Olá meus valentes leitores! Não se iludam, a história de Karla e Helena realmente terminou, e que aventura, não?! Mas.... todo fim, na verdade é um novo começo, então resolvei lhes trazer um pequeno mimo.
Gostaria de agradecer a todos os comentários, curtidas e cobranças carinhosas, e nenhum pouco ameaçadoras, que recebi no twitter por uma certa duplinha ai, sabe... kkkkk
No final deste epilogo trago a tal surpresa que prometi, deu um trabalho danado, nosso Deus! Quase desisti! Kkkkkkk
Bora lá? nos vemos no final...
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"Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim".
Chico Xavier.
Musica on: Tô na brisa - Iza.
- Capricha no protetor mulher, que tú já era branca antes, agora então! Tá praticamente transparente! - Alex zombou da cunhada.
- Deixa de ser exagerada, nem tô tão branca assim! - Lena se defendeu passando uma camada extra do protetor solar.
- É Alex, deixa de ser exagerada, quase não dá pra ver essa veia roxa no pescoço dela! - A fala, carregada de ironia, arrancou risos da irmã, que jogando a cabeça para trás, gargalhava batendo palmas.
Lena estreitou os olhos para a esposa e se voltou para mulher sentada na cadeira de praia a seu lado.
- Sabe Samantha, eu acho que tem alguém querendo dormir no sofá hoje.
- Se ferrou pequena Danvers! - Alex ria ainda mais.
- Mas amor, eu só estava te defendendo! - Disse a outra, abraçando a esposa por trás, espalhando beijos por sua bochecha.
- Para Kara, você tá toda molhada!
- Você não reclamou disso ontem à noite. - Kara sussurrou no ouvido de Lena, que mordeu o lábio inferior lançando um olhar luxurioso a esposa.
Alex estava pronta para fazer um comentário zombeteiro sobre as mulheres que se devoravam com os olhos, quando um chamado de voz infantil, atraiu a atenção das quatro mulheres, as fazendo olhar para a água.
- Olha mamães, eu tenho peitos! - A pequena de pele bronzeada, cabelos negros, olhos verdes e face harmoniosa, sorria largo mostrando a parte de cima do biquíni infantil, cheia com a areia da praia.
- Tá linda Andrea! Igualzinha sua mãe! - Kara mostrava o polegar erguido para a filha.
- Kara! - Lena e Samantha falaram juntas em tom de reprovação.
- Essa garota vai dar trabalho. Ainda bem que as minhas são uns anjinhos! - Alex se vangloriava da irmã enquanto colocava os óculos escuros.
- Olha mamãe, a gente também tem! - Um par de vozes disseram em coro.
Alex baixou os óculos, olhando as filhas por cima deles. Maggie e Ruby, que tinha o apelido de Felicidade, também tinham a parte de cima do biquíni cheia de areia, e a julgar pelas mãos sujas de Andréa, ficou claro de quem veio a ideia.
- Você dizia? - Lena perguntou, apoiando o queixo no ombro esquerdo de Kara, que tinha uma pequena marca de nascença semelhante a que Alex trazia nas costas. E mirando Alex, arqueou a sobrancelha esquerda num claro desafio, ao mesmo tempo que Kara sorria debochada.
- A gente que lute! - Samantha suspirou olhando as meninas brincando na beirada da água, enquanto Lena ria acariciando a barriga, que começava a dar sinais da gestação.
- Já pensaram que nome vão dar? - Samantha perguntou, ao notar a amiga perdida em pensamentos.
- Nia - Respondeu Kara, ao mesmo tempo que Lena dizia "Kelly".
As mulheres riram da indecisão, sem saber que mais de uma vida estava sendo gerada. Lena e Kara haviam chegado à conclusão de que era hora de Andréa ter um irmãozinho, ou irmãzinha, e seria a vez de Lena carregar o óvulo de Kara fecundado, já que a loirinha usou o de Lena para dar à luz a Andréa.
- Se tem uma coisa que eu não sinto falta, são dos enjoos! - Sam fazia uma careta, lembrando da gestão das gêmeas, enquanto Alex concordava com a cabeça.
- Nem eu, definitivamente! - Kara concordou. - Sem falar dos pés inchados e a dor nas costas! Até hoje sofro pra comprar sapatos!
- Você sempre teve problemas com sapatos. - Manuel se fez ouvir, deixando o cooler lotado de cervejas na areia, e bagunçou o cabelo de Kara com as mãos. - É seu carma!
- Você é tão chato! – A loirinha fazia uma careta enquanto Alex pegava uma latinha do cooler rindo da interação dos dois. Era sempre assim entre eles.
- Qual a graça de ser o irmão mais velho, e não poder zombar da caçula? - Manuel falava pegando uma cerveja, e sentando na areia ao lado de Alex, que ergueu sua latinha ao mesmo tempo que dizia "Amém!"
- Imra, me defenda desse seu marido! - Kara choramingou para a mulher que chegava puxando um Brainy emburrado. - Gasparzinho, é você?
- Não tem graça, tia Kara. Mamãe só faltou passar protetor no meu cabelo! - O pequeno tinha tanto protetor solar espalhado pelo corpo, que os óculos de grau escorregavam por seu nariz.
- Pois estou pensando seriamente em passar. – Imra ameaçava colocando a bolsa sobre a mesa e um boné do Batman, na cabeça do garoto.
- Brainy, o que aconteceu? Você caiu numa banheira com tinta branca?
- Mãaaaeeee!!! A Andréa tá implicando comigo de novo!
- Andréa! - Lena ralhava com a filha, enquanto a menina ria do primo.
- Mas mamãe, qual a graça de ser a prima mais velha, e não implicar com o menor?
- Amém! – Manuel, Kara e Alex disseram em uni som erguendo suas latinhas.
Aquele momento era tudo que aquela família ansiava por meses. Passar o dia juntos, curtindo a presença um do outro num ambiente descontraído. O que eles desconheciam, era o fato de que suas histórias se entrelaçariam por além dos tempos, e mesmo que nada desse certo, eles encontrariam um jeito de se reencontrarem.
É isso que almas gêmeas, como Kara e Lena, Alex e Samantha, e almas irmãs, como Kara e Alex e Lena e Andrea, fazem, ficam juntas apesar e além de tudo...
- Lena, olha pra cá!
- Outra foto Kah?
- Só mais uma amor, vem! - Lena revirou os olhos suspirando.
- Ninguém diz não a Kah Danvers! - A de olhos verdes brincou, beijando a bochecha da de olhos azuis...
Algumas vidas estão ligadas ao longo do tempo... Elas estão ligadas por uma vocação antiga que ecoa o pensamento dos tempos ... é o Destino!
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A quem interessar possa...
Essa era a famosa surpresa. Se ficou bom, sou eu tocando e cantando, caso contrário não faço ideia de quem seja essa louca...
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Twitter @aquelaisis
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Lies | Supercorp
FanficBrasil, 1886. Em meio ao progresso ferroviário, a pressão inglesa e aos movimentos abolicionistas, duas famílias firmam um acordo vantajoso para ambas. Helena (Lena) e Alexandre (Alex) iriam se casar. Envolto a trocas de cartas, tramas e complos, u...