Chegamos e logo em seguida eles chegaram, A Lyvia de uber e o Bruno com o carro dele.
Descemos na maior tranquilidade e entramos no bar. Pegamos uma mesa de quatro cadeiras, eu sentei do lado da Lyvia e de frente pro Bruno, e ela de frente pro Alex.
Começamos a conversar sobre os papos do hospital e problemas diários que vem acontecendo.
Lyvia: E a tendência é ficar assim mesmo até outro diretor entrar na gerência do Hospital.
Alex: É uma pena, um hospital tão bonito e bem falado acabar indo pra esse caminho.
Lyvia: Bom, mas mudando de assunto, e você Bruno, terminou mesmo as coisas com a Karol de tudo?
Bruno: Terminei sim. Faz um certo tempo que não falo com ela também, só vejo as vezes uns stories no instagram. Mas ela tá bem, tá perto da família e tudo.
Lyvia: Entendi. Tadinha, foi uma perca muito dolorosa a da irmãzinha dela mesmo. Mas.. Se era pra ser assim.. E você Helena?
Helena: Bom, to saindo com um cara que trabalha no Shopping, acho que você não deve conhecer, mas ele é muito gentil.
Lyvia: Que legal!! Como é o nome?
Helena: Ah... É João. João Vitor.
Alex: Ele é muito legal mesmo, esses dias foi lá em casa, o cara é bacana.
Lyvia: Entendi. Garçom, traz uma rodada por favor?
E assim começamos. A Lyvia pediu uma rodada de Whisky, eu não sou acostumada a beber, mas pra socializar resolvi entrar na onda também. Tomei dois copinhos e eles três.
Papo vai e papo vem, ela pediu mais um litro de Vodka pra fazermos drinques.Lyvia: Eu amo sair com vocês pra descontrair. Esses dias sai com um interno e ele só sabia falar de ortopedia
Todos rimos, e nisso eu percebi que ela e o Alex já estavam levemente alcoolizados, já o Bruno parecia mais forte, e acho que eu também.
Lyvia: Bebe aí Bruno, por que tá t-tão devagar?
Bruno: Não, vou me encarregar de levar vocês pra casa. Quero uma cerveja e só.
Nisso, ela pediu mais uma rodada do rodízio de bebidas, e enquanto ela virava três copinhos, ela virava um na minha boca e na do Alex.
Comecei a me sentir com a visão meio turva, mas fiquei quieta. Já bebi muito quando mais nova, é de boa.E assim bebemos uns 10 tipos de drinques diferentes e o Bruno ficou na cerveja.
Não me lembro de muita coisa, mas vi quando a Lyvia começou a dançar com o Alex na pista de dança com os passos meio tontos. E enquanto isso, fiquei sentada na mesa com o Bruno fingindo plenitude.
Bruno: Cê vai ir embora comigo?
Helena: É..... Aham.
Bruno: Cê tá bem Helena?
Helena: É... Disfarç-ça, ela vai olhar.
Bruno: Ela tá caindo de bêbada, e tá bebendo mais ainda, não vai se lembrar de quase nada.
Helena: Eu to be-em. Só preciso ir lá fora tomar um ar.... eu to me sentindo meio estranha.
Bruno: Você misturou bebida, tenho certeza que foi isso.
Helena: Bruno, eu tô passando mal, me leva lá fora.
Bruno: Vamo.
Senti que ele me segurou pelos ombros e me levantou da mesa, me levando até o corredor que saia pra fora. A Lyvia e o Alex nem notaram que tínhamos saído. Chegamos num jardim que ficava do lado e eu sentei numa cadeira suja de terra e cerveja derramada.
Bruno: Quer vomitar?
Helena: Não, não. Tá passando. Eu preciso de ar.
Bruno: Ok.
Helena: Acho que vou vomitar.
Bruno: Aiai Helena, cê não deveria ter bebido. Vem aqui.
Bruno narrando ——————
Levantei-a pelos braços e fui puxando ela até um muro que tinha ao lado, especialmente pra pessoas que passavam mal.
Bruno: Pode vomita aqui.
Helena: Tá... pode ir, o-obrig-gada.
Bruno: Eu vou ficar aqui, anda, quando antes você vomitar, antes melhora.
Helena: Eu não consigo. To bem, vamo pra dentro.
Bruno: Não, se a gente for você vai ficar ruim lá dentro. Vem aqui.
Enquanto isso, Alex e Lyvia dançavam lá dentro como se não houvesse amanhã.
Helena narrando ———
Das poucas coisas que eu me lembro nessa parte da noite, foi o Bruno enfiando o dedo na minha garganta pra eu vomitar. Quando consegui, fui melhorando na hora.
Bruno: Tá vendo? Agora sim.
Helena: É..... v-você tá lindo hoje hein. G-Gatão.
Bruno: Eu acho melhor irmos pra casa. Vou deixar você dormir lá em casa pode ser?
Helena: G-gato.
Bruno: Ok. Vamo.
Bruno narrando ———
Fui lá dentro e avisei a Lyvia e o Alex — oque pouco adiantou porque os dois já estavam quase se beijando e não aguentavam nem falar.
Voltei lá fora, peguei a Helena e levei até o carro arrastada, porque ela se recusava a ir no colo.
Coloquei ela no banco da frente e abri a janela para caso ela passasse mal novamente.
Helena: Onde a gente vai?
Bruno: Vamo pra casa, dormir.
Helena: J- Já?
Bruno: Já.
Helena: Eu queria ficar. Você não me d-deixar ficar. V-você não liga pra m-mi-mim.
Bruno: Eu estou fazendo isso pelo seu próprio bem e pelo nosso relacionamento. Você poderia abrir a boca pra Lyvia desse jeito.
Helena: Mentira.
Bruno: Estamos chegando amorzinho, dorme aí.
Helena: É....
E logo ela dormiu no banco do carro mesmo. Chegamos e eu coloquei o carro na garagem, tirei ela no colo e levei pra dentro. Coloquei na cama e deitei ao lado dela. Ainda bêbada ela colocou as mãos em mim me chamou de gatão - e eu rindo alto - Acabei apagando também.
Acordei no outro dia 5h30 da manhã e fiz ela acordar também.
Bruno: Bom dia meu amor.
Helena: aai. Bom dia, que dor de cabeça.
Bruno: Era de se esperar, pelo tanto que bebeu ontem...
Helena: Eu bebi muito?
Bruno: O suficiente pra eu ter que enfiar o dedo na sua garganta pra você vomitar.
Helena: Meu Deus, que vergonha. E o Alex com a Lyvia?
Bruno: Relaxa, eles ficaram bem piores que você.
Helena: Nossa. Já tá cedo?
Bruno: Bom.... Está.
Helena: Que preguiça.
Bruno: Quer ficar hoje?
Helena: não posso. Já tá no fim do semestre pra residência.
Bruno: Bom, então se arruma aí. Vou te esperar no carro.
Helena: Ok.
———-
Boa noite pessoal ❤️
Estão gostando? Eu espero que simmm! Vou começar a postar mais frequentemente agr pq já tenho planos de mais um livro ;)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por trás das paredes do hospital
RomanceNas escolhas da vida entre trabalho, namorado, família e amigos, Helena vive decisoes difíceis em seu caminho até o destino final de seus sonhos: Se formar em medicina. Mas nessa longa jornada ela acaba se apaixonando e vivendo desafios entre um rom...