[ Trilogia: Povo da lua. Livro 01.]
Azyra, um mundo cercado de mistério, que sobrevive com suas guerras
infinitas. Um mundo féerico¹ onde oito almas gêmeas determinadas estão proibidas de permanecerem juntas.
[feérico
pertencente ao mundo da fanta...
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Seonghwa não estranhou quando o senhor Taemin mandou que os chamassem para voltar ao reino do fogo, era normal que eles deveriam voltar. Então ele enviou uma mensagem de fogo para San, Jongho e Yunho, eles deveriam chegar no reino ainda hoje a noite.
Eles se despediram de seus amados e seguiram viagem até o castelo de fogo, acostumados com a paisagem avermelhada e escura, eles apenas seguiram viagem até o grande castelo. Assim que eles chegaram ao castelo foram se arrumar para ver o deus do fogo, eles se arrumaram e seguiram até a sala real onde ele estava esperando por eles.
A grande porta se abriu e eles entraram sendo guiados por Seonghwa que ia na frente como em todas as vezes, Taemin sorriu ao ver os garotos ali e se aproximou.
— Que bom ter vocês de volta meninos! Como foi lá em Azyra? — pergunta o homem abraçando Seonghwa.
— Foi normal senhor, fizemos o reconhecimento de campo, lá não existe nada além de uma vila com algumas pessoas e um templo com alguns guerreiros. — enunciou Yunho.
— Já falei que podem me chamar de Taemin, eu vi vocês crescerem! — Taemin sorriu e se aproximou de Yunho o abraçando também. — Vocês exalam um cheiro diferente, estão apaixonados? — brinca o homem deixando os meninos envergonhados, Taemin ao ver as bochechas coradas dos meninos gargalhou.
— Sei que não deveríamos ter feito isso, mas peço que não machuque eles! — San implorou para o homem.
— O que? Acha que eu sou esse tipo de pessoa? — Taemin franziu o cenho. — Eu não me importo com quem vocês flertam, isso não é problema meu. Vocês já são bem grandinhos para saberem o que fazem. — suspirou o homem se aproximando do seu trono se sentando.
— Mesmo se for um elfo da lua? Ainda não terá problema? — Jongho pergunta.
— Claro que não, não me importo com isso. Fico magoado sabendo que essa é a aparência que vocês têm de mim. — brincou o homem sorrindo. — Mas precisamos conversar sobre Azyra.
— Pode falar Tae. — San se aproxima do homem e se senta numa cadeira que tinha seu nome.
— Recebi uma carta de Azyra ontem, estão declarando guerra contra a gente. — Taemin suspirou profundamente levando uma das suas mãos até a testa.
— O quê? Não podemos aceitar! — Yunho exclama bravo.
— Queria poder não aceitar Yu, porém se não aceitar temo do que podemos perder. É uma questão importante, se recusar ela irá vir aqui e destruir todo meu reino como ela prometeu.
Eles suspeitaram que isso aconteceria então apenas concordaram e foram até seus aposentos se preparar para partirem em direção a Azyra em alguns dias.
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O primeiro ataque aconteceu, Yeosang lutava contra alguns homens enquanto levitava, Wooyoung lançava flechas em algumas bruxas do inimigo, Hongjoong lutava com uma espada enfeitiçada e mantinha tudo aquilo longe com Mingi.
Eles mataram todos aqueles seres indesejados e foram até a casa de sua ama, eles precisavam avisar ela para fugir, pois haveria guerra.
Eles chegaram em frente a casa e puderam ver a mulher ajoelhada e uma outra mulher segurando os longos cabelos de Ashil, a outra estava com um feitiço que não permitia que seu rosto fosse nada mais que um borrão, eles iam se aproximar porém a mulher puxou uma adaga de sua bainha e sussurrou algo para Ashil que arregalou os olhos, porém antes de abrir os olhos a adaga foi contra seu coração, a outra mulher rapidamente desapareceu deixando apenas Ashil segurada a adaga.
Hongjoong se aproximou da mulher chorando e acariciou o rosto dela, ele não conseguia enxergar direito pois as lágrimas deixavam sua visão turva.
— Ama, por favor, não vá. — Mingi chorava enquanto abraça a mão da mulher que aos poucos ficavam geladas.
— M-meus meninos, vocês foram ótimos filhos, eu finalmente irei me encontrar com seus pais e lhes contar que eles tiveram filhos maravilhosos e que eles estão bem e protegidos, eu sou tão orgulhosa de vocês. Por favor, vivam uma vida feliz. — a mulher falou dando seu último suspiro enquanto falava aquelas palavras.
Wooyoung caiu ajoelhado no chão enquanto levava as mãos até o rosto e chorava, eles estavam órfãos novamente, sua ama havia os deixado. Yeosang estava em estado choque, lágrimas rolavam pelo rosto bonito do rapaz. Hongjoong chorava soluçando contra o corpo agora sem vida da mulher.
— ERA PRA SER EU! — Gritou Hongjoong. — EU DEVERIA TER MORRIDO NO LUGAR DELA, porque você foi embora mãe, você prometeu que não iria nos deixar. — o menino soluçava enquanto chorava abraçando o corpo de sua ama.
Eles estavam desolados, Uma guerra não começa sem que alguém seja morto pelo inimigo, e escolheram Ashil por ser próxima dos meninos, a pessoa planejou tudo até nos mínimos detalhes.
Eles levaram o corpo sem vida e o deixaram em um lugar seguro, quando tudo acabasse iriam dar um verdadeiro velório para aquela que cuidou deles e literalmente deu a vida por eles, eles sempre serão agradecidos a Ashil, a bela mulher que cuidou de quatro bebês e os criou como seus filhos, os deuses estavam orgulhosos dela, descanse em paz Ashil, você merece esse descanso.
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O dia amanheceu novamente, e lá estava um Hongjoong sério e sem sorrisos, seus olhos ainda estavam vermelhos e cheios de dor. Wooyoung ajudava Hongjoong a comandar os guerreiros até o lugar onde aconteceria a primeira luta os guerreiros estavam bem armados e sendo postos em lugares escondidos, seria a emboscada perfeita, seja quem for que mexeu com eles, irá pagar com sua vida. Assim como fizeram com Ashil, iria morrer da pior forma possível. E que os deuses tenham pena dessa pobre alma, pois um coração envenenado pela vingança não tem pena da matança, seja ela contra quem for. Hongjoong, Wooyoung, Yeosang e Mingi estavam consumidos pela vingança, a mulher deveria pagar, e ela iria morrer tentando escapar.
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Perdão o capítulo curto, chorei tanto escrevendo esse capítulo que nao consegui escrever mais que isso KSKKD mas enfim, a partir desse cap, entramos oficialmente na reta final de hiraeth! por hoje é só! Até quinta-feira, se cuidem por favor. — 🤍
