GOLD PACIFIER ✨🍼

| ғᴏᴍᴇ ᴅᴇ ᴅᴇsᴏʙᴇᴅɪᴇ̂ɴᴄɪᴀ |

💀 SEIS 💀

O cacheado adormeceu logo depois de alguns minutos na cama do mais velho, apesar de Ethan ser severo e muitas vezes rude, ele se importava com o bem estar de Henry. Como o mesmo já disse ele quis o cacheado para si e agora o tem. Naquela noite, ele viu um menininho de cinco anos com o rosto irritado ao lado do bar, e era Henry. Como um caregiver experiente, ele conseguiria identificar indícios de alguém que regride, até mesmo sem a própria pessoa saber. Todos nós regredimos em algum momento, não percebemos ou temos consciência disto. Alguns de nós nunca cresceram, são só crianças fingindo ser adultas. E esse era o caso do cacheado emburrado que interessou de cara o nosso moreno.

Pelas oito e meia da manhã Henry estava se espreguiçando na cama, depois da ótima noite de sono, sentia-se de bom humor e queria fazer algo para si naquele dia. Sua consciência de que agora é o little de Ethan para ele significava agir como criança ou bebê apenas na presença de Ethan. Então quando o mais velho estivesse fora, ele poderia ser "adulto".

Henry ainda não sabe.. mas, Ethan lhe dá vários gatilhos para regredir, mesmo que o menino não perceba ele já regrediu várias vezes. Geralmente não percebemos a regressão, é involuntária e inconsciente denominada "age regression" quando nos induzimos ou começamos a agir de certa forma tendo total consciência de que está regredindo se chama "age dreaming" você consegue controlar a regressão no age dreaming. Há muitos tipos de regressão, mas com certeza Henry já esteve na faixa dos seus cinco anos com Ethan. Talvez ele irá descobrir que não é nescessário que Ethan esteja perto pra que ele seja um little, uma hora ele se sentirá pequeno e irá regredir espontaneamente.

Estou ansiosa por esse momento.

- Ethan? - O menino olhou ao redor ao se sentar na espaçosa cama. E quem ele chamava não estava lá.

- Henry. - A empregada adentrou o quarto sem bater na porta, o que me assustou fazendo com que me cobrisse com o lençol. - O mestre Kim saiu para trabalhar. - Ela anuncia se curvando brevemente segurando uma bandeja com o que parecia ser meu café da manhã. - Ele lhe deixou algumas ordens conosco antes de sair. - Ela posiciona a bandeja no criado mudo ao lado da cama. - Ele disse que deve ir para o seu quarto, seguindo as caveirinhas que tem no chão, se banhar, escovar os dentes e tomar seu café da manhã. Ele disse que desse uma olhada na brinquedoteca, e ficasse lá brincando até ele retornar na hora do almoço.

- Okay.. - Disse levemente nervoso. - Obrigada.

Quando Henry abre a porta do cômodo, vê adesivos de caveiras colados no chão, formando uma trilha. Aparentemente por se perder várias vezes, o seu Daddy decidiu por esse caminho para que ele voltasse ao quarto sozinho. Chegando lá, fez o que geralmente fazia toda manhã, escovou os dentes, se banhou e vestiu uma espécie de camiseta do Buzz Lightyear e um calção bem a vontade cheio de aliens do filme toy story. A roupa lhe era meio ridícula, mas era a mais confortável ali. E já não sentia tanta vergonha.

- Onde fica a brinquedoteca?. - Ele perguntou praticamente sussurrando quando uma empregada passou por ele com lençóis dourados dobrados em suas mãos.

- Irei levá-lo até lá, Henry. Gostaria que eu deixasse um lanche daqui a algumas horas? - A moça parecia entediada perguntando. Talvez não goste de se dirigir a ele...

- N-não, tá tudo bem. - Ele engole seco.

A sala era imensa, cheia de brinquedos, livros infantis, lápis de colorir, quebra cabeças, tintas, literalmente tudo o que você poderia imaginar que uma criança iria amar. Corri até os vídeo games e não havia nenhum jogo violento, o que me fez resmungar. Há tanta coisa pra fazer aqui dentro. Há almofadas macias no chão, e um tapete felpudo.