidas.- Vamos pra lá balançar a raba.- deu um tapa na minha bunda.
Eu: Nem sei dançar, Gaby.
Gaby: Hoje você aprende a fazer quadradinho até andando.- rimos.
Depois de muito proibidão, quatro batidas e três doses de tequila. Eu já descia rebolando até o chão, o dj tava mandando muito bem até que ele baixou o som e pegou o microfone.
Dj: Namorar não dá, namorar dá não. O coração do Coringa quer ela mas o pau quer um montão.-cantou.- Fala tu, chefe.- soltou a batida e a multidão foi à loucura.
Olhei pra baixo e encontrei ele, em toda sua marra e gostosura. Tava com uma camisa branca marcando o tanquinho e uma calça jeans rasgada. Meu coração acelerou e a lágrima desceu, não disse por onde. Ele subiu, passou o olhar pelo local, piscou pra mim e foi falar com o Menor. Esse homem ainda me mata. Fingi que nada tinha acontecido e voltei a dançar com a Gaby. A gente tava mandando muito até o empata passinho, vulgo Léo, chegar e pedir pra gente sentar um pouco. Na mesa tinha uns vapores fumando maconha, fiquei com vontade de experimentar e pedi à um deles, ao que eu já tinha falado algumas vezes. Peguei o cigarro e senti um tapa forte na minha mão que me fez o derrubar. Era ele.
Coringa: Da próxima vez que tu dar essas merdas a ela, vou cortar tua mão.
Vapor: Desculpa, chefe.- baixou a cabeça e eu ri, não sei porquê mas gargalhei e ele me encarou.
Ele veio até mim e se inclinou.
Coringa: O que foi, maluca?- disse no meu ouvido, quase não consegui raciocinar de tão cheiroso que ele tava.
Eu: Nada, só você que é engraçado.- dei de ombros ainda rindo.
Coringa: E você é gostosa.- deu de ombros me imitando, fiquei toda arrepiada mas ignorei.
Eu: Gaby, vamos dançar?- gritei pedindo a ela que se levantou.
Coringa: Não acha que já rebolou demais não, Ana?- segurou meu braço, não tava afim de brigar então respondi com a música que tava tocando.
Eu: Se eu engravidar a culpa é sua não é minha, foi você quem jogou na pepeca.- ele riu de lado e negou.
Me afastei dele e voltei a dançar com a Gaby. Depois de três músicas fiquei com sede, puxei ela pra barraquinha e ficamos esperando.
Coringa: Já bebeu demais não acha não?- de onde esse menino surgiu?
Eu: Você tá um saco hoje, me erra, vai cuidar das tuas putas.- falei me apoiando na Gaby e tirando o salto. Ele me puxou e fez eu me apoiar nele.
Coringa: Eu só dou pau pra elas, a única que eu cuido é você.- pegou o salto da minha mão.
Eu: Mas o problema é que eu quero ele também.- peguei a batida e puxei a Gaby.
Gaby: Ai meu Deus, tava vendo a hora de vocês começarem a se comer.- disse animada. Ri e neguei com a cabeça.
Ela quis voltar pra mesa porque tinha umas putas rondando o Menor. Senti alguém sentar do meu lado e era ele pra variar.
Coringa: Tenho que ficar de olho em você. bagunçou meu cabelo.
Eu: Por que? Tá com medo de eu achar alguém que me dê o que você não dá?- me inclinei e coloquei minha mão na coxa dele só pra provocar mesmo.
Coringa: Você tá bebada.- riu.
Xxx: Oi, chefinho. Minha amiga e eu queremos conhecer o quartinho que tem aqui.- uma menina com o short no útero se materializou na nossa frente.
Eu: Minha querida, não tá vendo que tô falando com ele?- perguntei um pouco alto.
Xxx: E quem é você, garota? Baixa o tom comigo.- apontou o dedo pra mim.
Eu: Sou a mãe do herdeiro dele e você, linda? Quem é?- me levantei e sentei no colo dele, ela ficou sem jeito.
Coringa: Rala, Bruna.- ela revirou os olhos e saiu.- Já deu de baile pra tu, né? Tá até brigando. Bô pra casa.- tentou se levantar.
Eu: Você vai me comer?- ele arregalou os olhos.
Coringa: Olha, você tá muito bebada e...- cortei ele.
Eu: Se não me quer bebada eu procuro alguém que queira.- levantei mas ele me puxou pelo quadril.
Coringa: Nem fudendo.
Eu: Você não se lembra como a gente fez o noah, né?- virei pra ele que negou com a cabeça. - Que tão eu te mostrar- peguei no amiguinho dele.
Coringa: Não brinca com o fogo, Ana.
ignorei e continuei massageando o pau dele - Caralho.- suspirou e apertou minha bunda.- Se você se arrepender amanhã?Eu: Não vou.- olhei nos olhos dele.
Coringa: Vou te fuder tanto que você não vai sair da cama amanhã.- fiquei mole na hora.
Ele se levantou me puxando junto e saímos sem falar com ninguém. Subimos na moto e o caminho todo até em casa fiquei passando as unhas pela barriga dele por dentro da camisa.
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complexo do alemão
FanfictionSou Ana, tenho 18 anos, moro desde que nasci no Morro Do Alemão. Sou Henrique mais conhecido por Coringa ou melhor O Dono Do Morro Do Alemão tenho 21 anos, comando o morro desde que meu pai morreu. Adaptada e recriada.