Capítulo 17

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Sem Revisão!

Passa uns 15 minutos e não consigo parar de pensar que o Dom está sozinho com o Dylan, levanto e vou até a gaveta onde botei meus casacos, deitar me deixou com frio. Visto e abro a porta sem fazer barulho, desço a escada a passos silenciosos, escuto o som da televisão em um programa que não identifiquei, só costumo olhar series. Tropeço no último degrau da escada e quase caio fazendo barulho.

— Tudo bem aí? — Ele me pergunta, levantando um pouco do sofá, ele estava meio deitado com o Dom em cima. Meu tornozelo deu uma latejada reclamando da posição que fiz ele virar.

— Está sim, esqueci que tinha mais um degrau. — Digo indo pelo lado esquerdo do sofá onde estava seus pés, era um sofá grande no meio, e dois menores do lado. Sentei no lugar mais afastado do sofá da esquerda. Dom parecia estar bem tranquilo. — Não consigo ficar muito tempo longe do pequeno.

—Então não fique, não incomoda ficando aqui, até é bom, estou quase sempre sozinho aqui. — Ele diz se esticando no sofá. —Aproveita o silêncio, com a Rebecca aqui é difícil, amo minha irmã, mas ela não cala a boca um minuto.

— Espero que ela goste de mim. — Falo suspirando.

— Ela é desconfiada, mas é ótima, vai gostar de você sim. — O interfone toca avisando da pizza. — A comida chegou antes, pode pegar o Dominic?

Ele diz tentando levantar e segurar o Dom. Pego o pequeno que reclama da troca de colo, coloco ele no carrinho, deixo um pouquinho mais sentadinho do que deitado.

Dylan retorna para dentro de casa com duas caixas grandes de pizza e solta na mesa de centro. Ele abre e pega uma fatia.

— Hum, deste lugar é minha preferida, experimenta. — Ele fala se sentando no sofá de novo. Estava salivando de fome, só tinha comido o sanduiche de mais cedo.

Pego uma fatia e volto para o meu lugar, realmente era muito boa.

— Falta muito para terminar sua faculdade? — Ele me pergunta se virando para mim, do nada este assunto.

—Estou no último ano, se não me engano ela é perto daqui. Estudo na Columbia. — Digo mordendo o ultimo pedaço da minha fatia.

— Não é pouca coisa não, estuda em uma das melhores, é muito difícil entrar nessa faculdade. — Ele diz fazendo cara de impressionado.

— Estudei muito para os testes para entrar, não ser americana ajudou um pouco na entrevista, já que falo outras línguas e eles acharam interessante também, é uma faculdade com muito estrangeiro, não que eu conte como uma, já que estou naturalizada aqui.

— Então meu filho não é 100% americano? — Ele diz esticando a caixa para eu pegar mais uma fatia.

— Seline e eu somos da Suíça, fomos adotadas por um casal daqui. — Digo dando uma mordida no novo pedaço de pizza que era do outro sabor, uma delícia!

— Suíça, atravessou oceano atlântico. Vieram de longe. — Ele já tinha comido o dobro de pizza do que eu, parecia bem empolgado.

— Sim, éramos pequenas, mas sinto falta de lá, morava em Zurique. — Digo nostálgica.

— E que idiomas você fala? — Ele pergunta me alcançando a caixa onde ele misturou os dois sabores de pizza, peguei a napolitana que estava muito boa.

—Usávamos mais o Alemão, mas não é como o da Alemanha, ele tem bastante variações e palavras em francês, francês é minha segunda língua, mamãe nos ensinou com as duas dês que aprendemos a falar. É inegável que a cultura lá é muito rica, tem muitas línguas oficiais e povos distintos, vim para cá, mas quando cresci segui me informando sobre lá.

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