CAPÍTULO 11 UM PEQUENO PREÇO

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Chegado o Alvorecer do dia em Astarburry. A flora mágica que brilha ao anoitecer se fechava. E aquelas que agem a luz do sol desabrochavam. As criaturas acordavam, o animais levantavam-se de seus descanso e as vilas tornavam a agitarem-se assim como a grande capital também se levantava para mais um dia. Mas isso não se aplicava aos heróis, pois este pequeno grupo de quatro aventureiros estava completamente acordado durante a noite toda e como poderiam dormir? Tinham violado o corpo de um morto e estavam muito atentos, pois havia um assassino solto por aí que provavelmente iria atacá-los também. Na verdade, seria até mais fácil se o assassino os atacassem e não outro cidadão indefeso.

Olivia durante a manhã aproximou-se de uma mulher em um celeiro. A mulher com seu vestido mal trapilho ordenhava uma vaca. Puxava as tetas e o leite ecoava dentro do balde de metal.

A menina se aproximava lentamente da mulher até que julgou a distancia ideal para falar com ela, estavam bem próxima da aldeã.

—A senhora è a esposa daquele homem, não?

A mulher nada respondeu.

— Eu sinto muito por sua perda. Eu...

A mulher parou de ordenhar e se virou para Olivia.

— Por favor menina, deixe esta pobre viúva em paz. Eu já guardo muita tristeza em meu coração.

Olivia sentiu as palavras da mulher, mas ainda assim não permitiu que isso a desviasse do seu objetivo. Aquilo era de demasiada importância.

— Eu, novamente sinto muito pelo ocorrido, mas eu gostaria de saber algumas coisas.

— E o que diabos uma mera criança poderiam fazer por mim? Faça-me um favor e suma daqui

Olivia ficou em silêncio por algum tempo. Aquelas palavras foram duras. Ela se virou para a porta como se fossem embora. Parou, estava cabisbaixa. Não se demorou muito até começar novamente.

— Sabe, Eu também perdi alguém importante para mim.

A mulher não esperava aquela afirmação, sua expressão tinha mudado, de um rosto com olhos sem vida para um tom surpreso.

— Meu, tio que cuidou de mim a vida toda dele. Ele morreu a pouco tempo, Não faz sequer um mês desde o dia em que ele se foi.

A mulher olhando agora para a jovem disse.

— Eu sinto muito...

— Sei que sente, mas não precisa se preocupar com isso, não senhora, esta tudo bem.

A mulher levantou-se.

— Por favor, me acompanhe. Vamos até minha casa.

Olivia Meneou a cabeça em confirmação. As duas caminharam pela vila até a morada da mulher. A casa era simples, mas aconchegante. O piso era de uma madeira que parecia bem limpa, apesar de velha. A mesa que ficava no canto A mesa que ficava no canto da casa estava cheia de legumes e verduras em cima. Um cachorro andava por entro da casa e duas crianças passaram correndo, muito mais novas do que a jovem Olivia.

— Eda e Fergus, parem de correr. Tenham boas maneiras com a visita e cumprimentem-na.

As crianças pararam e cumprimentaram a jovem menina.

— Olá. Disseram em uníssono.

— Oi, respondeu ela devolta — Me chamo Olivia, tudo bom com vocês?

— Aham! Disse Fergus.

A mulher chegou com um bule em mãos, estava envolto em um pano grosso.

A jornada de AstraOnde histórias criam vida. Descubra agora