Cena II

8 1 0
                                    

FAUSTO ()

Vive Deus! que formosa criatura!
Nunca vi coisa assim. É tão sisuda,
tão bela! Tem de mau só a esquivança.
Nunca me hão-de esquecer em toda a vida.
o carmim da boquinha, a cor das faces!
Aquele abaixar de olhos, que profundo
que se gravou cá dentro! E as respostinhas
tão concisas! Encanto como aquele
não quero eu que haja outro.

O Fausto (1790)Onde histórias criam vida. Descubra agora