Cena II

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MARGARIDA, ()

(Tomando também da fonte o seu cântaro, e partindo-se com ele para casa, em direcção diversa da de Luisinha)

Também eu no meu tempo, em vendo moça errada,
logo a punha por monstro: a língua era uma espada,
e feita eu própria ré de atroz descaridade
benzia-me, e ficava impando de vaidade!...
E hoje... incursa no mesmo!!

(Após alguns momentos)

Oh! Deus! mas quem podia livrar-se de um prazer, que as pedras fundiria?

O Fausto (1790)Onde histórias criam vida. Descubra agora