[ Trilogia: Povo da lua. Livro 01.]
Azyra, um mundo cercado de mistério, que sobrevive com suas guerras
infinitas. Um mundo féerico¹ onde oito almas gêmeas determinadas estão proibidas de permanecerem juntas.
[feérico
pertencente ao mundo da fanta...
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Os primeiros raios de sol atingiam os grandes campos de trigo de Azyra, os quatro sacerdotes adentraram a grande floresta em seus cavalos, indo até às extremidades do reino para verificar se havia algum acampamento inimigo por lá.
— Vocês acham que vai ter alguém por lá? — Wooyoung disse quebrando o silêncio arrumando o diadema em sua testa.
— Provavelmente não, se eles forem inteligentes estarão mais longe de Azyra. Talvez a carta e os moradores tenham sido apenas um aviso do que está por vir. — Hongjoong disse enquanto olhava preocupado para um Yeosang sonolento.
— Eu espero que eles realmente já tenham ido. Não quero que aconteça mais uma guerra, a última já levou muita gente e não quero os moradores de Azyra em pânico novamente. — Mingi disse suspirando pesadamente.
A primeira grande guerra aconteceu a alguns anos atrás, ninguém sabe o real motivo de tudo aquilo ter acontecido. Os poucos que sobreviveram falam que alguns meses antes estavam comemorando os casamentos dos melhores guerreiros dali. Aqueles guerreiros foram os pais dos sacerdotes, que morreram lutando para salvar aqueles que amavam.
Ninguém sabia como chegou aquele ponto, só sabiam que a deusa da lua, Mizuki, os avisou uma semana antes da guerra, foi avisado a todos os guerreiros e aqueles que não eram guerreiros mas que mesmo assim queriam se juntar ao exército, que eles iriam se juntar ao batalhão da deusa para lutarem contra o inimigo, e não foi de estranheza que os senhores Song, Kang, Kim e jung estivessem prontos para lutar, afinal eles sempre foram os melhores guerreiros de toda Azyra. Mesmo que as damas estivessem com os bebês recém nascidos elas lutaram bravamente até a morte, aquilo era dito por todos os poucos sobreviventes.
Sobreviventes esses que foram tristemente mortos por um inimigo, aqueles que já estavam acamados pela velhice apenas contava as histórias para os pequeninos que ali cresciam, todos dali achavam os sacerdotes muito parecidos com seus pais, e sempre os elogiavam, eles fizeram um ótimo trabalho cuidando daqueles que amavam.
— Estou desconfiado, algo está errado, a floresta leste nunca foi calma assim. — Wooyoung falou enquanto pegava uma flecha em suas costas e mirava seu arco para floresta a dentro se mantendo sempre em guarda.
— Woo, desconfio disso também. Aqui sempre teve animais selvagens, mas parece tão assustadoramente calmo. — Yeosang comenta enquanto puxava sua adaga enfeitiçada da bainha.
Ao se calar, Yeosang subitamente viu uma pequena adaga voar até Hongjoong, arregalou os olhos e moveu suas mãos que exalavam um brilho vermelho carmesim parando a adaga no meio do caminho, ele viu o sol bater contra a adaga e teve certeza que era de prata, então ele gritou;
— Tenham cuidado! Eles estão usando adagas enfeitiçadas. — Yeosang gritou enquanto começando a levitar, o brilho vermelho em suas mãos crescia a cada segundo que se passava. — Se proteja Woo, elas são de prata! — ele grita enquanto avança para onde as flechas viam.
Mingi rapidamente salta do cavalo levitando junto com Yeosang indo em direção de onde vêm os ataques. Wooyoung pegou uma flecha em suas costas e acertou um dos inimigos que estava pronto para o atacar.
— Hoje não, filho da puta. — Wooyoung murmurou enquanto saltava do cavalo sempre pronto para lançar uma flecha em quem lhe parecesse inimigo.
Yeosang e um homem do qual não era conhecidos pelos garotos travavam uma luta intensa, o homem usava uma espada enfeitiçada que lutava contra os ataques de Yeosang, que se defendia usando seus poderes o que deixava os outros um pouco preocupados, mas sabiam que Yeosang iria vencê-lo.
Hongjoong estava lutando com um homem próximo a mingi que lhe protegia com uma barreira invisível. Os olhos de Mingi estavam completamente brancos e ele levitava fazendo a barreira se expandir para não machucar aqueles que ama.
— Tenham cuidado! Eles são muitos. — Wooyoung gritou, ele lutava bravamente contra um ser místico desconhecido, o homem tinha os olhos tremendo, provavelmente raiva, com veias pretas saltando de seu rosto, mas o matou facilmente.
A luta continuava densa, Yeosang vê uma flecha indo até Wooyoung e grita tentando fazer o garoto ouvir. Ele grita mais uma vez indo até onde Hongjoong estava com Mingi.
— As armas, proteja ele! Avisem Wooyoung para se juntar com vocês. — enunciou Yeosang levitando uma das pedras que estavam próximas dali e a jogando naqueles seres desconhecidos.
Naquele momento tudo parecia em câmera lenta, Mingi tentava a todo custo levar a barreira de proteção até Wooyoung que lutava bravamente contra quatro dos monstros, ora matando por flechadas ora por uma adaga.
— Min, proteja o Yeo, ele se irá se cansar rápido no ritmo que estamos lutando, eu irei até o Woo. — Hongjoong falou deixando a barreira e saiu correndo até onde o menino de cabelos longos lutava.
Era possível ver de longe os brilhos cortando o céu, Yeosang e Mingi levitaram juntos para unir seus poderes e tentar matar uma parte daquele pequeno exército. Hongjoong arregalou os olhos ao ver um dos monstros se aproximando pela parte de trás de Wooyoung para lhe atacar, ele põem o menino atrás de si é fala;
— Corra! Vá até Mingi e Yeosang, eles sabem de alguma forma da sua fraqueza! Vamos corra! — Hongjoong gritou para o garoto que tinha os olhos cor de mel marejados.
— Eu não vou te deixar sozinho aqui hyung! Você não irá lutar sozinho, somos quatro então iremos lutar nós quatro! Não me peça para lhe deixar no campo batalha, mesmo que eu morra, eu morrerei lhe protegendo hyung, foi isso que combinamos não é? — Wooyoung falou acertando algumas flechas nos monstros próximos chegando a encostar suas costas na do menor. — Seremos nós quatro contra o mundo hyung.
Os olhos do menor se encheram de lágrimas pela lembrança do menino, fazendo muito tempo que ele havia escutado essa frase, na primeira noite deles no grande templo Hongjoong falou que seriam os quatro contra o mundo, fazia tanto tempo que havia escutado aquilo, ele se emocionou mas não podia se deixar levar, estavam em meio a uma batalha.
Então algo aconteceu, foi muito rápido, Yeosang e Mingi estavam usando seus poderes para destruir todos aqueles monstros, mas incrivelmente um deles conseguiu pegar uma flecha a mirando na cabeça de Hongjoong.
— CUIDADO! — gritou Yeosang para os meninos que estavam lutando com alguns monstros que ainda não haviam sido mortos.
Ao ver a flecha atirada contra a cabeça de Hongjoong, Wooyoung arregalou os olhos e pulou diante da flecha que iria acertar seu hyung, a flecha adentrou em sua pele deixando que um pouco de sangue saísse do ferimento sujando suas roupas, aos poucos tudo para Wooyoung foi se tornando turvo, ele sentia o gosto de ferro em sua boca, a flecha de prata queimava como brasa quente em seu corpo fazendo com que ele caísse de joelhos segurando onde a flecha estava em seu corpo, ele cuspiu um pouco de sangue e novamente se sentiu turvo pela dor que sentia.
— Por quê?! Você não deveria ter feito isso Woo! — Hongjoong se aproxima do corpo do menino tentando estancar o sangramento.
— Eu te falei hyung, seremos nós quatro contra o mundo. Uma flechada não foi nada, logo eu irei me curar. — o garoto tenta sorrir porém ao falar aquelas pequenas palavras ele subitamente se sentiu mal, seu peito queimava e o gosto de ferro piorava em sua boca, ele sentiu doer onde a flecha estava e novamente tossiu um pouco de sangue, ele se sentiu turvo novamente. E a última coisa que conseguiu enxergar antes que a escuridão o guiasse foi ver Yeosang e Mingi se aproximarem desesperados, de seu corpo agora, caído em meio ao sangue.
[...] (Capítulo revisado/reescrito.)
atualização surpresa qhdiid espero que vocês tenham gostado, até quinta — 🤍
