Capítulo 3

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Sem Revisão!

Após a mamadeira não demorou para o dom pegar no sono novamente, coloquei ele em seu berço e fui escrever o e-mail.

Bom dia Dylan, tudo bem? Sou Lena Meyer...

Acho que não sei como escrever isso, como vou dizer que ele tem um filho por e-mail e do nada? E pode nem ser ele.

Chega! Isso é loucura demais, tenho que achar outro modo.

Eu vou até lá, pessoalmente será mais fácil explicar toda essa loucura.

Gastei o resto da manhã limpando a casa e procurando vaga de emprego, fiz o último sanduiche que teria para comer. Dominic está um pouco agitado hoje e acabo ficando meio agitada junto.

Arrumei sua bolsa com tudo que precisamos para algumas horas fora de casa e chamo o Uber, vou passar na loja onde compro o leite do Dom e depois ir até a empresa onde o s.r. Keller trabalha, será que vão negar me deixar falar com ele? Vou ter que descobrir tentando, nas últimas horas já criei essa conversa de tantas formas, mas uma coisa é certa em todas, nenhuma acaba bem.

Sair com criança pequena é complicado, mas para quem cria sozinho se torna necessário. Botei uma parada na farmácia pelo aplicativo do Uber, pedi para o motorista aguardar um minutinho, fui o mais rápido que pude pegar a formula do Dom e voltei para o carro com o pequeno olhando curioso para tudo.

E foi sentar no banco de tras do carro e prender o Dom no bebê conforto que eu tinha posto no banco ao lado que comecei a suar gelado, no que minha irmã me meteu?

Assim que chegamos em frente a Dharma Compay, o que demorou um pouquinho, pois até que era uma distância considerável, paguei a corrida com dor no coração, não teria dinheiro para voltar nesse conforto, terei que pegar metro e ônibus, não que me importe com isso, só me preocupo como conforto e segurança do Dominic.

Desamassei minha roupa, arrumei a bolsa do Dom no braço e segui com o pequeno bem confortável em seu bebê conforto que estava acoplado no carrinho, ainda bem que o motorista era bem solicito, não se incomodou com a parada na farmácia e até me ajudou a abrir o carrinho após tirar do porta malas.

Sequei minhas mãos na calça e apertando forte a alça do carrinho fui até a entrada do local, era um prédio imponente e reluzente, tinham dois seguranças próximo a porta, porém não me barraram e segui. Tive um pouco de dificuldade para passar pela porta com o carrinho, sou muito desastrada e não gosto de sair com esse trambolho.

Boa tarde. Posso lhe ajudar? — A moça da recepção fala assim que me aproximo.

Sim, eu gostaria de falar com o Sr. Keller. — Minha voz falha ao dizer o nome. Que ela não pergunte se tenho hora marcada ou algo do tipo.

O Dylan acabou de sair, seria somente com ele? O Thomas está, caso seja algo relacionado a um projeto.

Não, é algo pessoal. — Será que essa moça não viu minhas vestimentas simples não? Que projeto eu estaria envolvida em uma empresa bélica, ainda mais desse porte todo. Vim atoa, arrumo a coberta no Dom e agradeço a moça e nesse momento a porta se abre atrás de mim.

Esqueci minha pasta. — Escuto o homem que entrou justificando sua presa indo apertar o botão do elevador que tinha ao lado da recepção.

— Sr. Keller? — A moça chama e na hora sinto um arrepio na espinha, eu vim aqui para encontrar ele, mas no fundo achei que não iria conseguir. Ele vira em nossa direção. — Essa senhora estava a sua procura.

Ah boa tarde, sou o Dylan. Como posso lhe ser útil? — Diz se aproximando e estendendo a mão para mim. Minha mão estava gelada era bem aparente em comparação ao toque quente da sua mão, mas o toque durou um segundo.

Meu SegredoOnde histórias criam vida. Descubra agora