Capítulo 8 UM HEROI

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Os dois viram o monstro ali na frente deles. Era grotesco. Ele se contorcia devagar, com ose estivesse despertando de um longo sono, talvez fosse isso que assustou a cocatriz. Astra e Olivia estavam paralisado, até que conseguissem acreditar que poderiam simplesmente morrer naquele momento, foi um choque para dois seres tão jovens.

Por fim, foram dando alguns passos para trás, tentaram por um instante não fazer movimentos bruscos.

— Corre daqui Olivia.

— Mas, mas, mas... Ela gaguejou

— Corre... Daqui.

— E deixar você?

— Por favor, corre daqui.

A menina parecia incrédula naquele momento, mas ao mesmo tempo, Astra sabia que ela não cederia tão facilmente ao pedido dele. Olivia tinha medo, mas não era covarde, enfrentaria o monstro se fosse para salvar alguém que lhe fosse querido, tal qual fez com Elasalor na cabana dias atrás.

O monstro começou a tremer a cabeça até que ela se partiu ao meio revelando uma horrenda boca. O monstro estava prestes a atacar. Ele se ergueu, a sombra cobriu o menino, o monstro avançou para ele e Astra só pode esperar a morte, apertou os olhos, mas curiosamente não sentiu nada. Quando se deu conta, abriu um dos olhos e viu uma espada a sua frente, uma espada de duas mãos. Abriu o outro olho e agora via por inteira uma figura a sua frente, ele tremia com a força da besta. Mas era capaz de aparar o golpe.

— Eu já esperava que você fosse vir garoto, pode deixar esse monstro com a a gente agora.

O dono da voz era alguém que já haviam encontrado no dia anterior e era claro que se tratava de Arthur. Astra virou o rosto e viu Beatrix junto de Olivia.

— Obrigado pelo seu trabalho Astra, deixa isso comigo agora, corre daqui!

O menino se afastou, o outro elfo fez uma força gigantesca, soltou alguns grunhidos e conseguiu empurrar a besta. O monstro se desequilibrou e caiu para trás. Arthur seu um sorriso.

— Isso é tudo que essa besta pode fazer? Desdenhou do monstro.

Correu para cima dele com sua espada. Cortou alguns cipós, a besta urrou. Ele parou atrás do monstro, foi se virar para dar mais um golpe e dessa vez deu um salto de cima para baixo. Gritou e desferiu o golpe descendo da cabeça até o torso. O Monstro urrou mais uma vez e para a surpresa de Arthur, ele não conseguiu retirar a Espada do monstro. Ele se assustou, o braço da criatura veio veloz e deu um golpe que o fez sair voando. Quando caiu no chão esperava pegar sua espada no chão, mas não havia nada lá, ainda estava fincada no monstro.

— Ei, ei, ei. Vamos já acabar com a graça aí. Dê minha espada de volta se não se importar por favor.

Ocorreu de Astra não ter ido embora, na verdade foi para perto de Olivia.

— Tudo bem com você?

— T-ta... Disse ela com um rosto triste.

O menino não perguntou do que se tratava, não tinha se que a intenção de fazer isso pois o momento não parecia ser o ideal. Por isso tornou o rosto de volta para Arthur para ver a luta. Atrás de Astra, Beatrix levantou seu cajado. As argolas presas na cabeça do cajado tilintaram criando um som metálico. Uma luz branco-gelo surgiu e um conjunto de dardos místicos surgiram por cima da mulher, formando um arco por cima dela ela apontou o cajado para o monstro e os dardos atingiram tão rápido que mal parecia-se impossível desviar daqueles golpes.

Arthur aproveitou o momento e se levantou do chão correu até o monstro que estava levemente desnorteado com os ataques de Beatrix. Ele estendeu a mão com determinação para pegar a espada de volta. Agarrou o cabo botou força, era possível ver naquele momento as veias da sua cabeça saltando com a quantidade de força que estava fazendo. Começou a soltar um grunhido que começou a se tornar um grito.

A jornada de AstraOnde histórias criam vida. Descubra agora