Bruno: Meu Deus, me perdoa por não ter vindo antes amor.
Karol: Ela tá na sala de c-cirurgia Bruno.
Bruno: Calma. Vem aqui. Senta aqui comigo. Você quer comer alguma coisa? Quer um café?
Karol: Não consigo. Não posso comer sabendo que a Lu tá naquela sala. Ela é tão pequena pra isso.
Bruno: Calma, calma.
— a mãe e a tia da Karol chegam —
Bruno: Karol, você quer ficar em outro lugar?
Karol: Não, vai comer. Lembra que havíamos combinado de ir jantar? Pode ir sem mim, eu vou ficar aqui com a minha mãe.
Bruno: Não, eu fico com você.
Karol: Tudo bem Bru, pode ir. Helena, leva ele até a lanchonete. Depois vem aqui e me conta se ele comeu.
Helena: Karol, não quer que eu ou o Bruno fique?
Karol: Não. Eu preciso de um tempo com a minha mãe.
Helena: Bom, então tchau Karol. Até depois.
Convenci o Bruno a ir até a Lanchonete do Hospital. Ele não queria comer nada.
Helena: Bruno, você precisa comer. Eu sei que você fica aflito vendo ela assim, mas vai ficar tudo bem. Eu te garanto.
Bruno: Ela tava começando a ficar melhorzinha. Se a Luiza dela morrer tudo vai piorar.
Helena: Não pensa assim. Come vai. Assim que o Alex sair da sala de cirurgia ele vai nos contar como ela esta.
Bruno: Eu preciso saber como ela está, não vou conseguir comer agora.
Helena: Eu posso ir até lá pra você. Mas me prometa que você vai pegar alguma coisa e comer na sua sala.
Bruno: Ok.
Peguei algumas batatinhas fritas pro Bruno e uma fatia de bolo de chocolate, era oque ele queria. Subimos pelo elevador e ele ficou na sala em que ele atende os pacientes, numa salinha que fica atrás na verdade, que tem pia, balcão etc.
Eu vesti a roupa pra entrar em sala de cirurgia e fui até o Centro cirúrgico que o Alex estava operando a irmãzinha da Karol.
Eu não podia entrar porque poderia acabar atrapalhando, mas pelo que eu estava vendo tava tudo ok, todos estavam calmos e o Alex também.
Voltei lá pra cima.
Bruno: Como ela tá?
Helena: Tá indo tudo bem Bruno. Ele é o melhor neuro daqui. Vai dar tudo certo. Não precisa se preocupar.
Bruno: Eu não consigo.
— Mari bate na porta —
Mari: Oi Helena, me disseram que você estaria aqui. A neném dormiu, o que eu faço?
Helena: Coloca ela no berçário pra mim, assim que eu puder eu pego ela. Soube oque aconteceu?
Mari: Soube. Eu sinto muito.
Helena: Tudo bem, ela já está na sala de cirurgia e está correndo tudo bem. Só o Bruno e a Karol que estão bem abalados. Mas, assim que eu puder nos falamos, tá?
Mari: Tá bom amiga. Até depois.
Helena: Até.
— Mari sai —
Bruno: Helena, você pode ir ficar com a Amélia. Eu to bem.
Helena: Bruno, eu vou ficar aqui o tempo que for preciso.
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Por trás das paredes do hospital
RomanceNas escolhas da vida entre trabalho, namorado, família e amigos, Helena vive decisoes difíceis em seu caminho até o destino final de seus sonhos: Se formar em medicina. Mas nessa longa jornada ela acaba se apaixonando e vivendo desafios entre um rom...