NOTA DA AUTORA: Oi amores, lembra que eu conversei com vocês a respeito de não estar bem e tals? Estou tentando organizar minha vida de uma forma que eu consiga seguir adiante e, infelizmente, isso incluir colocar um dia na semana para postagem da fanfic. Vou colocar um dia na semana como meta para um capítulo. Se, dentro daquela semana, eu conseguir escrever dois, três capítulos, todos serão postados nesse dia, mas me obrigarei apenas a um. Deu mais? Não vou segurá-los. Tá bom?
Votem pelos comentários qual o dia de preferência de vocês!!! Estou pensando na quarta, mas me falem ai.
Se alguém tiver dicas ou pedidos a respeito disso, fiquem à vontade para deixar nos comentários. Obrigada a todos vocês pelo carinho e apoio que eu tenho recebido, como sempre digo, é uma honra escrever para vocês.
HELION
Ali, daquela janela, enquanto via Gaia se afastando do castelo levando Gwyn e Azriel, ele não conseguia parar de pensar em como tudo em sua vida havia dado um nó terrível. Ele não sabia explicar quais eram seus sentimentos em torno de tudo aquilo, já que havia sido bombardeado com tantas coisas que ficara tonto. Se afastou da gigantesca janela tripla de seu quarto indo em direção à cama, deitando-se ali por um momento e olhando para o dossel de tecido translucido.
Ele se lembrava de ter ficado fascinado quando ouvira as histórias sobre as novas Valkyrias da Corte Noturna e, mais ainda, quando soube que uma delas era uma sacerdotisa. Sim, ele sabia sobre tudo o que significava a Biblioteca abaixo da Casa do Vento de Rhysand e isso o havia deixado ainda mais curioso. Queria conhecer aquelas pessoas, mas, ainda mais, aquela jovem tão versada em coragem. Nada se igualou quando ele a viu pela primeira vez, quase vomitando de ressaca sobre o ringue de luta. Ele se sentiu ainda mais em casa ao ver um ser comum ali e ainda sim digna de tantas coisas. Quando a conheceu de fato naquela noite, Gwyneth havia conquistado sua breve admiração.
Porém, naquele momento, ele nunca havia cogitado a hipótese de que ela fosse algum familiar, até por que era quase surreal. O dia em que ele fora novamente para a Corte Noturna e ouviu aquela voz, ele soube, imediatamente, que havia magia nela e a magia cantava como a sua, como se as duas se completassem e como se elas fossem feitas da mesma coisa. Ele não podia acreditar nos próprios ouvidos e sensações, então havia corrido até poder vê-la com seus próprios olhos.
E ele vira. Mais ainda do que realmente achava que veria. Ela brilhara, mesmo que de modo fraco, e aquele era o poder da diurna, ele não poderia questionar o que estava vendo, ouvindo, sentindo em seus ossos. Logo depois, seu Pégaso indo diretamente para ela, como se a ela pertencesse.
Ficara horas e horas imaginando de qual dos seus parentes Gwyn seria filha. A qual das linhagens ela pertencia. Estava feliz por ter família de volta já que estava praticamente sozinho no mundo a muito tempo. Chegou inclusive a se questionar se por acaso Gwyn não seria filha de Don, seu parente mais próximo e ainda sim, muito distante.
Porém, algo, insistia em teimar no fundo da mente de Hélion, algo que ele ignorava constantemente, pois tocada num ponto que ele gostava de fingir que já estava há muito cicatrizado.
Então o caos aconteceu e a ruiva veio parar diretamente dentro de seus domínios. A cada choro que ele ouvia vindo do quarto dela, algo dentro do peito dele se esmagava, a cada refeição que ela recusava, ele não conseguia comer de volta. Ele teve vontade de dividir com ela inúmeras vezes sobre sua desventura amorosa e isso só o fazia notar semelhanças entre Gwyn e Helena.
Não só na aparência, mas também, em certo termo, na personalidade. Não desta Helena que hoje vivia subserviente sob os punhos do carrasco marido, mas daquela que ele havia conhecido. Aquela com quem dividira seus lençóis e também seu coração. Coração esse que ela havia feito questão de pisotear como se não passasse de mais um carpete imundo. Não só nesse dia, mas em todos os outros onde havia convivido com ela mesmo que de longe, havia notado que aquela Helena havia ficado para trás e outra havia sido desperta no lugar. Como uma casca repleta de nada.
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CORTE DE ALMAS E SOMBRAS - Azriel E Gwyn
FantasíaÉ um fato que o encontro de almas irmãs causa um evento devastador. Para o bem ou para o mal. O Destino, a Mãe... ou que quer que você acredite, criou almas conectadas para que quando se reconhecessem, soubessem de imediato não estarem mais em uma j...