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     — Kenma é muita gentileza sua mas eu não acho que precise de ajuda para dobrar minhas próprias roupas, eu que deveria estar te ajudando.

Você murmurou com a voz baixa vendo o homem de cabelos loiros suspirar pesadamente enquanto dobrava mais um de seus inúmeros suéteres o colocando dentro da mala preta, os olhos cor de mel correram em direção aos seus, ele encolheu os ombros como se não se importasse muito.

— Minha mala já está pronta, eu apenas estou aqui porque você parece a um passo de surtar.

Ele disse com a voz baixa, volteou o olhar em direção a sua mala, você mordiscou o lábio inferior de modo nervoso, suspirou, bem, realmente estava nervosa, fazia um certo tempo que não pisava os pés em seu país natal, mas já que teria que ir de qualquer jeito poderia visitar a galeria de artes que tanto queria. Você passou uma das mãos atrás da nuca, estava tensa, levou os olhos na direção de Kenma que parecia focado demais em roubar uma saia sua a colocando dentro da mala, você sorriu.

— Está preocupado comigo, Kenma? Que adorável.

Você disse baixinho vendo o homem voltear o rosto para você praticamente lhe fuzilando com os olhos cor de mel, ele jogou um suéter sobre seu rosto de maneira mau humorada fazendo um riso baixo escapar de seus lábios cobertos por um batom claro, ele revirou os olhos cutucando a bochecha com a ponta da língua enquanto você afastava o suéter de seu rosto o jogando sobre a cama, cruzou os braços encarando Kenma, ele resmungou.

— Se vire aí sozinha sua idiota.

Ele murmurou girando os calcanhares em direção a porta você soltou um riso alto, Kenma mostrou o dedo do meio para você, lhe fitou, um sorriso divertido mesmo que discreto no canto de seus lábios finos.

— Vamos lá eu estava brincando, volte aqui para me ajudar.

Ele estava prestes a abrir a boca para dizer algo quando a porta se abriu, seus olhos correram na direção da mesma se detendo com os fios escuros e completamente familiares e os olhos dourados que correram pelo quarto até que chegassem em você, ele sorriu, Kenma soltou um suspiro esticou os braços volteando o rosto em sua direção.

— Acho que você não precisa mais da minha ajuda, sua raposa está aqui.

Ele disse apontando com a cabeça em direção a Suna que engoliu em seco vendo o homem de cabelos loiros lhe encarar de cima a baixo quase que com desgosto antes de sair do quarto por fim fechando a porta logo atrás de si os deixando sozinhos, o homem de cabelos escuros suspirou pesadamente, não estava mais com a parte de cima do terno escuro, apenas a camisa social dobrada até metade de seus braços deixando sua tatuagem que ia até o começo de seus dedos a mostra, você encolheu os ombros se aproximando dele, cruzou os braços.

— Suna.

— Sim?

Ele perguntou abaixando o olhar em sua direção, você suspirou levantando uma das mãos em direção ao rosto dele tocando sua testa com as pontas dos dedos afastando um fio solitário que estava ali o colocando para o lado, os olhos dourados correram pelo seu rosto, ele engoliu em seco sem desviar o olhar, você sorriu, conseguia sentir sua respiração quente se chocando contra seu rosto.

— O que diabos você fez para o Kenma te odiar tanto?

Você perguntou baixinho, Suna revirou os olhos, resmungou baixinho, levou as mãos grandes em direção a sua cintura a tocando de leve com as pontas dos dedos antes de lhe puxar para mais perto de modo quase que delicado, você engoliu em seco levantando o rosto em sua direção o encarando ali, sentindo o seu peitoral se chocar contra o seu devagar, as pontas dos dedos acariciando sua cintura devagar, ele encolheu os ombros lhe encarando ali.

— Eu não faço a mínima ideia — ele disse em praticamente um sussurro, como se fosse um segredo, correu uma das mãos em direção as suas costas a acariciando de cima a baixo com as pontas dos dedos por cima do moletom que você vestia —, eu tento ser legal com ele desde o dia em que eu cheguei aqui mas parece que ele me odeia completamente, bem não tem muito o que eu possa fazer, no final de contas ele ainda é o meu chefe, acho que ele tem o direito de me odiar.

Ele disse de modo cansado como se não se importasse muito, você sorriu, pendeu a cabeça suavemente para o lado.

— Bem, ele também é meu chefe e gosta de mim.

Você disse mostrando a língua de modo infantil erguendo o queixo convencidamente, Suna riu antes de revirar os olhos correndo as mãos ao redor de sua cintura as pousando nos cantos de seu quadril lhe afastando um pouco, os olhos dourados encararam os seus, você engoliu em seco.

— Fique quietinha, eu tenho certeza que ele só gosta de você porque você é outra chata.

Ele disse arqueando as sobrancelhas, você soltou um riso incrédulo deixando um soco fraco contra seu peitoral, ele tentou se esquivar sem sucesso, soltou um riso baixo apertando as mãos ao redor de seu quadril.

— Eu não sou chata.

Você disse com a voz baixa levantando mais o rosto em sua direção, Suna lhe encarou ali respirando fundo, ele sorriu de canto, correu as pontas dos dedos para dentro de seu suéter tocando a pele de sua cintura de leve, você se segurou para não arfar baixinho, seus dedos estavam gelados, sentia que era difícil de respirar, quase como se o ar não chegasse em seus pulmões, Suna te puxou mais para perto, apertou sua cintura entre seus dedos com um pouco mais de força te puxando suavemente para cima fazendo você ficar na ponta dos pés, os olhos dourados estavam fixos aos seus, você sentia suas coxas quase que trêmula, sua respiração quente se chocando contra sua bochecha.

— Você é insuportável.

Ele sussurrou, a voz rouca se fazendo presente pelo quarto, você engoliu em seco lhe encarando ali, as mãos que estavam sobre seu peitoral apertaram a camisa social do mais velho entre seus dedos como se tentasse se segurar ali, Suna sorriu, abaixou o olhar em direção aos seus lábios, céus você queria aquilo, como queria.

E ele sabia disso.

Suna deixou um beijo úmido contra sua bochecha, seus lábios eram quentes contra sua pele morna, ele sorriu contra sua bochecha lhe sentindo tremer de leve, se afastou por fim soltando sua cintura dando dois passos para trás.

— Vamos terminar de arrumar sua mala, Ma chérie.

Ele disse baixinho andando em direção a mala preta que estava sobre a cama, naquele momento você provavelmente estava xingando Suna Rintarou de todos os xingamentos possíveis.

// amigos vou ficar meio sumida porque tenho prova da anac semana que vem, beijinhos amo vcs//

𝐒𝐋𝐎𝐖 𝐃𝐎𝐖𝐍 ; suna rintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora