Mulher do chefe / 1° Temporada (Nova Versão)

chapter fifty-three

Bia: hunrum

Ni: conta as fofocas, vadia — ela cruzou os braços e se apoiou na bancada.

Bia: então, eu que quero saber das fofocas

Ni; menina, as putinhas tão tudo revoltadas com você

Bia: por causa da morte da querida?

Ni: sim

Bia: ai, gente, dois meses e ainda tão de luto?

Ni: pois é, amiga.

Bia: será que vão querer me bater? — falei com deboche.

Ni: óbvio que sim

— tá servindo?

Ni: ah, tá sim — ela saiu do balcão e foi atender a garota.

— o atendimento aqui é péssimo, amiga.

Ni: péssimo porque moça? Eu tô indo te atender. Você me chamou e não vi? Desculpa

— ai garota, me dá o cardápio logo — ela foi pra mesa com a amiga e a Ni me olhou sem entender nada. — eu vou querer um pastel misto, garotinha.

— e eu quero um suco de maracujá e um empadão.

Ni: certo, eu vou pegar. — a Ni voltou e preparou os pedidos delas.
Ela entregou e voltou pro balcão toda quietinha. Ela não fica bem quando falam mal do trabalho dela, a querida se dedica tanto nisso.

— mana, vem cá

Ni: ah, algum problema? — falou indo pra mesa delas.

— mana, essa porcaria tá ruim e fria. Esse pastel misto tá um verdadeiro lixo.

Ni: eu posso trocar se você quiser, desculpa.

— você só tem uma função, pelo amor de Deus! Que pastel horrível! — a garota começou a gritar com a Ni e jogou o prato nela, bem no pé da Ni.
— você sabe quem eu sou? Eu vou mandar o meu namorado raspar esse teu cabelo podre.

Azevedo: que palhaçada é essa?

Ni: nada, amor...foi só..

— essa garota não sabe trabalhar. Eu vou mandar o meu namorado vir aqui!
— você sabe quem é o meu namorado? Eu já te falei que eu sou mulher de vapor — o Azevedo riu e puxou a Nicole pra trás dele.

Azevedo: tu é mulher de vapor, amorzinho?

— sim

Azevedo: e ela já te falou de quem ela é mulher?

— não me interessa saber

Azevedo: interessa sim, pô. Tu vem aqui fazer barraco, jogando na cara dela que tu é mulher de bandido e até ameaçando ela, mas tu sabe quem é ela? Tu sabe quem é o homem dela?

— não, me diz aí

Azevedo: prazer então — ele estendeu a mão pra ela. — Azevedo, gerente da boca e marido dela. — a garota ficou de olhos arregalados. Ela tremeu na base agora.

— Azevedo?

Azevedo: isso mermo. Gerente da boca e marido dela

— ah..

Azevedo; agora deixa eu te dar outra informação

— oque?

Azevedo: sabe o homem que tu se vangloria tanto de ser mulher dele? Dizendo que é mulher de bandido e os caralho a 4? Ele trabalha pra mim. Teu homem é vapor meu, tá bom neném? Então tu chega pianinho pra cima da minha mulher
Azevedo: se eu ainda souber que tu tá fazendo barraco aqui dentro, eu vou botar teu próprio homem pra raspar o teu cabelo. Ameaça a minha mulher de novo, porra