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Ana Narrando:

Acordei com ele dando beijos no meu ombro me fazendo arrepiar.

Coringa: Bom dia, maluca.- apertou minha cintura.

Eu: A gente fez alguma coisa ontem, Henrique? virei olhando pra ele.

Coringa: Tá de sacanagem, né?- sentou.

Eu: Não, o que aconteceu?- continuei gastando ele.

Coringa: Puta que pariu, eu sabia que isso ia acontecer, que merda.- passou a mão pelo rosto e eu comecei a gargalhar.- Tu se lembra, né?- assenti ainda rindo.- Vadia do caralho. - jogou o travesseiro em mim e saiu bolado pro banheiro.

Coringa: Brincadeira super engraçada, morri de rir.- falou depois de enxaguar a boca, peguei minha escova e comecei a escovar. - Tem certeza que você não esqueceu de nada de ontem à noite?- assenti já sem paciência - Nunca mais transo contigo bebada.

Eu: Não diga dessa água nunca bebereis, vai que bebereis...- cantei e ele riu.- Dá um beijo?

Coringa: Não, tá merecendo não.- passou por mim, revirei os olhos.- Faz alguma coisa, tô na larica.- passou a mão pela barriga.

Eu: Não, tá merecendo não.- imitei o tom de voz dele.

Coringa: Jaé, vou passar lá na goma da Bruna pra comer então.- sorriu de lado.

Eu: vc vai oq HENRIQUE? - falei gritando

Coringa: Não disse o que.

Eu: vai tomar no seu cu - dei as costas pra ele e fui pra cozinha.

Coringa: Tô brincando, menor. Dá um beijo no pai aqui. - me agarrou e me virou pra frente.

Ficou tentando me beijar e eu desviava o rosto até que ele apertou forte minha bochecha e a boca automaticamente abriu. Ele não perdeu tempo e enfiou a língua. Nosso beijo era tão bom, todo sincronizadozinho. Terminamos o beijo com vários selinhos.

Ele saiu pra comprar uma quentinha porque eu tava morta de preguiça. Fiquei me perguntando como a gente ia ser daqui pra frente. Mas vou segurar minha língua, às vezes o melhor a se fazer é deixar acontecer. Até porque eu já tenho certeza do que sinto mas ele não, na cabeça dele tudo acabou de começar.

1 mês depois 💫

Tô endoidando. Por mais que ainda falte pouco mais de 4 meses pro aniversário de um aninho do Noah, já comecei a organizar as coisas e a brigar com o Henrique também. Ele queria que o tema fosse Flamengo mas nem ele me pedindo em casamento. O aniversário de um ano do meu filho não vai ter como tema time de futebol. Pra revidar ele disse que não ia bancar e eu disse que pago tudo mas ele também não é convidado, agora deu. Ouvi a portão abrir e a risada do Noah. Os dois tavam na rua fazendo não sei o que, só de short e sem camisa.

Eu: Da próxima vez coloca uma camisa nele, vai que fica frio.

Coringa: Só desculpinha pra eu não andar sem camisa.- riu.

Eu: Ah, pronto. O querido tá achando que alguém se importa com ele agora.- sentei no sofá.

Coringa: Acho não, tenho certeza.- sentou no meu colo me esmagando e estapeei ele.- Bô viajar, maluca. Carnaval tá chegando e a gente passa em uma cidadezinha aqui perto que tem festa e praia com uma galerinha.- me deu um selinho.

[...]

Sentia que a qualquer momento minha perna ia descolar do corpo de tanto que eu balançava.

Coringa: O que tem de errado?-perguntou quando chegamos na rodovia.

Eu: Nada, não falei nada.- dei de ombros.

complexo do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora