Capítulo 12 RUBI E SAFIRA

1 0 0
                                    

Na manhã que se se procedeu. Todos acordaram cedo. Não pretendiam perder tempo, pois não havia tempo a perder. Tinham de chegar rápido ao covil do assassino e o homem a quem conheceram na noite anteriori ria leva-los até o local. Sem demoras. Eles jogaram água nas brasas da fogueira. Guardaram tudo o que tinham. Levantaram e andaram pela floresta. Arthur andava ao lado do homem e eles conversavam

— Tem certeza de que quer que eu leve vocês lá?

— Toda.

— Prometem-me que vão derrota-los? Não me importo comigo mesmo, apenas quero que minha filhinha e esposa fiquem bem. Elas são tudo que eu tenho

— Não se preocupe. EU prometo a você, apenas nos leve até o lugar.

— Sim...

O homem não parecia muito confiante neles. Mas ainda sim, continuaram caminho pela floresta, atravessaram o rio e o leve frio do clima ameno da floresta fazia com que abraçacem seus próprios corpos em busca de algum calor.

Olivia vez ou outra olhava para Astra. Temia que ele fizesse alguma besteira, o menino parecia furioso por dentro, a pessoa que estava fazendo aquilo com aquela vila, era horrenda, de um coração negro, como poderia lidar com a vida dos outros como se fosse apenas um brinquedo? Isso era errado.

— Ei, vá com calma. Por favor, não faça na de maneira precipitada. Disse ela a ele.

Ele não respondeu, era como se não tivesse ouvido a voz da amiga. Não esperava também que Beatrix se pusesse na conversa. Colocou uma mão no ombro de Astra e nesse momento, ele olhou para a mulher que estampou um sorriso em seu rosto para que sua felicidade fosse transmitida ao menino. Ele se acalmou, mas não o suficiente para deixar parte daqueles sentimentos de lado.

— Este é o lugar. Disse o homem com o corpo enfaixado.

— Muito bem. — Arthur se virou para o grupo— Vamos entrar aqui, vocês dois crianças, fiquem perto da Beatrix. Eu já sei que não vou ser capaz de para vocês mesmo, então pelo menos façam o que eu mando la dentro. — Quanto a vocês, espero por nós aqui

O homem meneou a cabeça em concordância com Arthur e o grupo pôs-se a entrar na caverna. Estava escuro, mas isso não importava para Astra, porém para o resto do grupo sim, então eles acenderam uma tocha que era carregada por Arthur para seguir o caminho.

— Não tem nada aqui. Disse Olívia em um tom bem baixinho.

— Pequena Olivia, não permita que seus olhos a enganem. Nunca se entra no covil de um inimigo e não tem nada. Deve estar escondido em algum lugar. Vamos ver... — Ele apalpava a parede no fundo da caverna — Esperem só um instante, Astra, segure isso para mim por favor.

O menino pegou a tocha enquanto Arthur apalpava a parede em busca de alguma forma de abrir aquilo. O menino que podia ver tudo simplesmente via ele apalpando uma parede com absolutamente nada.

— Muito bem, não consegui achar nada. Beatrix, acho que é sua vez, talvez seja um selo mágico.

Ela deu um passo a frente e ele recuou para das lugar a ela. Segurou seu cetro com as duas mãos, fechou os olhos e uma aura começou a surgir de seu corpo, uma luz branca. E esta, iluminou todo o lugar em que eles estavam. A luz revelou algo. A parede tinha inscrições em uma língua que O jovem Astra não podia recitar, pois não sabia. Do que se tratava?

Arthur olhava para aquilo com a testa franzida. Virou-se para Beatrix e disse:

— Bom Trabalho "Trix". — Tornou de volta para parede — Isso, me parece língua dos demônios, língua do abismo.

A jornada de AstraOnde histórias criam vida. Descubra agora