9 - Confess ⛪

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°▪°▪°Any°▪°▪°

- Meu deus já é hoje?- Nour me pergunta e eu bato palminhas animada.

- Sim- digo e pulo de felicidade.

- Deus Any, vê se não faz nada que assuste o homem- ela diz e eu reviro os olhos.

- Como você é engraçada hahaha- fingo risada e ela pisca pra mim.

- Nour...? Podemos conversar?- Julian chega me assustando e assustando Nour.

- Rei Julian que prazer te ver de novo, não te vi muito esses dias, fez uma viagem pra Madagascar pra ver se as coisas estavam em ordem por lá?- brinco com a cara dele e Nour me dá um beliscão- Ai, doeu- resmungo passando minha mão no meu braço.

- Também senti sua falta Any, mas não mais do que a da sua amiga- ele diz e Nour cora, eu só reviro os olhos.

- Vou deixar os pombinhos em paz, mas antes...você quer uma dica Julian?- pergunto para o garoto antes de sair e ele assente.

- Não chame ela de lindinha, invente apelidos melhores- digo e pisco pra Nour logo saindo de lá.

°▪°▪°quebra de tempo°▪°▪°

- Aí ele me levou naquele restaurante no centro da cidade sabe aquele chique?- ela pergunta enquanto eu arrumava a minha pequena mala, me viro pra ela com a boca aberta.

- Meu sonho é comer lá e você não me levou? Sua vagabunda- digo e jogo a roupa que tava na minha mão na cara dela.

- Ia querer ser a vela?- ela diz pegando minha roupa que eu tinha jogado nela colocando dentro da mala.

- Era pra comer, dã, eu nem ligaria se fosse a próxima tocha olímpica- digo e ela ri revirando os olhos e deitando na minha cama de novo olhando para o teto.

- Mas continuando, depois ele comprou um buquê de rosas pra mim- ela suspira apaixonada- e depois fomos até a casa dele e assistimos filme juntos.

- Só?- pergunto.

- Só- ela vira a cabeça para me olhar.

- E nem uma rapidinha?- pergunto e ela se levanta em um pulo da minha cama.

- Por deus Any não sou tão foguenta igual você não- ela diz e eu reviro os olhos.

- Mas vocês voltaram?- pegunto enquanto fecho a minha mala.

- Ainda não- ela diz fazendo biquinho.

- Logo, logo vocês voltam- digo.

- Espero que esteja certa- ela diz e seu celular apita indicando que havia chegado mensagem, ela dá um sorrisinho bobo mas logo o seu sorriso desmancha e não entendo a expressão que a mesma faz, era de raiva junto com vontade de chorar.

Pego o seu celular da sua mão e começo ler as mensagens. Eram mensagens de Julian.

"Oii só vim falar que hoje foi ótimo, eu amei."

"Poderíamos fazer isso mais vezes né bonequinha?"

Olho para Nour e começo a gargalhar alto.

- Pare de rir!- ela me bate mas eu não conseguia parar eu já estava chorando.

- Eu digo pra ele inventar outro apelido criativo e é nisso que ele pensa?- digo enquanto ria.

- O que eu faço agora?- ela senta emburrada na minha cama.

- Terminar com ele que não vai ser, é só falar pra ele não te chamar de nada, pronto, problema resolvido- digo e entrego o celular dela pra mesma- Agora venha me ajude à terminar de arrumar a minha mala.

°▪°▪°quebra de tempo°▪°▪°

- Padre Urrea!- meu pai cumprimenta Noah, já tínhamos chegado na chácara aonde seria o meu "retiro" não era muito longe da minha casa, mas nem muito perto.

- Boa tarde Jonh- Noah estende a mão dele e meu pai aperta.

- Obrigado mais uma vez. Aonde está seu pai?- meu pai pergunta e Noah aponta para um carro no qual eu suponho ser o do pai dele. Meu pai vai até o pai de Noah cumprimentá-lo.

- Gabrielly- Noah fala em forma de cumprimento.

- Urrea- o cumprimento.

- Agorinha começamos- Noah diz.

- Pelo o que vamos começar?- me atrevo a perguntar esperando por uma resposta como "vamos aprender primeiramente o movimento cavalgar no qual Jesus fazia com seu burro mas nós vamos fazer de uma maneira diferente".

- Irá se confessar primeiramente- ele diz.

- Não me lembro nenhum pecado no qual cometi que tenha que confessar para você- digo.

Noah iria responder alguma coisa mas meu pai atrapalhou.

- Eu e Ron estamos indo filha, vê se aprende alguma coisa aqui- meu pai sussura a última parte.

Claro, irei aprender várias coisas...

- Obrigado mais uma vez Urrea, até domingo- meu pai diz e Noah assente.

- Vão com Deus- Noah fala e despede de seu pai, logo os dois carros sumiram das nossas vistas.

- E então, vamos começar?- Noah me pergunta.

- Claro- digo e sigo o mesmo até a casa linda rústica que tinha ali.

Impossible Love | NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora