Ana Narrando:
Eu: Henrique, não... ele me cortou.
Coringa: Nem fala nada que tu tá no erro. pegou o whiskey e encheu o copo.
Eu: Mas...- me cortou de novo.
Coringa: Logo com ele, Ana? Com o cara que eu não suporto.- passou a mão pelo cabelo.- Só me esquece.- saiu.
Uma lágrima solitária escorregou. Por que ele não me deixa explicar? Puta que pariu. Sentei no chão perto do balcão e comecei a chorar.
Gaby: O que aconteceu, amiga?- sentou na minha frente junto com a Júlia e a Karine.
Eu: Juro que não rolou nada, ele só tava sem conseguir tirar a garrafa de vodka do porta malas.
Júlia: É verdade, não escutei direito o que ele disse mas me lembro de vodka e carro.
Karine: Você contou isso a ele?
Eu: Ele não me deixou explicar.- suspirei.
Júlia: Bora lá, ele tem que te escutar. Vou dizer que eu tava contigo na hora que ele chamou.- me levantou e secou meu rosto.
A Gaby segurou minha mão e ficou alisando. Quando chegamos lá fora nos deparamos com uma menina sentada no colo do Henrique e dando maior beijão nele.
Eu: Não falem nada pra ele.- me soltei e fui pro quarto, não tava mais no clima.
Peguei minhas malas e coisas do quarto, coloquei no quarto da Dona Carla, já que era o único vago. A sorte é que lá tinha duas camas de solteiro. Ela me perguntou o porquê daquilo e expliquei. Ela disse que tudo no final termina bem, apenas concordei. Coloquei o Noah na minha cama agarradinho comigo e deixei algumas lágrimas rolarem. Chorei de tristeza e principalmente de raiva, odeio gostar dele. Acabei pegando no sono. Acordei com as meninas brincando com o Noah e conversando baixo.
Karine: A gente não queria te acordar. sorriu e retribui.
Júlia: Como você tá?- se aproximou e me
abraçou.Eu: Tô bem, tenho que ficar.- suspirei.
Gaby: Concordo plenamente por isso levanta essa raba daí e vamos se arrumar que a gente vai num esquenta pro carnaval.- bateu palmas.
Eu: Não tô no clima.- neguei.
Júlia: Uma porra que você vai ficar aqui, levanta logo.- me puxou e empurrou em direção ao banheiro.
Elas pegaram as maquiagens delas e trouxeram para o quarto. A karine era uma deusa na maquiagem, sem condições. Colocamos uma roupa "fantasia", aproveitei que estou com raiva do Coringa e coloquei uma bem chamativa. Depois de prontas, tiramos fotinhas e fomos encontrar o pessoal. O Henrique me encarou dos pés a cabeça, ele tava tão lindo de camisa de time e com uma calça preta e o boné preto, o estilo não mudava nem no carnaval. Fui no colo da Júlia mas me recusei a ir no carro dele.
Chegamos lá e até que tava lotadinho. Ficamos em uma parte mais sossegada e como eu não tinha nenhuma parceira solteira pra ir na muvuca, fiquei por lá mesmo. Dancei com as meninas enquanto bebia e nem me dava conta da quantidade. Não vi ele pegando nem de conversinha com ninguém.
Ana👇
VOCÊ ESTÁ LENDO
complexo do alemão
FanfictionSou Ana, tenho 18 anos, moro desde que nasci no Morro Do Alemão. Sou Henrique mais conhecido por Coringa ou melhor O Dono Do Morro Do Alemão tenho 21 anos, comando o morro desde que meu pai morreu. Adaptada e recriada.