prólogo.

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A magia permite que coisas irreais aconteçam, em um mundo onde todas as criaturas imagináveis existem em um lugar específico, um reino chamado Azyra deixava claro para todos desde de muitos anos atrás que aqueles que nascerem na guerra deveriam se...

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A magia permite que coisas irreais aconteçam, em um mundo onde todas as criaturas imagináveis existem em um lugar específico, um reino chamado Azyra deixava claro para todos desde de muitos anos atrás que aqueles que nascerem na guerra deveriam se juntar ao exército no futuro. Os elfos da lua tem se mantido em guerra, e aqueles que sobrevivessem deveriam contribuir para o reino desde de pequenos. Em meio a guerra numa tempestade feroz em uma cabana uma mulher dava à luz a uma criança, e coincidentemente nas cabanas mais próximas mais três mulheres também davam a luz. Quatro garotos nasceram, um choro em coro foi ouvido mesmo em meio aos trovões e raios, mas antes mesmo de sentir o abraço de suas mães foram entregues para ama's de leite, para cuidar e zelar pela saúde dos pequenos. As guerreiras que deram a luz não tiveram tempo de se recuperar como foi combinado, elas voltaram e lutaram ao lado das pessoas que amam para defender com vigor e paixão seu amado reino de Azyra. 

Os nascidos naquela triste época foram entregues para a deusa da lua, aquela que lhes jurou proteção para toda a vida, não haviam muitas pessoas que nasceram em meio a guerra muitas delas sequer sobreviveram, quatro bebês foi tudo que a guerra deixou viver. Filhos dos melhores soldados que existiram em Azyra, sendo assim eles desde de seu nascimento pertenciam à deusa da lua. Aos nove anos, quando sua única ama de leite lhes disse sobre o trato eles foram entregues para para a Deusa da Lua, Mizuki. Sendo frequentemente treinados pela belíssima lua. Mizuki por ter apreço pelos meninos lhes agraciou com a benção de se tornarem sacerdotes da lua. 

Ao chegarem na maioridade, com uma saudades imensa de sua ama os garotos imploraram para rever a mulher que lhes criou, a Deusa deu liberdade para que os — agora sacerdotes — saíssem do templo sem qualquer problema. 

O templo ficava no topo de uma grande montanha, mais abaixo tinha quatro cavalos inteiramente brancos esperando por seus donos. Um homem de mais ou menos 1,68 de altura, com roupas de alta costura e um diadema de lua cheia na testa se aproximou sendo seguido por outros três, um pouco maiores que ele. Os quatro belos rapazes montaram em seus cavalos sorridentes, e desciam a montanha em silêncio a ansiedade consumia seus corpos para ver sua ama. Ao chegarem no pé da montanha alguns moradores encaravam os servos da lua de boca aberta, parando de fazer seus afazeres nunca haviam visto homens tão belos. 

Os cavalos trotam em direção a uma casa que apesar de simples é muito bem cuidada, a casa pequenina com um pequeno jardim em frente tinha ao lado uma pequena casa, a do senhor Wong. O homem que mendia wontons para os sacerdotes quando ainda crianças. Ao pararem na frente da casa onde cresceram não demorou muito para um homem com longos cabelos loiros e olhos azuis bem clarinhos com um sorriso no rosto e um arco em suas costas pulasse do cavalo aterrisando no chão com maestria, arrumou as roupas e correu em direção a uma pequena mulher de cabelos ondulados cor de mel, cercada de crianças lhes ensinando a ler. 

— Ama! — o homem chamou, vendo a mulher levantar os olhos e sorrir para eles com lágrimas caindo de seu rosto. 

— Meus meninos! Vocês voltaram, minha deusa, vocês realmente voltaram. — a mulher levantou cuidadosamente e correu até os garotos puxando eles para um abraço em conjunto. — Eu estava com tanta saudades de vocês, meus meninos. Eu pedia todas as noites para que a deusa protegesse vocês e que vocês estivessem bem. Agora, mal consigo acreditar que vocês finalmente estão aqui. Parece que estou sonhando! Como cresceram, Hongjoong! Lembro-me de como você vinha até mim chorando, pois alguns garotos brincaram com sua altura. — a mulher sorriu largo acariciando os cabelos dos garotos, deixando as lágrimas descerem por seu belo rosto ao comentar sobre o incidente de sua infância Hongjoong ficou com as bochechas avermelhadas, envergonhado. 

— Ama! Não fale assim. Eu sou crescido agora, não pode ficar citando minha infância por aí, e também agora sou guardião de Azyra, gostaria que seu menino fosse conhecido como alguém tão sentimental? — Hongjoong brincou sorridente, seu coração batia descompassado e seus olhos brilhavam pelas lágrimas que surgiam, ele sentia falta da sua Ama. 


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O sol começava a se esconder entre as árvores deixando claro que a noite estava chegando, a lua aparecia juntamente a suas belíssimas estrelas, infelizmente o tempo foi curto e eles deveriam deixar a casa de sua ama e voltar para o templo. A despedida não foi fácil, um homem de mais ou menos 1,80 de altura, o mais novo dentre eles chorava sendo amparado por sua ama, Mingi odiava despedidas. E além do mais foram anos sem ver a mulher que cuidou desde dos 16 anos, eles agradecem a Ashil por suas vidas, se despedir após tantos anos sem vê-la deixava o clima ainda mais triste. 

A lua agora iluminava o céu, o pequeno vilarejo era iluminado por lamparinas, já estava escuro quando Mingi finalmente se acalmou, mesmo com os olhos inchados pelo choro recente ele deixou os braços de sua ama indo até os cavalos subindo no seu majestosamente. Eles estavam cansados queriam chegar ao seus aposentos o quanto antes a viagem apesar de próxima era cansativa, e eles gostariam de ter mais tempo em sua verdadeira casa. Mas todos tinham suas obrigações naquela noite. 

Mingi citava mentalmente as coisas que deveria fazer, Hongjoong deve fazer a ronda entre as florestas, Wooyoung deve dar aulas para os guerreiros recém-chegados e os ajudar a melhorar sua luta, e Mingi deve se encontrar com a deusa Mizuki, e treinar sua magia, Yeosang deve fazer a ronda para que Hongjoong não voltasse sozinho para casa. As faces animadas que haviam mais cedo, agora estavam cansadas e tristes. O dia se foi, e com ele levou a felicidade que trouxe nos primeiros raios de sol.

[...]

(Capítulo revisado/reescrito)

eu citei no cap que eram mais de uma, mas por algumas serem muito velhas acabaram falecendo nos anos seguintes a guerra, é só sobrou a Ayshil a moça que eles encontraram neste prólogo.

Ama¹

Ama é um termo histórico usado para referir-se a uma serva ou empregada encarregada de cuidar de crianças em casas mais abastadas. O termo ama deriva da língua basca e significa mãe.

Ashil¹
significa lua cheia

Mizuki¹
significa bela lua

att dupla hoje! Jajá posto o primeiro cap, obrigada por lerem. 🥺🤍

repostado e reescrito 17.07.2022.

Hiraeth - seongjoongOnde histórias criam vida. Descubra agora