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Um riso baixo escapou por entre seus lábios enquanto sentia seu corpo ser empurrado contra a porta do quarto de Suna o sentindo deixar beijos fracos contra seus lábios os chupando de maneira lenta tateando a porta em busca da maçaneta a abrindo de uma vez lhe empurrando para dentro do quarto fechando a porta logo atrás de vocês sem afastar os lábios dos seus por um segundo sequer.

— Hoje é o nosso último dia aqui, Rintarou, você precisa me soltar para eu me arrumar para jantarmos com o Kenma.

Você disse com a voz abafada o sentindo empurrar mais a boca contra a sua lhe calando por completo enquanto levava as mãos até seu quadril lhe puxando para mais perto fazendo com que você arfasse baixinho contra seus lábios subindo as mãos até os fios escuros do mais velho os puxando devagar por entre seus dedos sentindo Suna sorrir contra sua boca afastando seus lábios em um estalo baixo, abriu os olhos dourados lhe encarando ali ofegante.

— Já está me chamando pelo primeiro nome? Que linda.

Ele disse arqueando uma das sobrancelhas fazendo com que você soltasse um riso baixo revirando os olhos enquanto descia as mãos até a cintura do mais velho o empurrando contra a parede sem muita paciência fazendo que seu corpo se chocasse contra a superfície gelada, Suna arfou lhe fitando ali, piscou devagar com os olhos confusos, você sorriu aproximando mais o seu corpo do dele.

— Me escute quando eu estiver falando com você.

Você murmurou arqueando uma das sobrancelhas e Suna engoliu em seco antes de assentir devagar correndo os olhos dourados por seu rosto. Você aproximou seus lábios do pescoço do mais velho roçando os lábios por sua pele clara escutando ele respirar fundo, beijou sua pele com cuidado, correndo os lábios por toda a extensão de seu pescoço até seu maxilar o mordiscando com cuidado fazendo com que um gemido baixo escapasse dos lábios do homem, você sorriu contra sua pele apertando mais as pontas dos dedos contra sua cintura, Suna arfou baixinho fechando os olhos.

— Deixe eu te beijar, por favor.

Ele praticamente implorou com a voz baixa abrindo os olhos devagar lhe encarando ali um pouco abaixo, você assentiu devagar aproximando seus lábios devagar os roçando de forma lenta sem o beijar de fato, correu os olhos pelo rosto do mais velho antes de abrir um sorriso curto, encolheu os ombros.

— Mais tarde, quando voltarmos do jantar, eu prometo.

Você sussurrou contra seus lábios virando o rosto um pouco para o lado beijando de forma lenta a bochecha de Suna o sentindo respirar fundo enquanto você afastava seus rostos com cuidado, ele bufou lhe fitando irritado antes de soltar um riso baixo.

   — Céus, você sabe ser malvada.

   — Nada disso, eu só estou pagando o troco pelo o que você fazia comigo antes, me deixando sempre na expectativa, seu maldito.

   Você disse irritada, Suna riu arqueando uma das sobrancelhas.

   — Ma chérie, quem diria, você é rancorosa?

   — Na verdade eu chamo isso de reparação histórica.

   — Reparação histórica?

   Ele indagou rindo de modo confuso e você assentiu demoradamente o sentindo correr os dedos por seu ombro até seu pescoço o acariciando com cuidado fazendo com que um arrepio corresse por sua coluna.

   — Sim, reparação histórica.

   Você sussurrou, Suna sorriu lhe puxando para mais perto, levou a mão livre até sua mão a trazendo até seus lábios deixando um beijo fraco contra sua pele fazendo com que você respirasse fundo encarando os olhos dourados fixos aos seus.

   — Eu sou seu namorado, não me trate assim —  sussurrou correndo os lábios até seu pulso beijando a pulseira de modo delicado subindo os beijos por seu antebraço, deixou um último selar suave contra sua pele antes de levantar o rosto devagar apertando mais forte seu pulso entre seus dedos longos lhe puxando para mais perto fazendo com que seus corpos se chocassem sem cuidado, você arfou baixinho sentindo seu coração acelerado contra seu peito, Suna sorriu aproximando mais o rosto do seu tocando seus narizes com cuidado —, não me culpe se eu quero beijar cada parte do seu corpo.

   Ele sussurrou com os lábios próximos aos seus subindo uma das mãos até seu pescoço o apertando devagar lhe puxando mais contra si fazendo com que você praticamente se derretesse em seu toque entreabrindo os lábios de modo desejoso.

   — Você pode me beijar se quiser.

   Você sussurrou o sentindo apertar um pouco mais forte seu pescoço fazendo com que você arfasse baixinho apertando as unhas contra a cintura do mais velho o sentindo sorrir contra seus lábios negando com a cabeça devagar afrouxando o aperto em seu pescoço pouco a pouco.

   — Você disse depois do jantar, Ma chérie, que tipo de namorado eu seria se não obedecesse você?

   Ele balbuciou com a voz baixa acariciando seu pescoço com o polegar, você suspirou de maneira pesada fechando os olhos com força.

   Céus, você odiava aquele homem.

                       •••*•••*•••*•••

   Kyoko estava literalmente tendo uma crise de risos enquanto Kenma tinha a feição mais emburrada do mundo afundando mais o corpo contra o banco macio do restaurante que estavam, ela estendeu a mão em direção ao homem de cabelos loiros, você e Suna encaravam tudo de maneira confusa.

   — Cinco mil trezentos e trinta Ienes, passa pra cá.

   Ela disse arqueando uma das sobrancelhas, Kenma bufou mau humorado retirando a carteira do bolso a abrindo sem muita paciência e jogando as notas de dinheiro sobre a mesa, Kyoko sorriu animada as pegando rapidamente e as guardando no bolso do moletom preto.

   — Como diabos você sabia que ele ia pedir ela em namoro na praia? — ele perguntou indignado, correu os olhos cor de mel até você os cerrando de maneira desconfiada — Vocês contaram para ela não contaram? Para ela ganhar a aposta.

   Ele disse cruzando os braços, você franziu o cenho.

   — Que aposta, Kozume Kenma? Você estava apostando na minha vida?

   — Claro que estava — ele disse como se fosse óbvio —, você tem a vida mais agitada de todos nós, é tipo ver uma corrida de cavalos, mas eu infelizmente calculei mau minhas apostas, ainda acho que Kyoko roubou.

   — Eu não roubei! Você que é um péssimo perdedor!

   — Eu não sou um cavalo, Kenma!

   Você disse cerrando os olhos completamente indignada, um riso baixo escapou de seus lábios, Kenma revirou os olhos, encarou Suna que estava em silêncio bebericando seu milkshake.

   — Suna.

   — Sim?

   — Termine com ela.

   — O que?!

   Ele indagou confuso se engasgando com o milkshake tossindo baixo enquanto você esfregava suas costas com força encarando Kenma de modo confuso, ele bufou.

   — Termine com ela e peça ela em namoro na Torre Eiffel.

   Ele disse simplista, Kyoko arregalou os olhos negando com a cabeça.

   — Você não pode fazer isso, usar a sua autoridade de chefe para ganhar uma aposta, Kozume Kenma, eu já ganhei, aceite.

   Ela disse irritada e você riu baixinho roubando o milkshake de Suna dando um gole, se sentia como se estivesse vendo uma aposta de de corrida de cavalos.

   — Quem você acha que vai ganhar?

   Suna sussurrou próximo de seu ouvido, você encolheu os ombros pensativa o sentindo deixar um beijo gelado em sua bochecha fazendo você rir baixinho vendo os dois ainda discutindo.

   — O Kenma.

   — Claro que o Kenma ganharia.

   Ele disse revirando os olhos com um sorriso divertido nos lábios, no fim das contas Kenma forçou Kyoko a dizer que havia roubado ou caso contrário ela iria para o olho da rua.

𝐒𝐋𝐎𝐖 𝐃𝐎𝐖𝐍 ; suna rintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora