Capítulo 5

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Sem Revisão!

Acordo, com as energias renovadas, Dominic encontrava-se ao meu lado, todo esparramado, durante à noite ele acordou algumas vezes, ocasionando que eu dormisse somente sonos leves, mas a possível perspectiva de melhora fez com que eu acordasse bem disposta, acredito que de certa forma, todo esse ânimo repentino é uma forma de tentar inibir meu medo de perder o contato com o Dom, quero muito que esse teste de DNA de positivo, mas meu extinto protetor, quer igualmente que de negativo, para não desgrudar do meu pequeno, claro que isso é irracional, já que no momento eu não estou sendo suficiente com a criação dele. Na verdade, estou indo cada vez mais ladeira à baixo.

Pelo relógio, que mantinha ao lado da cama, faltava 2 horas e meia para o Dylan nos buscar. Preparei a mamadeira do pequeno e tomei um banho correndo com a porta aberta e o ouvido em pé. Já perdi a conta de quantas vezes, nesses dois meses, que sai correndo do banho molhando a casa toda e com shampoo caindo no olho, achando que o Dom estava chorando. A realidade da maternidade que não comentam. Nem sou a mãe, mas nossa, a preocupação e os perrengues acho que devem estar se equivalendo, nunca mais soube o que é um banho tranquilo e apreciado sem presa.

Escolhi um vestido midi cinza, ele era suavemente colado ao corpo, sem exageros, de gola alta e manga 3/4. Gostava dele por ser confortável e se moldar ao meu corpo. Calcei um tênis branco, já com Dom no colo, pois ele tinha acordado e só parou de chorar quando o peguei. Foi um desafio terminar de me arrumar com um serzinho colado em mim, mas em uns minutos já parti para os cuidados com ele.

Depois de dar a mamadeira, dei um banho para deixá-lo com o cheirinho gostoso de bebê e escolhi um macacão branco e blusa azul que combinava com os sapatinhos. Ainda dava uma tremida para trocar a roupa dele, é tão molinho e pequeno, mas está sendo bem mais natural do que no começo. Arrumei seus poucos fios de cabelos com uma escovinha própria para bebê, bem macia e deixei que voltasse pro seu sono do meio da manhã, faltava vinte minutos ainda.

Cada minuto um martírio, resolvi comer umas torradas hiper industrializadas que ainda tinha em meu armário e uma xicara de café. Esse singelo dejejum me fez perceber que eu estava realmente com fome. Meu despertador tocou me tirando dos meus pensamentos vitimista da minha situação atual, corri para desligar antes do Dom acordar, não era para estar tão alto. Tinha posto para tocar 10 minutos antes do horário combinado. Arrumei cuidadosamente o pequeno no bebê conforto, peguei sua bolsa e desci, Dylan já aguardava em frente ao prédio, assim que passei pela porta vi ele saindo do seu carro e abrindo a porta traseira para mim.

Bom dia Sr. Keller. —Digo sem olha-lo nos olhos e entrar apresada no seu carro, o nervoso de ontem já se fazia presente novamente.

Bom dia Srta... — Ele parou de falar assim que reparou que não sabia meu sobrenome.

É Lena Meyer. — Digo mais baixo que gostaria e sigo prendendo o bebê conforto adequadamente no carro.

— Claro. — Ele diz como se soubesse dês do princípio, entra no carro no banco do motorista. — Achei que hoje seria sua irmã que estaria nos prestigiando com a ilustre presença, sei que tudo se resolverá nas próximos dias, porém creio que vendo ela, terei mais chance de lembrar de nossa suposta noite.

Aquela desconfiança me fez querer revirar os olhos, mas ainda lembrava dos tapas que levei por fazer isso com o Richard, sequei minhas mãos, que estavam suando frio, no vestido e acalmei meu gênio sem paciência. Obvio que também tenho desconfiança que o Dylan seja outra armação da minha irmã, ele nem lembrou dela me vendo, somos quase iguais, obvio que ela é bem mais espontânea, cativante e tem mais postura, mas no geral somos iguais. À troco de que, Selene me enganaria em relação ao pai de Dominic?

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