Cap. 37 - Quem ama nunca sente medo

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Chegamos ao fim...

Sei que demorei, haviam muitas coisas que precisavam ser pesquisadas e não poderia fazer de qualquer jeito, né?

É o fim de um ciclo e início de outro. Espero ver vcs em "Chapeuzinho Vermelho" ;)

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Música on: "Eu que não sei quase nada do mar" (Ana Carolina)

Com a língua mole e bem lubrificada, com ajuda de sua própria saliva, a mulher lambeu de baixo para cima os grandes lábios, repetidas vezes, bem lentamente, arrancando gemidos manhosos. Os lençóis de linho branco foram agarrados e puxados para cima num movimento sincronizado ao arfar da mulher que se perdia em meio as sensações, fazendo de si refém da habilidosa boca que lhe beijava.

Num passeio despreocupado, a língua quente caminhava lateralmente pelos lados dos pequenos lábios encharcados da mulher que gemia cada vez mais alto, e foi quando os lábios rosados se prenderam no nervo sensível da morena, numa sucção deliciosamente delirante, que a mão deixou os lençóis apenas para subir pelas costas da loira, deixando um rastro vermelho de suas unhas.

De olhos fechados, Karla se permitiu saborear cada instante, o cheiro feminino de Helena, seu sabor agridoce, seus gemidos manhosos e a forma como o corpo da mulher reagia a seus estímulos. Sem pressa, sua atenção se concentrava em lamber e sugar o lado esquerdo do clitóris, sim havia aprendido muitas coisas em seus livros uma delas era que essa área era mais sensível o que gerava muito mais prazer, e como que para comprovar suas teorias, Helena ergueu mais o quadril numa busca desesperada por mais.

Enlouquecida...

Helena se via afogar e para seu total deleite, o hálito quente tocou sua intimidade. Completamente lambuzada pela saliva da loira, ela já estava lubrifica organicamente, e para seu desespero, numa busca de lhe estimular ainda mais, os lábios rosados de Karla se uniram em um bico apenas para soprar de cima para baixo, lentamente, a região já tão sensível, uma... duas... três vezes para logo em seguida capturar o clitóris, levantando muito sutilmente o capuz da área clitoriana, protagonizando o ápice da sucção alternando entre chupas leves e mordidinhas, projetando a pérola fermina.

- Kah... meu Deus...

Neste momento a energia orgástica que atingia os corpos as levou a um nível de expansão, autoconhecimento, endorfina, oxitocina, dopamina, enchendo o quarto com o perfume feminino exalados pelas mulheres que se amavam intensamente, tornando tudo ainda mais afrodisíaco...

Bioquímica...

A forte descarga orgástica as fizeram se derramarem deixando fluir suas dores, dilemas, problemas, curando seu emocional em um delicioso coquetel hormonal.

Atenciosamente Karla colheu cada gota oferecida por Helena, alimentando seu ego luxurioso. Com beijos delicados, subiu seus lábios pelo corpo da morena que respirava descompassadamente. Roçando o nariz por entre o vale dos seios fartos, Karla deixou que seu queixo se repousasse ali, lançando a mulher amada um olhar deslumbrado. Nada a faxinava mais do que ver Helena em seu momento de prazer.

- Estas ficando cada vez melhor nisso. – Os dedos longos acariciavam a nuca suada da loirinha, que lhe abriu um sorriso contagiante.

- Espero que Andrea saiba que jamais lhe devolverei aquele livro. – A risada de Helena passeou pelo quarto.

- Sabes que foi apenas um empréstimo a mim, que tu o tomastes de minha posse, não sabes?

- Estas a reclamar de meu empenho em adquirir novos... conhecimentos? - A sobrancelha loira se ergueu em desafio.

Lies | SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora