Capítulo 30

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NOTA DA AUTORA: Capítulo (+18) como sempre pelo visto. Kkkkkkkk

Galerinha, meu aniversário está chegando e estou tentando fazer um engajamento para postar algo especial no dia e queria contar o engajamento de vocês também, se possível! Votem! Se você gosta da história e deixou de votar em algum capítulo, favorzin, volta lá, ajuda a titia aqui.

Indiquem para os amigos/ conhecidos que gostem de acotar, gostaria muito de alcançar a marca de 50k de leituras até o dia 1/06.

Valeu galerinha.

IMPORTANTE: Eu quero falar algo com vocês, sei que essa nota gigante pode estar atrapalhando o capítulo, mas ainda sim, preciso dizer. Vocês já entenderam que eu fui estuprada e que, como eu achei as reações da Gwyn muito semelhantes às minhas, decidi colocar a minha trajetória nela e escrever de uma perspectiva real. Porém, quero que vocês entendam, principalmente as pessoas que foram abusadas e não estão se reconhecendo nas atitudes da Gwyn, de que a minha realidade imposta na Gwyn não é a única realidade. Nem todas as pessoas que sofreram abusos teriam essa experiência. EU quero dizer que eu respeito a experiência de vocês e que em nenhum momento eu quis usar a minha trajetória como forma de normalizar ou menosprezar a trajetória de outras. Sinta-se acolhida aqui, assim como eu quero ser, mas ainda sim, como eu me identifiquei com a Gwyn nos atos, ela ainda vai seguir a minha trajetória e lembrem-se que a história ainda está levemente longe de acabar e tem muito da evolução dela que vocês ainda não viram.

Me perdoem, de verdade, se a forma como eu estou lidando com os fatos esteja magoando alguém, mas é a minha trajetória colocada sobre a dela. Quando pensarem nisso, pensem que eu ainda estou colocando toda a minha vida e dores e como lidei com elas. Não se sintam magoados com a minha experiência, por favor.

Azriel

Az estava em um limbo entre a consciência e a inconsciência do sono. Ele se remexera algumas vezes, mas a letargia do sono o impedira de seguir adiante. Pôde sentir quando as mãos de Gwyn começaram a acaricia-lo no peito e aquilo era simplesmente uma tortura, como se cada vez que ele tentasse se afundar na profundidade da inconsciência, cada um de seus toques eram como choques o trazendo de volta à vida e a realidade.

Ele agarrou uma das mãos dela, levantando-a, impedindo que o toque se prolongasse e ao mesmo tempo abriu os olhos, encontrando-a de olhos nele.

- Bom dia. – Ela sussurrou e ele não conseguiu se impedir de sorrir para ela. Utilizando a mão que ele havia agarrado, ele puxou-a mais para perto dando-lhe um selinho nos lábios.

- Bom dia. – Sussurrou de volta ainda com os lábios grudados aos dela. Beijou-a novamente e olhou para o console da lareira em busca do relógio. Sete da manhã e ele estava em cima da hora. Precisava se encontrar com Rhysand novamente para acareação dos eventos da noite passada, afinal, era o segundo ataque e, por mais que seu irmão estivesse sendo paciente em atrasar a resolução do problema, agora não seria mais possível. A situação era iminente e precisava de uma atitude drástica.

Az ajeitou-se nos lençóis e se remexeu para sair da cama, recebendo um resmungo da sua jovem sacerdotisa. Ainda sentado na cama, olhou sobre os ombros com um sorriso imbecil nos lábios, apenas para vê-la deitar-se novamente.

- Onde você vai? – perguntou.

- Eu preciso auxiliar Rhysand na investigação. Não foram possíveis tantas averiguações durante a noite. – Ele se levantou, mas, antes de seguir em direção ao banheiro, voltou-se para ela. – Como você está?

Ela ficou parada olhando-o por um longo tempo antes de responder.

- Não sei.

CORTE DE ALMAS E SOMBRAS - Azriel E GwynOnde histórias criam vida. Descubra agora