Capítulo 2 O Grande dia De Astra

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Ainda conversaram bastante entre eles, gozaram de deliciosas risadas ao mesmo tempo que sentiam pelo estado do irmão, que outrora já havia sido um dos mais incríveis seres que já pisou em Astarburry.

— Vai ficar tudo bem, não é? Elasalor? Perguntou Heorwin

— Vai sim, fique tranquilo, Armos é muito forte.

Andaram pelo corredor, subiram escadas e passara por mais corredores até que onde havia os aposentos dos pais.

— É agora hein Astra, você fica por aqui com o papai e a mamãe e nós vamos nos preparar para a sua apresentação no conselho — Disse Elasalor carinhosamente para o pequenino Astra. — Lembro-me de quando foi minha vez, faz pouco tempo até... Onze anos... cento e dezesseis... Ah fazem 105 anos desde a minha vez, lembro-me de papai carinhosamente olhando para mim com felicidade. O seu primogênito despertando a magia da família Evenstar pela primeira vez... Você vai se sair bem, tenha fé em si mesmo. Enquanto Dizia isso, o os outros suspiravam e diziam em uníssono "exibido". Astra por outro lado, somente meneou a cabeça concordou e abriu seu belo sorriso.

Eles abriram a porta e lá estavam os progênitos, seus amados pais que governavam as terras de Astarburry. O elfo do sol tinha cabelos prateados, olhos amarelados e um rosto muito fino. Suas vestes eram pomposas e o mostravam como um homem poderoso. Os cabelos não eram pequenos, caíam até metade das costas, eram muito lisos e perfeitamente penteados, se houvesse um fio desgovernado por aqueles cabelos, deveria estar muito bem escondido. Ele estava em frente a um espelho terminando de arrumar algumas partes de suas vestes, ao seu lado havia uma elfa. Era esbelta, alta e magra, o rosto era fino, mas não como o do homem. Os cabelos eram doirados, tal qual ouro, os olhos tinham a mesma cor dos das crianças, tinham uma mistura de rubi e safira que tilintavam a qualquer luz a que fossem expostos. As vestes também a faziam parecer majestosa como assim era digno da governanta daquelas terras.

— Papai? Chamou Astra assim que adentrou. O homem tornou o rosto terminando de mexer em um pando que estaria preso ao pescoço naquele momento e o menino continuou a chamar — Mamãe? A mulher se virou por completo.

—Astra, meu amor, como está? Perguntou ela. Está tudo bem? Gostaria de comer ou beber algo?

— Não mamãe, estou bem. Como os senhores estão?

— Animados. Disse tão rápido quanto um raio o majestoso elfo. — Está nervoso? Continuou.

— Um pouco.

— Pois não fique, tudo há de ficar bem, você é um Evenstar.

— Ora querido, não há necessidade de ser assim, fale com mais carinho com ele por favor.

O homem tornou o rosto ao espelho e voltou a se arrumar.

— Meu amor, você sabe de onde vem o seu nome? — Astra nada respondeu, apenas olhava com a boca levemente aberta como se estivesse impressionado olhando para a mãe. Ela se abaixou e continuou — Fui eu quem escolheu esse nome, por que eu tenho certeza de que é onde você vai alcançar, as estrelas. Vai ser um grande elfo, um que todos terão orgulho em seguir. Astra é um uma forma curta de se referir em élfico as estrelas.

As palavras da mãe facilmente acaloravam o coração do jovem menino. Ele se sentia bem quase toda vez que conversava com ela. O menino abraçou a mãe e ela, depois retribuir a ação, levantou-se e o levou para se arrumar para a cerimônia.

Quando em outro cômodo, vários criados do castelo vieram ajudar a preparar o menino para o grande momento de sua vida. Um detalhe, era que até seus onze anos, a sua mãe tinha prazer em cuidar de perto de todos os seus filhos, costumava vesti-los com carinho e amor. Não foi diferente com Astra, ela ajudou os criados a prepararem o menino para a ocasião.

A jornada de AstraOnde histórias criam vida. Descubra agora