Taemin se aproximou da sala onde os meninos estavam conversando e abriu a porta assustando os garotos, o que fez o mais velho gargalhar e esquecer por um segundo do porquê está ali.
— Que susto, Tae! — exclamou Yunho com a mão no peito.
— Desculpe, eu precisava conversar com vocês. — Taemin se sentou ao lado de Seonghwa. — Chegou outra carta de Azyra hoje mais cedo, eles irão atacar. — o homem suspira triste.
— o que? Quer dizer que entraremos em guerra com Azyra?! Não podemos Taemin! — San falava enquanto franzia o cenho.
— Não é algo que possamos recusar San, essa é a melhor hora para acabar com ela, se não for agora esse pesadelo nunca vai acabar. — Taemin levou a mão o ombro de Seonghwa batendo de leve ali. — Saímos daqui a pouco, se preparem por favor.
— Não podemos fazer isso Taemin! Eu não vou entrar em guerra com Azyra. Você sabe mais do que ninguém que eu sou o rei daqui, é eu estou dizendo, não iremos entrar em guerra, Lee Taemin. — Seonghwa falou enquanto gesticulava bravo.
— Precisamos fazer isso Seong! É uma questão de paz para todos reinos, você mais do que ninguém sabe o porquê vamos fazer isso! Você sabe que ela matou seus pais e manipulou a todos para que acreditassem que eles haviam falecido num acidente! Você sabe, porra! — Taemin gritou enquanto apontava o dedo para Seonghwa. — Você pode ser o rei daqui, mas das tropas cuido eu, estamos em guerra com Azyra e isso não foi uma pergunta. — o homem saiu da sala batendo a porta com força.
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Seonghwa havia chegado em Azyra e foi diretamente procurar por Hongjoong que ao vê-lo mais velho se aproximando com o brasão dos inimigos franziu o cenho e se aproximou dele o puxando para uma parte da floresta onde ninguém poderia escutar a conversa.
— Você me enganou?! Seonghwa que merda! Você realmente me enganou? Usou todos os seus truques baratos só pra matar meu povo?! Não sei porque acreditei em você não sei o porquê eu ter acreditado em você! eu acreditei e olha está tudo uma merda! Eu perdi minha família por causa dos seus demônios! Está me ouvindo? Você matou mesmo que indiretamente minha família! — o garoto gritava enquanto gesticulava bravo, pequenas lágrimas caiam de seus olhos castanhos.
— Não fui eu! Eu juro joong eu não cheguei perto de Azyra desde de a última vez que vim te ver. Eu não matei essas pessoas! Eu juro meu amor, acredita em mim gatinho. — o maior puxa o garoto pela cintura o abraçando. — quando eu digo que entrego a ti cada átomo do meu corpo porque o amor que sinto por ti e da época que eu era estrela, não estou mentindo gatinho. Por favor, acredite em mim. Tu sabes que às vezes a lua tem formato de vírgula para mostrar que nem no infinito do universo nosso amor tem um ponto final. — o mais alto levava pequenos socos no peito e o menor entre eles tentava se soltar.
— Seonghwa, eu te peço. Não entre em guerra com Azyra, posso estar parecendo egoísta agora mas, por favor, faça isso por mim. — Hongjoong se afastou do peito do garoto e olhou em seus olhos sorrindo ao verem as pupilas dele dilatadas.
— Eu tentei, eu juro. Gatinho, você vai entender o motivo disso mais tarde okay? Eu prometo que te conto, mas eu preciso que você confie em mim. — Seonghwa beijou a testa de Hongjoong.
— Então me explique, estou escutando. Eu tenho tempo. — Hongjoong cruzou os braços esperando o mais alto começar a falar.
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Jongho se aproximou de Yeosang, que ao vê-lo ali franziu o cenho e se aproximou. Quando ele enxergou o brasão inimigo nas vestes do outro ele sentiu um sentimento horrivel pecorrer seu peito, Jongho estava brincando com ele.
— Você brincou comigo! — começou o menino batendo fraco no peito de Jongho. — Você mentiu pra mim, eu acreditei em todo os momentos em que você me fez juras de amor! — o garoto estava com um ar debochado enquanto falava. — Eu acreditei quando você falou que me amava! Porém eu tenho certeza que você não conhece a palavra amor, eu sempre te amei, mesmo sabendo que nunca foi recíproco mas gostaria de deixar claro que se fosse preciso te amaria outra vez até meu último suspiro. — Yeosang fala enquanto enxugava as poucas lágrimas que caiam de seus olhos vermelhos pelo choro recente, ele vai até o arco de Wooyoung para pegá-lo e ir embora dali o mais rápido possível, mas uma mão impede.
— Eu não menti! Eu realmente te amo Yeo, eu não menti nenhuma das vezes que eu me declarei! E nosso amor sempre foi recíproco, você sabe disso Yeo. Eu falava a verdade, quando disse que o mundo tem bilhões de pessoas e cada uma dela é uma constelação diferente, e que você é a única que eu me fascino, e a única que eu decidi me aventurar, e cá estou eu, completamente apaixonado por você, acredite em mim. — Jongho o segura pelo pescoço o puxando para um ósculo apaixonado deixando as pernas do sacerdote trêmulas. — e mesmo que isso não dure a eternidade. Saiba, que você é, e sempre será, o meu felizes para sempre. — Jongho completa encostando suas testas e deixando um pequeno selar em seus lábios, olhando com uma enorme admiração para o sacerdote.
— Jongho, não brinque comigo por favor. — o sacerdote falava com a voz trêmula. — não irei aguentar perder você em meio a essa guerra. — lágrimas desciam pelo rosto do rapaz.
— você não irá me perder meu amor, eu irei lutar ao seu lado na guerra, eu sei que você não precisa de proteção nas faço questão de te proteger. — Jongho fazia carinho nos cabelos de Yeosang.
A tarde chegou e com ela foi embora sua paz, houve um imprevisto, atacaram um dos acampamentos que os guerreiros de Azyra estavam escondidos. Ali eles tiveram a confirmação, A guerra realmente havia começado.
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Bom dia, boa tarde, boa noite! Gente eu esqueci de att ontem desculpa KQKSKS mas eu juro que não foi por querer!
explicação do porque o Yeo ter falado que o amor deles não era recíproco: Yeosang é uma pessoa muito insegura consigo mesmo, e a dor do luto o deixou ainda mais inseguro de perder as pessoas que ama!
por hoje é só! Até quinta-feira! se cuidem, e comam direitinho, amo vocês — 🤍
repostado e reescrito 18.07.2022.
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Hiraeth - seongjoong
Romance[ Trilogia: Povo da lua. Livro 01.] Azyra, um mundo cercado de mistério, que sobrevive com suas guerras infinitas. Um mundo féerico¹ onde oito almas gêmeas determinadas estão proibidas de permanecerem juntas. [feérico pertencente ao mundo da fanta...