Impossible Love | Noany

18 -Blowah for priest ⛪

- Any? - Noah me pergunta após abrir a porta de sua casa, ele coça os olhinhos, devia estar dormindo e eu o acordei com o barulho da campainha.

- Oi Noah. - digo e sorrio, ele sorri também.

Estava com frio, um ar gelado passou e eu me encolhi, me arrependo por estar com apenas um vestido justo, ele parece ter percebido.

- Entre, está frio aí fora. - ele diz e eu assinto.

Só depois que eu percebo que ele estava só com um short e o seu peito estava nu, tento ao máximo não olhar, parecia até que eu estava naquele filme, como chama mesmo?

Aé! Lembrei!
Missão Impossível.

Não consegui, desci o olhar para o peito totalmente definido, os seus braços eram fortes, não tão fortes quanto o do meu primo Bailey, eu já tive uma pequena queda nele o que eu me arrependo profundamente por ter...

Ele era bonito antes, mas ele ficou tão, mais tão bonito, que ficou feio, entendem?

Noah limpa a garganta e percebi que tinha ficado muito tempo olhando para o seu peitoral, me recomponho e sorrio amarelo me forçando a olhar em seus olhos.

Não que seja tão difícil assim, o seu peitoral pode ser bem bonito, o que no caso é, mas a sua boquinha, olhos, bochecha não ficavam de fora.

De repente não sentia mais frio, só o calor que se espalhava pelo o meu corpo.

Origem: minha bunda.
Para: todo o corpo.

- Espere aqui, já desço. - dito isto ele sobe até o segundo andar da sua casa, fico observando a mesma enquanto ele não chegava, era uma casa normal, linda, mas ele morava no centro da cidade e não mais perto do campo como eu, então as coisas aqui eram mais movimentadas, latidos dos cães dos vizinhos, buzinas de carros, e várias outras coisas que se escuta quando você mora no centro de uma cidade.

Vou andando observando cada parte e me sento no seu sofá, a televisão estava ligada passava um programa de culinária o que eu amava ver mas depois que eu fui tentar fazer a receita de uma mulher e acabei queimando a panela, eu odiei.

Escuto Noah descendo as escadas e me viro para ele, o padre estava com uma coberta na mão e um travesseiro na outra, ele logo me entrega o travesseiro, sorrio em gratidão e me ajeito ali no sofá, ele me cobre com a coberta como se eu fosse um bebê.

- Se importa se eu ficar aqui com você? - pergunto a Noah.

- Nem um pouco, é bom ter companhia. - ele diz e eu sorrio.

- Mora sozinho?- pergunto.

- Sim, saí da casa do meu pai faz uns dois meses. - ele diz e eu assinto.

- Posso te perguntar uma coisa? - Noah vira a cabeça para mim encostado no sofá e eu faço a mesma coisa.

- Fique a vontade. - digo.

- Aonde estava? - ele pergunta e eu aperto a coberta em minhas mãos.

- Na casa de Nour. - minto.

Ele me olha com os olhos cerrados.

- Ok, essa não é uma roupa em que você fala que foi pra casa da sua melhor amiga pra fazer nada. - digo indicando meu vestido vermelho e ele assente rindo - Talvez a gente estivesse na balada.

- Hmm, talvez? - ele diz e eu assinto.

- Só talvez. - digo e sorrio.

- Ok, só talvez. - ele diz e sorri - E talvez você contou pro seus pais certo?