44. Eu lhe ofereço guerra.

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Aurora olhou firmemente no olhos de Jasper, e apenas neles, a mente quase turva enquanto tudo ao redor era calmo e imprevisível demais

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Aurora olhou firmemente no olhos de Jasper, e apenas neles, a mente quase turva enquanto tudo ao redor era calmo e imprevisível demais. Seu marido manteve as mãos firmes em seu corpo, guiando seus passos lentamente em uma dança que ela não tinha concentração suficiente para participar. Por sorte, Jasper sempre saberia a hora certa de tomar o controle da situação, como agora.

Minutos antes, os Whitlock haviam sido os últimos convidados a descerem para o salão novamente, agora se misturando à multidão de frios cobertos com trajes de gala obscenamente lindos e caros. E mesmo em uma sala cheia, perdida em um mar de gente, ainda era como se Aurora fosse a única no cômodo. Cada passo, respiração, ou o simples movimento fluídos do vestido em seu corpi, atraía olhares como um imã, como se nenhum deles fosse capaz de olhar em outra direção.

Aquilo era o poder de Aurora derramando sob sua pele, cintilando em seu sorriso brilhante e doce, e em seu olhar caloroso e forte. Jasper podia ver em cada olhar perdido e amolecido, o efeito que sua esposa infringia em seus inimigos. Seu encanto era como um paralisante, envolvendo-os em suas mãos suaves, arrancando fora seus sentidos e vontades próprias.

Jasper sabia que era questão de tempo e, até o fim da noite, ninguém ali poderia sequer pensar sem a permissão da Whitlock.

Aurora soltou a respiração suave, apertando o ombro de Jasper suave e sutilmente, os olhos espertos vagueando pela sala em busca dos principais pilares de seu plano.

Aro, Caius e Marcus estavam ali, em um canto, estóicos e aristocráticos, ocasionalmente voltando sua atenção somente ao que lhes interessava realmente. E, é claro, Aurora sentiu os olhares em sua direção com certa frequência. Espertamente, ela escolheu não olhar de volta, sabendo que eles eram a última coisa que ela teria que lidar naquela noite. Havia muito o que fazer antes.

Por cima do ombro de Jasper, Aurora viu Alec e Jane um pouco distantes, imersos em sua própria nuvem de silêncio e olhares cúmplices. Imprevisíveis, os gêmeos exigiam um pouco mais de cautela. Extremamente leais aos Volturi, Aurora temia que eles fossem o maior obstáculo em seus planos.

Perto deles estavam Demetri, Félix e Renata. E eles eram pessoas com quem Aurora precisaria lidar rapidamente, porque causariam futuras dores de cabeça em qualquer um.

Aurora não precisou olhar para saber que Chelsea estava lhe encarando fixamente, descobrindo uma maneira de puxar sua lealdade para os Volturi. Chelsea precisava ser parada, tal como Corin, que usava seu dom para fazer todos terem uma falsa sensação de felicidade e satisfação vivendo ali.

Aurora quase riu com sua próxima percepção. Era como um dominó. Aro, controlava Corin, que fazia com que Chelsea fosse leal, e assim ela forçava a lealdade de todos os outros. Aquilo não era vida, não uma digna.

𝐁𝐑𝐈𝐆𝐇𝐓 ¹ ࿐  ʲᵃˢᵖᵉʳ ʰᵃˡᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora