[ Trilogia: Povo da lua. Livro 01.]
Azyra, um mundo cercado de mistério, que sobrevive com suas guerras
infinitas. Um mundo féerico¹ onde oito almas gêmeas determinadas estão proibidas de permanecerem juntas.
[feérico
pertencente ao mundo da fanta...
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O dia estava nublado e sem sinal algum do sol, era possível ver as pequenas gotas de água que caíam pelos belos campos de Azyra, os sacerdotes estavam em suas devidas obrigações, mesmo com a chuva eles jamais deixariam de fazê-las, como Wooyoung dizia 'não somos de açúcar' então o citado acima estava ajudando os novos guerreiros a melhorar com seus golpes em espadas e a mira para aqueles que usavam arcos. Ele andava entre as fileiras de guerreiros arrumando as posturas e dando conselhos para que eles melhorassem, sempre com seu arco e flechas nas costas pronto para atacar se fosse preciso.
O dia deveria ter sido completamente normal, com todos fazendo suas atividades e a chuva passando. Mas não foi isso que aconteceu, a chuva piorou raios e trovões cortavam os céus de Azyra deixando os moradores apavorados, não chovia assim a bastante tempo, eles temiam que isso fosse um alerta dos deuses que uma guerra estaria chegando. Mizuki ao ver a chuva rapidamente pediu para que chamassem os sacerdotes, eles deveriam ter uma conversa o mais rápido possível.
A mulher caminhava em círculos com uma mão no queixo, estava pensativa. Ela temia que houvesse uma guerra, por isso ela esperava pelos quatros meninos enquanto mordia os lábios ansiosa pela aquela conversa, ela estava desesperada não queria mais uma guerra, ela perdeu gente demais na última, que a deusa de tudo proteja Azyra. Pois ela teme que não sobrevivam dessa vez.
Assim que foram chamados os sacerdotes estavam pensativos, eles se preocupavam pois não era comum chover assim em Azyra, assim que chegaram ao escritório da mulher eles bateram na porta escutando um entre eles adentraram a sala e se curvaram em respeito a sua superior.
— Meus meninos, temo que algo ruim aconteça. Faz muito tempo desde de que choveu assim, acho que a deusa de tudo está mandando uma mensagem para nós, uma possível guerra poder vir a acontecer. — a mulher suspirou pesado enquanto continuava andando em círculos deixando os meninos ali presentes tontos.
— Mas alteza, vossa senhoria não nos falou que não haveria mais uma guerra? Devemos fazer de tudo para conseguir evitar isso! Uma guerra contra qualquer outro reino féerico seria a causa da nossa derrota. — Wooyoung enuncia preocupado.
— Sei que pensa assim Woo, mas não temos como impedir uma ordem da deusa de tudo. Não faria tamanho desrespeito com ela, se ela quer que lutemos contra qualquer um que seja, então lutaremos. Pelo orgulho de Azyra! — a mulher fala enquanto para de andar e olha janela abaixo onde os guerreiros estavam escondidos esperando que a chuva melhorasse.
Os meninos concordaram, não deveriam ir contra as ordens de sua superior, então se eles deveriam lutar na guerra, eles iriam. Sem contestar, pois é a ordem de sua superior.
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Após a chuva passar, eles decidiram ir até o castelo onde ocorreu o baile a algumas semanas atrás. Os sacerdotes cavalgavam calmos, não estavam com pressa. Eles iam pelas belas florestas onde tudo era mais bonito, as casas que haviam ali rodeadas de flores, às árvores que haviam plantado quando ainda eram pequeninos, tudo ali dava uma sensação de casa. Pois de certa forma é a casa deles.
— Acham que eles ainda vão estar aqui? — Mingi pergunta curioso enquanto arrumava suas mechas em seu diadema.
— Acho que sim. Me encontrei com Seonghwa ontem a noite, ele não me falou nada sobre ir embora. — Hongjoong falava enquanto olhava entre as árvores.
— Ainda anda se encontrando com ele? Pensei que vocês não estivessem se vendo a alguns dias. — Yeosang franziu o cenho enquanto olhava para o menino que cavalgava em sua frente.
— Nós dois apenas nos encontramos algumas vezes por semana, ontem foi um dos dias. Ele é muito ocupado, porém me dá carinho e amor e isso é incrível. — Hongjoong suspira apaixonado fazendo com que os três garotos que estavam ao seu lado gargalharem.
Assim eles seguiram até o local onde o castelo ficava localizado, mas eles estranharam ao ver que a grande estrutura não aparecia mesmo de tão perto, eles chegaram ao local e ficaram chocados ao ver que não existia nada ali, apenas um grande campo com dentes-de-leão.
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O dia havia finalmente acabado, mas não para aqueles sacerdotes. Eles continuavam em seus trabalhos apenas para tentarem esquecer sobre o acontecido de mais cedo, por quê diabos não existia nada lá? É possível um castelo tão gigante daquele se mover?! Eu creio que não.
Quatro demônios perambulavam por aí e resolveram que era hora de ir ver seus amados, eles começaram a subir a estrada que levava até o templo onde os sacerdotes estavam trabalhando. Eles subiram a estradas sorridentes e fazendo brincadeiras uns com os outros. Ao chegarem ao monte eles chamaram um dos guardas que haviam ali e pediram para que fossem chamar os sacerdotes, era uma visita de extrema importância.
Foi possível escutar os passos de uma pessoa correndo e se aproximando do grande portão que havia ali, o garoto ao chegar em frente ao templo suspirou ofegante e disse;
— Puta que pariu, eu achava que era algo mais importante! Vocês querem me matar de susto? — Hongjoong fala enquanto se apoiava com as mãos nos joelhos.
— Me perdoe gatinho, eu pensei que não falasse que era uma visita de importância, você não iria vir. Sei como é ocupado. — Seonghwa se aproxima do mais baixo e o abraça, levando alguns pequenos socos no peito ao fazer isso o que fez o maior se perguntar o que havia acontecido.
— Fomos ao castelo do baile. Não havia nada lá, o que porra vocês querem com a gente? — Hongjoong de livrou dos braços de Seonghwa enquanto se afastava um pouco e segurava o cabo de sua espada na cintura.
O clima pareceu pesar novamente, o sorriso que estava no rosto de Seonghwa desapareceu assim que o menor terminou sua fala, eles deveriam ser discretos, que o deus do fogo tenha piedade da alma desses pobres garotos.
[...]
Desculpa o capítulo ruim galera akjdkd, mas eu espero que vocês tenham gostado! Até sexta, se cuidem. — 🤍
