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Logo após você falar — ou ao menos tentar — o que havia acontecido a Kyoko e como era a aparência do homem que te carregou para longe, vocês foram embora quase que de imediato, Suna parecia a estar a um passo de surtar olhando de um lado para o outro, não havia tirado as mãos de seus ombros por um segundo sequer até que chegassem ao carro e dirigissem de volta ao hotel. Não sabia como aquilo havia acontecido mas estava sentada no colo do mais velho o abraçando com força e chorando de modo sofrido, Kyoko e Kenma haviam voltado para o hotel os deixando a sós, Suna acariciava suas costas com a mão livre como se tentasse lhe acalmar ao menos um pouco, talvez estivesse bêbada demais mas simplesmente não conseguia parar de chorar, o homem de cabelos escuros suspirou pesadamente.

— Princesa, se você não conversar comigo eu não vou saber o que aconteceu.

Ele murmurou com a voz suave e seu choro se tornou mais violento quase que de imediato apertando mais os braços ao redor do pescoço do mais velho escondendo o rosto na curvatura de seu pescoço, Suna arregalou os olhos de modo assustado sem saber o que fazer, ficaram em silêncio por alguns segundos até que você conseguisse formar uma frase sem soluçar.

— Você é... tão incrível pra mim, tão lindo.

Murmurou com a voz chorosa levemente embargada pela bebida afastando o rosto de seu pescoço o fitando de frente com os rostos próximos, Suna franziu o cenho confuso, riu levando uma das mãos em direção ao seu rosto limpando algumas das lagrimas que corriam por sua bochecha.

— Você está chorando por que eu sou incrível?

Ele indagou incrédulo arqueando uma das sobrancelhas, você fungou baixinho antes de assentir levando as pontas dos dedos até o rosto do mais velho desenhando seus traços com cuidado, seus lábios tremeram quase como se fosse começar a chorar novamente.

— Tão lindo também, eu não mereço você, eu não consegui cumprir o que você havia me pedido.

Você disse de maneira soluçada sentindo seus olhos se encherem de lágrimas novamente, Suna cerrou os olhos sem entender do que você estava falando.

— Como assim?

— Aquele homem me chamou... me chamou de Ma chérie, você pediu para que eu não deixasse mais ninguém me chamar assim — você disse com voz chorosa, conseguiu ver Suna abrir um sorriso curto em seus lábios —, só você pode me chamar assim, oh céus, eu sou uma namorada horrível!

   Você se lamentou sentindo sentindo seus ombros tremerem, um bico se formando em seus lábios, Suna soltou um riso alto lhe encarando de modo surpreso, levou as mãos em direção ao seu rosto apertando suas bochechas com força, você arregalou os olhos confusa, tudo parecia girar, Suna deixou vários selinhos estalados por seu rosto inteiro, desde sua testa, a pontinha de seu nariz, suas bochechas, suas pálpebras, quase como se tentasse desesperadamente fazer com que você parasse de chorar.

   — Ma chérie, Ma chérie, Ma chérie, Ma chérie.

   Ele disse diversas vezes entre os estados baixos antes de afastar o rosto do seu, lhe fitou com o rosto sério, você piscou confusa, seu choro havia parado por completo.

   — O que foi isso?

   — Uma magia oculta.

   Ele murmurou, você cerrou os olhos sem saber se estava bêbada demais ou se ele realmente havia de fato dito aquilo, pendeu a cabeça para o lado.

   — O que?

— Eu fiz um feitiço e peguei o apelido de volta para mim, ele é só meu agora, não se preocupe.

— Oh.

Você murmurou surpresa, Suna riu antes de assentir, passou um dos braços por trás de suas pernas enquanto a outra segurava suas costas, saiu do carro com cuidado com você em seus braços com facilidade, fechou a porta com o pé, abaixou o olhar para você lhe jogando suavemente para cima lhe arrumando em seus braços.

— Vamos para o quarto está, bem? Você precisa descansar.

Ele disse com a voz suave e você concordou sentindo seus olhos pesados enquanto ele lhe guiava para dentro do hotel, subiram o elevador até os quartos, não demorou muito para que estivessem dentro do seu próprio, você suspirou pesadamente o sentindo te levar em direção ao banheiro lhe colocando sentada sobre a ponta da banheira.

— Espere um pouco.

Ele murmurou e você assentiu de modo grogue o vendo sair do banheiro, não demorou muito para que voltasse, tinha uma muda de seus pijamas em mãos e algumas roupas íntimas, colocou sobre a pia com cuidado juntamente com uma toalha enquanto andava até você, você piscou devagar.

— Banho?

— Sim, banho, sua roupa parece estar suja de vodka.

Suna balbuciou com a voz baixa você assentiu de forma lenta, sentia que acabaria por ter um desmaio a qualquer segundos, seus olhos se fecharam por uma fração de segundos, Suna segurou em seus ombros rapidamente para que você não caísse para trás, o homem suspirou enquanto ligava a água quente da banheira a esperando encher, você abriu os olhos devagar o vendo se agachar aos seus pés levando as mãos até eles retirando os saltos finos com cuidado os jogando para o lado.

Quando a banheira encheu por completo Suna lhe ajudou a se levantar com cuidado levando as mãos até o zíper do vestido preto o abaixando por completo lhe ajudando a arrancar a roupa preta de seu corpo juntamente com suas roupas íntimas os jogando para o chão do banheiro, os olhos dourados estavam fixos nas paredes quase como se tentasse ao máximo não abaixar o olhar para o seu corpo enquanto lhe guiava até a banheira, lhe ajudou a entrar pouco pouco até que se sentasse na superfície de mármore, a água quente cobriu seu corpo por completo, você suspirou aliviada.

Suna dobrou a barra da calça até metade de suas panturrilhas se sentando na ponta da banheira colocando os pés dentro da água para conseguir se apoiar melhor ali, tinha uma esponja de banho em suas mãos, esfregou suas costas, seus braços, suas pernas, vez ou outra beliscava sua pele quando vocês estava prestes a dormir dentro da agua, você suspirou pesadamente o sentindo passar os polegares sobre seu rosto como se estivesse o limpando.

— Suna?

Você chamou com a voz fraca abrindo os olhos devagar se detendo com o homem a sua frente, ele abriu um sorriso gentil em seus lábios.

— Sim, Ma chérie?

Ele perguntou com a voz suave enquanto passava a esponja sobre sua nuca e seus ombros, você piscou devagar.

— Eu gosto muito de você.

Murmurou baixinho, Suna sorriu antes de assentir, curvou o corpo devagar deixando um beijo fraco contra sua testa ficando ali por alguns segundos.

— Eu também gosto muito de você, meu amor.

Ele sussurrou contra sua pele antes de se afastar por fim, terminou de lhe banhar por fim e se levantou da banheira a retirando com cuidado da água a cobrindo rapidamente com a toalha, secou seu corpo rapidamente como se tivesse medo que você pegasse um resfriado, colocou o pijama sobre você com cuidado, suspirou aliviado, passou as mãos sobre os fios escuros de modo cansado, você andou até a pia de modo grogue, quase cambaleando de um lado para o outro, escovou os dentes de forma preguiçoso se encarando no espelho, Suna riu encostado contra o batente da porta lhe encarando ali a esperando que terminasse.

Não demorou muito para que Suna estivesse lhe guiando em direção a própria cama a deitando com cuidado sobre o acolchoado macio, se deitou por trás de você a puxando para mais perto abraçando seu corpo com cuidado, os cobriu por inteiro já que você parecia tremer por completo, o homem deixou um beijo fraco contra sua nuca a abraçando mais forte contra o próprio corpo, respirou fundo.

— Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, obrigado por isso.

Ele sussurrou com a voz trêmula, mas você já estava dormindo.

𝐒𝐋𝐎𝐖 𝐃𝐎𝐖𝐍 ; suna rintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora