Bruno: Bom, acho que vou indo. Logo o Alex chega, e vocês precisam descansar.
Helena: Já? Fica mais um pouco.
Enquanto isso a Amélia começou a resmungar de novo, e vomitou.
Helena: Acho que vou ter que levar ela no hospital... Se ela piorar a noite não tenho como sair, o Alex saiu com o meu carro e eu tenho medo de pegar o dele.
Bruno: Então vamos, eu te levo lá.
Peguei a Amélia e descemos até o carro do Bruno . Chegamos lá, e fomos direto pra pediatria. Por sorte, era a doutora Lyvia que estava no plantão.
Dr. Lyvia: Oi gente! Posso ajudar vocês?
Helena: Então doutora, ela tá chatinha o dia todo, e agora tá vomitando. Tem algum remédio que eu possa dar pra ela?
Dr Lyvia: Deixa eu examinar ela primeiro, aí vejo oque posso receitar.
Ela mediu a temperatura, os batimentos e fez um check-up que fazemos nos bebês diariamente.
Dr. Lyvia: Bom, ela tá com uma febrinha, provavelmente deve ser resfriado comum mesmo, nesse caso, o que você faz?
O Bruno foi buscar um café enquanto isso.
Helena: Faço uma compressa e dou **** em gotinhas?
Dr. Lyvia: Isso. E se persistir dentro de quatro horas você volta aqui. Tá? Mas com certeza logo passa. Se acostume Helena, é só o começo.
Bruno: Podemos ir?
Helena: Podemos. É só um resfriadinho mesmo.
Bruno: Que bom.
Dr. Lyvia: Né?!.... vocês tavam de plantão?
Helena: Não, o Bruno foi jantar lá em casa com o Alex. Aí peguei carona com ele pra vir pra cá.
Dr. Lyvia: Entendi. Bom, qualquer coisa me liguem.
Helena: Ok
Voltamos pro carro com a Amélia em gritos de frio, mas assim que sentei no banco e fechei a porta ela começou a se acalmar.
Bruno: Achei que a Lyvia iria pedir pra você ficar com ela.
Helena: Putz eu também. Que susto. - falo rindo -
No caminho até em casa, ela dormiu e a febre também aliviou. Até chegarmos lá de volta foram mais ou menos 40 minutos por conta do trânsito.
Helena: Muito obrigada Bruno, de verdade.
Bruno: Imagina. Precisando é só chamar, caso ela não melhore até o Alex chegar.
Helena: Tá bom. Mas acho que agora ela dorme bastante, o remédio deixa com sono também.
Bruno: Ainda bem. Bom, mas eu vou indo.
Helena: Bom, então tá. Tchau Bruno, se cuida.
Bruno: Tchau Helena, se cuida também.
Ele colocou levemente as mãos em minhas bochechas, e me beijou. Eu retribui — e finalizei com um abraço. — e enquanto ele me abraçava, eu pude ouvi-lo sussurrar em meu ouvido;
Bruno: Eu gosto muito de estar com você.
Segurei ele forte, parecia que parte de mim não queria soltá-lo. É a primeira vez em alguns anos que eu tenho esse sentimento novamente.
Desfiz o abraço e o respondi, olhando nos olhos dele;Helena: E eu gosto ainda mais.
Bruno: Bom, agora eu preciso ir. Até amanhã, amor.
Eu gelei. Foi a primeira vez que ele me chamava assim, desde que começamos ficar.
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Por trás das paredes do hospital
RomanceNas escolhas da vida entre trabalho, namorado, família e amigos, Helena vive decisoes difíceis em seu caminho até o destino final de seus sonhos: Se formar em medicina. Mas nessa longa jornada ela acaba se apaixonando e vivendo desafios entre um rom...